terça-feira, 30 de maio de 2017

FOLLOW-UP

A tradução dessa expressão da língua inglesa para a língua portuguesa é acompanhamento. E é muito utilizada nas áreas comercial, relações públicas, comunicação em geral.

É uma expressão pequena, mas envolve um grande processo de avaliação, que se inicia com o input, isto é o passo inicial de algo, pode ser uma venda, um comunicado, o inicio de um relacionamento comercial e o acompanhamento da evolução dos acontecimentos, até o resultado final (se é que nesses termos o final existe), que é a sonhada fidelização.

É necessária uma estrutura muito bem montada, que deve começar pela cultura da empresa voltada para a satisfação do cliente. Depois a capacitação do material humano, em consonância com a cultura da empresa. Pois o follow-up, é lógico, se dá por mãos humanas. É importante o suporte empresarial para dar tranquilidade ao profissional no diálogo com o cliente, em caso, principalmente de alguma reclamação deste.

E se follow-up é uma ferramenta de sucesso para as empresas e os profissionais, é, também, uma ferramenta essencial nas relações humanas em qualquer nível, com destaque às relações de amizade.

Pensando bem, o follow-up já acontece em algumas situações do cotidiano: os pais que acompanham is filhos na escola, os namorados que se acompanham em suas andanças, os casados e aqueles com relacionamento sério. É natural e não manifestação de ciúme. E os amigos também, sem a “pegação” no pé!

Assim é que no campo da amizade o follow-up é, também, muito importante. Isso para não incorrer no risco que o Pe. Fábio de Melo avisa: “É quando perder todas as suas utilidades que você saberá que o ama de verdade”.

No meio econômico é fato que para recuperar um cliente perdido gasta-se cinco vezes mais que para conquistar um cliente novo. No âmbito das amizades este “gasto” é muito maior. Ou melhor, uma amizade perdida, por desinteresse, jamais é recuperada. E mesmo que volte nunca mais será a mesma.

O Professor Marins fala em “não em satisfazer o cliente, mas surpreender o cliente”... Com atenção redobrada, com contatos frequentes, com o “estar à disposição”. Que tal tomar com os amigos a mesma atitude. Quem sabe se chega num momento crucial da vida dele e o que ele realmente deseja é um ombro amigo e ouvidos dispostos a compartilhar um pouco de tempo.

Portanto, nada custa não esquecer os amigos. Um telefonema, uma mensagem, um recado, uma visita oportuna. O importante é não esperar em demasia esse momento oportuno. Follow-up...

De repente já é muito tarde e a noite do esquecimento chegou.



Imagem: Google

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