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"O amor é isso: Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço". Mário Quintana
domingo, 9 de abril de 2017
sábado, 8 de abril de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
REGRAS DA VIDA
O bem
viver, isto é, o viver inserido no meio social, com equilíbrio, acolhimento,
amizade e ajuda mútua, precisa ser fundamentalmente baseado na ética de na
moral. A ética rima com o respeito à liberdade, à integridade (corpo e alma) do
outro... A moral com o comportamento coletivo, com o respeito às leis, às
regras de conduta adotadas pela sociedade.
A Érica
é mais rígida. A moral, maleável, pois condiz com a evolução histórica,
cultural e religiosa da sociedade. Tudo é relativo, tudo é mutável, nos limites
da essência e da ética. A ética é o parâmetro primeiro.
Se
pensarmos em regras básicas para a vida, é difícil chegar os a um consenso.
Cada um terá uma solução, uma opinião, uma verdade, a partir das premissas
(histórico) de cada um. Permanecem as regras fundamentais já citadas: a ética e
a moral.
Mas, é
possível sugestões de posturas, isto é, atitudes que deveriam ser tomadas, ou
que não deveriam ser tomadas, em determinados momentos da vida. Por exemplo: em
momentos de euforia, em situações de desgaste ou irritação ou em condições de
tristeza ou abatimento. O que fazer?
Quando
se está feliz, entusiasmado, eufórico, não se deve fazer promessas. As
promessas devem ser cumpridas. Na euforia, há uma perda do foco, uma alienação,
um desligamento da realidade. As promessas feitas geram um comprometimento e
uma expectativa na pessoa a aquém a promessa foi feita. Gera uma
responsabilidade. Não cumpri-la ou mesmo dela se esquecer é uma grande
injustiça para com o outro. Portanto, só se faz promessas em condições de normalidade
racional e pés no chão. Os políticos precisam aprender essa lição.
Na
Irritação não se deve responder. As ofensas, as acusações, as injúrias, as
maledicências machucam muito, causam dor, desespero e geram o impulso de ação
imediata, pois não “se deve levar desaforos para casa”. Levando-se em contra
que “... na guerra todos perdem e na paz todos ganham”, as respostas devem ser
sempre dadas no instante seguinte. Todo o diálogo, mesmo aqueles corretivos de
injustiças, feito longe do calor da discussão, tende a ser mais proveitoso,
mais realista e muito mais produtivo para correção das ofensas, das acusações e
das maledicências. É bom pensar nisso.
Assim,
também, com as decisões importantes na vida que devem ser tomadas em condições
de normalidade, sem euforia, sem irritação e sem tristeza. Cabeça fria, sem impulsos, sem rompantes,
Muitas decisões, como a saída do emprego,
a mudança de cidade, o fim de um relacionamento, o investimento das
economias de anos num empreendimento, devem ser tomadas com absoluta
consciência da realidade, com primazia da ração e com os pés definitivamente no
chão. Muitos são os caminhos sem volta.
Claro
que alguém já disse: “Tentar não
significa que se vai conseguir. Mas todos que conseguiram foi porque tentaram”.
Mas é preciso maturidade, equilíbrio
emocional, visão, missão e razão clara.
Então,
vai dar certo...
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terça-feira, 4 de abril de 2017
O AMANHECER E AS LÁGRIMAS DA INCERTEZA
O
amanhecer é sempre lindo, ainda que em tempos de céu nublado. O sol é fiel, pois
mesmo estando fechado o tempo, temos ter a certeza absoluta que ele lá está.
É algo semelhante ao amigo verdadeiro.
É muito
gratificante, por exemplo, alguém em viagem, após uma noite de descanso e de
recuperação dos desgastes inerentes à viagem, abrir a janela do hotel e
contemplar a paisagem, que logo em seguida será visitada, tornando a viagem
realmente inesquecível. Assim acontece com os viajantes com destino às praias, às
montanhas, aos sítios históricos.
O
amanhecer é maravilhoso quando se tem um Deus para agradecer (pois tem gente
que não aceita Deus), tem um amor para viver, tem um objetivo para buscar, tem
um horizonte para caminhar em direção a ele.
O
amanhecer é especial, muito especial, para quem vive situações de incertezas,
de dor e de sofrimento. É especial por que não deixa de ser regado de lágrimas.
Lágrimas
da incerteza para quem espera um diagnóstico de câncer, por exemplo. Este
câncer evolui lentamente, corroendo-lhe principalmente o ânimo de luta. A cada
amanhecer a perspectiva de luta intensa que lhe escapa do controle.
Lágrimas
da incerteza para quem perdeu o emprego. Ao ouvir as notícias da manhã, elas
estão carregadas de pessimismo, pois a crise se agrava cada vez mais. Isso dói
e dói muito.
Lágrimas
da incerteza para uma mãe que pouco ou nada tem para comer e pensa nos filhos.
Ainda bem que o filho caçula lhe suga o peito. Mas até quando?
Lágrimas
da incerteza para quem está à espera do inicio de um tratamento médico pelo
Sistema Único de Saúde. Mas a chamada não vem, como não veio ontem e não virá
amanhã...
Lágrimas
da incerteza de uma esposa vilipendiada desde sempre pelo marido violento e
machista. Ela sem a coragem suficiente para denunciar os mal tratos, tem sua
rotina transformada em continuado martírio.
Lágrimas
da incerteza de uma criança vitimizada por pais, padrastos, irmãos,
meio-irmãos, tios... Dia após dia... Dor após dor... Amanhecer após
amanhecer... Anoitecer após anoitecer... Lágrimas após lágrimas...
Lágrimas
da incerteza para os sofredores anônimos, envergonhados, que não se manifestam
e preferem o silêncio à execração pública, a comparação com os verdadeiros
vagabundos que vivem da caridade alheia. É a pobreza envergonhada.
Sim, o
amanhecer é lindo, simbólico, místico... Mas, o amanhecer não muda a realidade
das pessoas. Os otimistas continuarão otimistas e cada vez mais românticos...
As redes sociais mostram isso. Os pessimistas permanecerão pessimistas. Estes
terão de lutar muito para reverter seus quadros, antes que as lágrimas,
lágrimas, se transformem em lágrimas de sangue...
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segunda-feira, 3 de abril de 2017
O BOM E O BELO
O bom e
o belo, que também se vinculam ao verdadeiro e ao útil, abrem um leque enorme
de considerações, desde os primórdios da filosofia até a atualidade e suas
projeções para o futuro.
Nossas
considerações serão limitadas. O espaço é pequeno... Fixaremo-nos um pouco na
questão do bom e do belo. Noções que devem ser apresentadas à criança já nos
primeiros anos de suas atividades escolares.
Segundo
Eugenio Mussak, “...o bom está
relacionado à construção da moral, da ética e da compaixão”. Valores
essenciais para uma equilibrada convivência humana. A convivência jamais deve
ser ensinada tem como o base o “ter”, sendo cada um como o centro das relações
sociais. É fundamental a noção de quem ninguém sobrevive isoladamente. Deve
haver uma inter-relação, uma interdependência. Todos necessitam de todos, desde
o nascer.até o morrer. E no meio do caminho, então nem se fala.
O belo
se comunica diretamente com o espírito com a alma, através da arte, da música,
das artes enfim. Não resta dúvida que o belo é uma espécie de comunicação com o
divino, com a espiritualidade e com a religiosidade, com o transcendente. O fim
último do belo é o amor e o amor torna tudo muito bonito, belo. Há uma simbiose
entrenó belo e amor e vice-versa.
Entretanto,
tais noções, tais ideias não são introjetadas de graça, pelo ser humano. É
preciso que ele passe por um processo educativo, exatamente durante o seu
processo de crescimento, de inter-relação, de educação, de amadurecimento. O
ambiente é muito importante. Numa situação de sofrimento, de tristeza, de
tragédia ou de des-educação, o bom e o belo fatalmente irão para um segundo ou
terceiro planos.
Em
situações de crises generalizadas também. Ninguém vai se preocupar com o bom
(irmão gêmeo da moral) e com o belo (coisas do espírito) Se há desemprego e
preocupações com o quê se vai alimentar hoje ou amanhã; Responsabilidade dos
políticos.
Quem
sabe ver mais a bondade que a maldade, mais a beleza que a feiura, caminha para
o equilíbrio emocional e a maturidade e isso vai influenciar de forma decisiva
o equilíbrio pessoal e social. Do contrário, isto é, com a falta de equilíbrio,
é fácil perceber os reflexos na sociedade: violência, incredulidade,
religiosidade supérflua, banalização, corrupção, desmandos de toda ordem. E
fundamentalismos exacerbados (religioso, político, ideológico) Desengano...
Desinteresse... Apatia... Desesperança... Sofrimentos...
A
educação tem parte nisso tudo. A grande mídia (televisiva), a serviço da elite
dominante e política, também. Para sobrepor ao bom, e ao belo surgem a falsa
busca pela verdade (alienação) e o conceito do útil. O mundo atual é
utilitário, consumista, frio, egoísta...
Alguns
intelectuais lutam por sobreviver neste marasmo tentando aproveitar as brechas
que a mídia oferece e passar às pessoas rudimentos desses fundamentais conceitos.
Tarefa inglória. Que Deus os abençoe.
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domingo, 2 de abril de 2017
A SEMIÓTICA, A LIDERANÇA E O FUTURO
A
semiótica é a ciência que estuda o ocorrência dos signos (sinas) na vida
social, a partir dos indivíduos. A palavra origina-se da raiz grega “semeion”,
que dá a ideia exatamente de “signo”. Portanto, dessa origem temos “semiotiké”,
a arte dos sinais.
É uma
área de conhecimento que vem desde os primórdios da humanidade, caminhando lado
a lado com filosofia, a mãe de todos os conhecimentos, de todas as ciências. Não
é uma ciência nova. Ela está sim, sendo cada vez mais estudada e reinventada em
função das novas exigências da comunicação da comunicabilidade nesse mundo cada
vez mais veloz, com tantas novas formas de inter-relacionamentos.
A
semiótica se preocupa com os signos e
todas as linguagens que são sentido à comunicabilidade desses signos no micro-mundo
social, zs pessoas próximas uma das outras, mas também a comunicação global,
que não existe mais barreiras nos inter-relacionamentos. Também é conhecida, com
algumas restrições, como “semiologia”
Hoje em
dia estão ligados à semiótica os estudantes, professores e profissionais
ligados à educação, à psicologia sócia, à comunicação e áreas afins das
relações humanas.
Nomes
importantes da Semiótica, ao longo da História, fontes de pesquias dos
interessados, são os seguintes:
John
Locke (1632-1704), um dos primeiros a usar modernamente o termo;
Charles
Sanders Peirce ( 1839-1914)
Ferdinand
de Saussure ( 1859-1913)
Louis
Hjelmslev (1899-1965)
Umberto
Eco (1932-1916)
Por que
é importante a semiótica? Porque ela trata de juma característica
fundamentalmente humana que a comunicação nas suas mais diversas formas, com
ênfase nos significados que as pessoas, a partir de condições meramente
individuais dão as coisas de seu entorno. Apesar dessa individualidade as ciências
humanas procuram sistematizar e procurar uma base mínima de consenso no formato
dessa comunicabilidade, exatamente como fizeram os estudiosos citados acima.
O tema
é complexo, alguns aspectos mais simples chama a atenção. Quem ocupa funções de
lideranças, quem tem a responsabilidade de formar opiniões e de conduzir grupos
humanos por determinados caminhos, se estiverem preparados e com conhecimento
de semiótica, terá o dom de compreender melhor os significados que as pessoas
dão às coisas, outras pessoas e ideias, e melhor poderá compreendê-las. A
melhor liderança é aquela baseada no serviço. E melhor serve aquele que melhor
compreende.
A literatura
a respeito não é abundante, porque é específica e direcionada a um publico bem
específico. Vale o interesse. Valem os cursos de especialização. Vale o foco.
Tudo está em constante, plena e célere transformação. Os signos e os
significados também. Daqui a um tempo, não sabemos se curto ou longo, toda a
comunicação estará mudança, como os empregos, os relacionamentos e as formas e
ver o mundo.
Quem
viver verá.
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sábado, 1 de abril de 2017
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