É tempo
de pensar diferente. Estamos nos referindo à dicotomia política entre esquerda
e direita.
Uns
dizem que q esquerda acabou... E faz tempo! Desde a queda do muro de Berlim, em
l989. A partir de então a direita vem dominando o cenário político em todos os
lugares.
O que é
“direita”? E o que é ”esquerda”?
A direita
congrega os partidos políticos mais conservadores. As pessoas de direita são as
donas do poder, tanto do poder político quanto do poder econômico. Esta
concepção surgiu na Revolução Francesa. Naquela época as pessoas que não
queriam perder os privilégios vindos da monarquia, naturalmente se alinhavam à
direita e formavam partidos com essa ideologia para defenderem seus interesses.
No
contraponto, as pessoas que sonhavam por uma vida melhor, com mais dignidade,
com mais direitos sociais, econômicos e políticos, passavam a se alinhar à
esquerda. Mas foi com o Marxismo que a esquerda se politizou de fato, pois foi
essa ideologia que fomentou no mundo inteiro o Socialismo, como caminho para se
atingir o Comunismo, situação em que as diferenças sociais deveriam
desaparecer.
Mas
nada disso aconteceu. O Socialismo tornou-se vigoroso durante o Século XX, mas
desapareceu com o seu fracasso na União Soviética. E como uma onda (ou tsunami)
foi se desmantelando mundo a fora, desamparando das classes sociais
empobrecidas que depositavam nessa ideologia fundadas esperanças de uma vida
melhor.
Fenômeno
recente, o Partido dos Trabalhadores, surgiu no Brasil como uma luz no fim do
túnel. Adotando um discurso de esquerda, mas sem representar profundamente as
ideias e os ideais da esquerda tradicional, o PT faliu na mesma velocidade como
surgiu. Não co seguiu sobreviver aos encantos do poder.
Essa
discussão vai longe. E a verdade é que a direita continua dominando,
defendendo, é claro, os interesses dos conservadores, os donos do poder. A desigualdade continua, o descompasso entre
discurso e prática, também, deixando os excluídos cada vez mais excluídos.
A
grande verdade, é que se a pregação da direita indica o desaparecimento da
esquerda, porque seus representantes são iletrados, incultos e até ágrafos (não
sabem escrever), a direita também deve desaparecer por sua arrogância,
pedantismo, autoritarismo e desprezo pelos excluídos.
É
preciso uma nova ordem, uma nova classe política, uma nova ideologia que tenha
como centro de suas atenções o ser humano. Podemos chamá-la de “humanismo”,
“gentismo”, “socialismo humanizado”, “capitalismo humanizado”, ou qualquer ou
denominação, desde que indique a pessoa humana e a sua dignidade como centro.
Todo o
processo político deve ser desconstruído e reconstruído em base humanas, não
humanitárias (sinônimos de ajuda, caridade, esmola, enfim, manutenção do status
quo). É possível até resgatar o socialismo cristão. Mas isso pode ser um
retrocesso.
Nada de
combater empresários, latifundiários e outros membros da elite conservadora.
Nada, também, de achar que só essa gente sabe pensar corretamente. Vamos buscar uma transformação, via educação,
no modo de pensar e de fazer política. Acabar com a corrupção e com a política
de carreira. Buscar a honestidade e a valorização humana.
Portanto,
buscar a utopia e começar tudo de novo, sob a bandeira da dignidade humana. Sem
os políticos da esquerda, muito menos os da direita.
Imagem:
Google
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