quarta-feira, 5 de abril de 2017

REGRAS DA VIDA


O bem viver, isto é, o viver inserido no meio social, com equilíbrio, acolhimento, amizade e ajuda mútua, precisa ser fundamentalmente baseado na ética de na moral. A ética rima com o respeito à liberdade, à integridade (corpo e alma) do outro... A moral com o comportamento coletivo, com o respeito às leis, às regras de conduta adotadas pela sociedade.

A Érica é mais rígida. A moral, maleável, pois condiz com a evolução histórica, cultural e religiosa da sociedade. Tudo é relativo, tudo é mutável, nos limites da essência e da ética. A ética é o parâmetro primeiro.

Se pensarmos em regras básicas para a vida, é difícil chegar os a um consenso. Cada um terá uma solução, uma opinião, uma verdade, a partir das premissas (histórico) de cada um. Permanecem as regras fundamentais já citadas: a ética e a moral.

Mas, é possível sugestões de posturas, isto é, atitudes que deveriam ser tomadas, ou que não deveriam ser tomadas, em determinados momentos da vida. Por exemplo: em momentos de euforia, em situações de desgaste ou irritação ou em condições de tristeza ou abatimento. O que fazer?

Quando se está feliz, entusiasmado, eufórico, não se deve fazer promessas. As promessas devem ser cumpridas. Na euforia, há uma perda do foco, uma alienação, um desligamento da realidade. As promessas feitas geram um comprometimento e uma expectativa na pessoa a aquém a promessa foi feita. Gera uma responsabilidade. Não cumpri-la ou mesmo dela se esquecer é uma grande injustiça para com o outro. Portanto, só se faz promessas em condições de normalidade racional e pés no chão. Os políticos precisam aprender essa lição.

Na Irritação não se deve responder. As ofensas, as acusações, as injúrias, as maledicências machucam muito, causam dor, desespero e geram o impulso de ação imediata, pois não “se deve levar desaforos para casa”. Levando-se em contra que “... na guerra todos perdem e na paz todos ganham”, as respostas devem ser sempre dadas no instante seguinte. Todo o diálogo, mesmo aqueles corretivos de injustiças, feito longe do calor da discussão, tende a ser mais proveitoso, mais realista e muito mais produtivo para correção das ofensas, das acusações e das maledicências. É bom pensar nisso.

Assim, também, com as decisões importantes na vida que devem ser tomadas em condições de normalidade, sem euforia, sem irritação e sem tristeza.  Cabeça fria, sem impulsos, sem rompantes, Muitas decisões, como a saída do emprego,  a mudança de cidade, o fim de um relacionamento, o investimento das economias de anos num empreendimento, devem ser tomadas com absoluta consciência da realidade, com primazia da ração e com os pés definitivamente no chão. Muitos são os caminhos sem volta.

Claro que alguém já disse: “Tentar não significa que se vai conseguir. Mas todos que conseguiram foi porque tentaram”.  Mas é preciso maturidade, equilíbrio emocional, visão, missão e razão clara.

Então, vai dar certo...



Imagem: Google

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