quarta-feira, 16 de agosto de 2017

PODE UMA PESSOA DISTANTE CAUSAR DOENÇA EM OUTRA?


Pode um pai ser responsável pela doença da filha?
Pode uma filha ser responsável pela doença do pai?
Assim uma mãe?
Assim um amigo?
Assim um inimigo?
Um ou uma colega de trabalho?

Doenças de fundo como Câncer, Alzheimer, Parkinson, Demências, Degenerações e outras tantas...

Impossível! Doenças de fundo, como essas atingem os organismos por programação ou mutações genéticas. Não há uma busca na rede de relacionamentos de pessoas predispostas a desejar, ainda que inconscientemente o mal dessa pessoa. E a doença seria transmitida por “osmose”. Não dá para acreditar em sã consciência.

E a inveja? Muitos pensam que a inveja seja uma fonte de desejos maus à pessoa invejada. Nada disso. Leandro Karnal, respeitado pensador contemporâneo, diz que a inveja “causa uma profunda dor na pessoa invejosa”. Portanto, não na invejada. A inveja não tem efeito nenhum, a não ser na própria pessoa invejosa.

Agora, quem acusa uma pessoa de causar doença em outra é dotada de mentalidade pueril, tacanha, retrógada, atrasada e sente um prazer mórbido em causar tristeza naquela pessoa. Então cabe à pessoa que está sendo acusada de aprender a lidar com a situação. Ter a maturidade, o discernimento, o conhecimento que isso é impossível. E começar por não discutir, porque os medíocres não se convencem facilmente. Merecem desprezo. Talvez a resposta seja: “estou cuidando disso”. Ela fica com o seu prazer mórbido, mesquinho e a pessoa acusada sublima, pois isso não acontece de fato.

O Pe. Fábio de Melo ensina a “reconciliação com o passado”. O passado pode ser um peso se ele continua presente. Mas passado é passado. Um rio não passa pela mesma ponte duas vezes. Ele aprende.... Uma vez aprendido, problema resolvido. Assim a vida. Nada de infantilismo, de acreditar em crendices, em lendas, em místicas, em mitos. Reconciliar com o passado é aceitar o fato, uma vez que ele é definitivo na vida, não há como mudá-lo. A água já passou sob a ponte, contornando todos os obstáculos.

Uma reflexão sobre a doença instalada no corpo de uma pessoa. Ela também é um fato. O doente tem que procurar ajuda médica e não “quem” ou “quens” a causou. A medicina não se preocupa com isso, pois isso não existe! Já pensou se um doente de dengue desejar saber quem o mosquito picou para lhe transmitir a doença? Simplesmente digna de risos! E que balbúrdia seria!

As DSTs são transmitidas se o uso de preservativo não acontecer... E outras  classificadas como contagiosas.

Uma mãe aidética pode transmitir, via aleitamento, a AIDS para seu filho. Por isso está proibida de amamentar. E existe grandes possibilidades de o filho nascer sadio. A natureza é sabia. Alguém com tuberculose pode transmitir o bacilo para seus circundantes, por isso o isolamento.

Agora, achar que o estilo de vida de uma pessoa pode gerar câncer em outra.... É muita mesquinharia. Mentalidade doente, mórbida mesmo!

Com certeza há coisas mais importantes a serem feitas. E pular por cima dessas opiniões.



Imagem: Google

terça-feira, 15 de agosto de 2017

DECISÕES SALOMÔNICAS


São decisões justas que fazem lembrar o Rei Salomão, símbolo da justiça perfeita, oriunda de uma sabedoria profunda, inspirada por Deus. Salomão foi Rei de Israel na Antiguidade. Era filho de Davi e Betsabá, e seu sucessor. Diz a Bíblia que Deus o levou em consideração, pois instado sobre seus desejos, Salomão preferiu simplesmente a Sabedoria por poder governar com justiça seu povo. Governou Israel por 40 anos, de 966 aC a 926 Ac. Organizou o Reino, celebrou grandes tratados, construiu templos, o principal deles o Templo de Jerusalém, também conhecido como Templo de Salomão.

Porém, a sua política social gerou, com pesados impostos gerou descontentamentos e o cisma que ocorreu após a sua morte, isto é a separação das 12 tribos hebraicas em dois reinos, Israel e Judá.

Israel reunia as 10 tribos do Norte e tinha por capital Samaria, e governado pelo fiel escudeiro de Salomão chamado Jeroboão. Já o reino de Judá era formado por duas tribos do Sul, com capital em Jerusalém governado por seu filho Roboão. A divisão favoreceu a invasão estrangeira. O rei babilônico Nabucodonosor, dominou a região levando os hebreus para a Babilônia, período que ficou conhecido, o cativeiro da Babilônia.

Os persas conquistaram o Império Babilônico e permitiram a volta dos hebreus para a palestina. Em seguida a Palestina foi dominada por Alexandre Magno da Macedônia, e depois pelos Romanos que destruíram o templo de Jerusalém, provocando a revolta dos Hebreus. O movimento foi reprimido e os hebreus expulsos da Palestina, provocando sua dispersão pelo mundo, que ficou conhecido como Diáspora.

Há o episódio narrado da Bíblia, quando duas mulheres foram até Salomão para resolver o impasse da definição de quem era a mãe da criança. Salomão mandou cortar a criança ao meio e entregar a cada uma a metade. Uma delas preferiu o filho e entregue a mãe usurpadora. Então Salomão mandou entregar a esta a criança viva, pois a mãe de verdade prefere seu filho vivo. Este episódio ganhou fama e correu o reino, aumentando ainda mais o respeito dos súditos pelo seu rei.

Porém, não é fácil uma decisão salomônica. Requer, antes de tudo maturidade, ter sido experimentado nas dificuldades da vida, como o ferro que passa pelo calor do fogo. Leitura, muita leitura, especialmente dos clássicos da literatura, enfim ter conteúdo humano e humanitário.

Muitas vezes o conhecimento cumulativo, quantitativo, não qualitativo, pode não trazer sabedoria. Nesse sentido, vale mais a experiência de um matuto que contempla o horizonte, percebendo a dança das aves e sabe se vai chover ou não. Chama o filho e lhe ensina essas observações, recomendando-lhe prudência, providências e cuidados.

A sabedoria salomônica é calma, sem pressa, avalia todas as condicionantes de uma decisão que pode ser fundamental para vida presente e futura.


Salomão precisa ser revisitado... Sempre.


Imagem: Google

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A FRIEZA COMO ESTRATÉGIA DE LUTA


Não falaremos daquele sentimento frio que desumaniza as pessoas, e as torna indesejável em qualquer relacionamento.

A frieza como estratégia de luta tem a ver com o autocontrole, com o uso da razão, em situações de risco, de emergência, de iminência, onde  emoção mais prejudica do que ajuda.

Muitas situações da vida exigem frieza. Muitas decisões precisam ser tomadas, decisões que são definitivas. Decisões que não devem ser tomadas no afogadilho, na precipitação. É preciso frieza.

A frieza, a racionalidade, visa avaliar todos os ângulos da situação e as consequências, não raras irreversíveis. Portanto, decisões que são passos definitivos.

Praticamente todos os profissionais vivem, em algum momento, situações de tomada de decisões estratégicas, que podem até comprometer suas carreiras. A frieza precisa falar bem alto.

Mães e pais estão sujeitos às emergências em relação aos filhos, iminências de acidentes ou mesmo de doenças, febre alta ou situações de dores inexplicáveis, infecções especialmente de garganta que fazem os pequenos sofrerem muito. As decisões precisam ser tomadas com rapidez, mas com frieza.

Motoristas, motoristas de carretas, condutores de ônibus... Estes com muitas vidas sob sua responsabilidade. Eles convivem no cotidiano com situações de decisões rápidas, mas nada de precipitação, de ações impensadas. A frieza precisa fazer parte da estratégia.

E os médicos? O que dizer? Mais do que nunca a frieza para preservar a vida. E eles estão preparados para isso.

Os professores, que hoje são vilipendiados, ofendidos, menosprezados, de repente se vêm na situação de tomar uma decisão, sob o risco de perder totalmente a autoridade sobre a sala. E todos ficam esperando a decisão a ser tomada. Muita frieza, sangue frio e racionalidade. Mesmo porque no sistema educacional o empoderamento dos alunos acontece em detrimento da autoridade do professor. Há que haver o equilíbrio e um mínimo de autoridade precisa ser preservada.

Nem sempre é possível manter a frieza. Somos humanos e temos sangue quente. Mas não se pode esquecer que manter a razão em primeiro plano é uma estratégia de luta pela vida. Frieza é fundamental.

Pessoas racionais, frias, calculistas, não ao extremo, conseguem o equilíbrio necessário para as decisões importantes da vida.

Porém, resta o alerta: a frieza não deve ser o componente mais importante nos relacionamentos, por exemplo. Os relacionamentos devem ser ao nível do humano, com as características do humano: acolhimento, compreensão, respeito, amizade sincera.

A vida é assim...



Imagem: Google

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O POPULISMO

Antes de considerar o Populismo na atualidade, torna-se necessário um pequeno recuo na História, especialmente da América Latina, o que inclui necessariamente o Brasil.

Já a partir dos anos 20 vão ascendendo ao poder na América Latina líderes carismáticos que procuraram uma aproximação com as massas populacionais mais pobres, oferecendo-lhes vários tipos de assistências, com discursos inflamados de esperanças e redenção, principalmente econômica.

O populismo, então, vai se caracterizando por uma cooptação das massas populares aos projetos pessoais dos caudilhos, ditadores e líderes carismáticos.  Esse momento coincide com a expansão do rádio, o que facilita a comunicação. Todo mundo procurar adquirir o seu rádio de pilha ou movido à bateria, justamente para ouvir as notícias das cidades e os discursos dos políticos. Portanto, o Populismo dispensa os intermediários, pois a comunicação se faz no corpo a corpo, no contato direto.

Sim, o Populismo dispensa também instituições e organizações políticas, como partidos e sindicatos, que vêm essa estratégia com maus olhos, não havendo, portanto, compromisso do Populismo com a Esquerda ou com a Direita. Não há uma ideologia específica no Populismo, a não ser mesmo o apoio quase incondicional das massas populares aos seus líderes.

Getúlio Vargas no Brasil, Juan Domingos Perón na Argentina e Lázaro Cárdenas no México, são exemplos eloquentes de ação Populista. Este movimento perdurou até os inicios da década de 1970, mas suas raízes permanecem até hoje, atraindo e enfeitiçando os políticos.

O Populismo hoje tanto pode ser velado e quase imperceptível ou escancarado nas falas e ações dos políticos de hoje.

As ações governamentais de ajuda às massas populares, com programas assistências a custo do erário púbico são Populistas e visam projetos de permanência ou retorno ao poder de líderes ou grupos políticos.

Perceber esses movimentos, antes de adquirir um certo asco em relação à política e aos políticos, requer maturidade e conhecimento. Uma ação Populista que custa as massas populares compreenderem é a falência da educação. Um povo deseducado não vai cobrar os políticos de suas promessas e desacreditá-los nas urnas. É uma ação populista imperceptível.

Todos se enojam com os discursos, com as falas dos parlamentares aos microfones quando acontecem as votações transmitidas ao vivo. Populismo puro e latente.

A política, como ciência do bem comum vai muito além disso. Vai muito além das ideologias baratas dos Partidos de ocasião. Vai muito além do discurso vazio.



Imagem: Google

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

ENTRE O PLANTAR E O COLHER...

Viver é como cultivar um jardim ou um pomar. Ou mesmo plantar um vazo, ou construir uma horta.

É sabido que a vida se apresenta em fases, cada uma com suas características especiais, que vão construindo o caráter das pessoas e as tornando especiais, únicas.

Quando nascem as pessoas são um projeto divino, filosoficamente uma espécie de “vir a ser”, tendo como fundamento todo um histórico genético e emocional, formado pelas premissas familiares, a cultura, o ambiente familiar e todo o processo de gestação, se foi calmo ou tumultuado. Acrescente-se a tudo isso o pré-natal, se foi bem feito ou não. As emoções da mãe se comunicam diretamente com o feto, principalmente as angústias e preocupações cotidianas.

Toda essa carga emocional vai se refletir ao longo da vida. As pessoas precisam estar preparadas para, primeiro tomar consciência dessa realidade e, em segundo lugar, tomar as providências buscando o equilíbrio emocional para atingir o mais rápido possível a maturidade, fugindo do infantilismo que pode prejudicar definitivamente o viver de cada um.

Só uma pessoa equilibrada pode preparar um jardim em sua vida. Pois saberá plantar, isto e, fazer as escolhas certas, planejando o seu futuro. A espera deve ser inquieta, não acomodada, mas ativa, que rima com o “regar”, que por sua vez rima com estudos, com buscas, leituras, prospecção de mercado de trabalho e profissionalização.

Nada de antecipar etapas. Nada de precipitação. A colheita antes do tempo diminui a qualidade dos frutos. E muitas colheitas são irreversíveis e matam definitivamente as plantas. Será preciso recomeçar, com todos os desgastes de um reinicio a partir do marco zero.

No decorrer da vida, enquanto o jardim, o pomar, a horta, o vazo, se reciclam, há momentos de esperas. Paciência, na medida certa, paciência ativa, inquieta, com leituras e buscas. Buscas por relacionamentos construtivos, orientadores.

Nada de viver por viver. Nada de aventuras e riscos. A vida como os jardins tem seu ciclo. De repente a terra se esgota e as plantas perdem o viço e deixam de produzir com a mesma intensidade. A vida também....

O corpo enfraquece, a doença chega. Se ele está forte, resiste. Caso contrário traz a perspectiva da dor e do sofrimento. É a consciência da dura realidade de quem não planejou devidamente o seu jardim.

Vivamos enquanto é tempo!



Imagem: Google

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

A DOENÇA DEMOCRATIZA

Muito se fala hoje em democracia, agora que os meios de comunicação de massa, somando-se à internet estão facilitando enormemente o acesso à informação, inclusive dos mandos e desmandos políticos.

Claro que o populismo, um dos desvios naturais da democracia política, faz com que a igualdade democrática seja elevada ao primeiro plano. O populismo é a arte de enganar com discursos inflamados. E é, também, uma forma de cooptar o povo, especialmente aquela parcela inculta. Cooptar é atrair para o seu lado.

Mas isso não vem ao caso. Acontece que quem frequenta por necessidade de saúde os “Pronto Atendimentos” dos hospitais e lá permanecem por longas horas, sujeitas as vicissitudes do frio e da fome, além da dor, da ansiedade, do medo, da falta de perspectiva, com um pouco de argúcia ainda pode observar os movimentos, as entradas e saídas das pessoas, com os mesmos sentimentos e com as mesmas ansiedades.

Há um sentimento de igualdade, não importando as origens, as classes sociais, as perspectivas de vida, se chegam amparados por planos de saúde ou pelo SUS.

As falas indicam as vicissitudes do frio e da fome, além da dor, da ansiedade, do medo, da desesperança. Todos lembram-se de Deus, como nunca se lembraram na vida. É o signo da igualdade, da democracia.

A doença acende o sinal amarelo. O ser humano também tem prazo de validade, há que se pensar na finitude, no limiar do infinito. A todos o mesmo destino: a morte. Na falta de maturidade a morte gera pânico, apesar de ser a verdade mais cristalina da vida.

Na vida tudo é incerto, tudo é transitório, nada é definitivo. A vida é uma linha reta que une o nascer ao morrer. O intervalo deve ser vivido de acordo com as possibilidades e perspectivas, antes da doença chegar. Doença rima com decrepitude, com fraqueza física, com entrega.

Na doença, mais uma vez a maturidade fala mais alto. Os médicos, os psicólogos, os especialistas em emoção humana, são unânimes em afirmar que um estado de espírito positivo facilita a cura e o prolongamento da vida.

E uma certeza ajuda nessa constatação: a igualdade, a democracia da doença, ajuda no consolo e na descoberta de que os seres humanos existem para serem iguais. O nascimento é igual e a morte também. A vivência do infinito também.

Portanto, otimismo sempre, ainda que o frio, a fome, a incerteza de um Pronto Atendimento nos faça sentir algo muito pequenos.

Importante: confiar em Deus é fundamental.



Imagem: Google

terça-feira, 8 de agosto de 2017

DAR TESTEMUNHOS


Quando falamos em dar testemunhos, logo vem à mente os testemunhos religiosos, os prodígios que Deus opera em nossa vida. E isso é verdade. Os milagres são muitos, incontáveis, principalmente os pequenos milagres, em contraposição aos grandes milagres que a gente sempre espera.

Sim, porque a espera de um grande milagre sempre torna imperceptíveis os pequenos milagres, como o dom da vida, o dom do amanhecer, o dom da alegria, o dom de uma nova amizade, o dom o ombro amigo.

Dar testemunhos é manifestar essa alegria de ver acontecendo os milagres em nossa vida. Agradecer sempre, jamais lamentar.

Não estamos considerando os milagres fáceis que algumas religiões insistem em divulgar.

Mas, a expressão “dar testemunhos” tem um alcance muito maior, pois perpassa todos os sentidos da vida. É lógico que os testemunhos ficam mais evidentes a partir de evidências, de conversões, as quais não necessariamente necessitem ser religiosas.

As causas sociais convidam á conversão, pois o sofrimento humano é um poderoso elemento de atração das pessoas. Quantas pessoas que anonimamente aderiram às causas sociais, ingressando em ONGs, ou mesmo fundando uma, apenas porque foram tocadas pelo sofrimento humano. E se transformam em heróis, em referências na sociedade.

Há outras tantas conversões: É possível a conversão a um partido político, a partir do entendimento de sua ideologia e de seu projeto para a construção do bem comum, que é a essência da Democracia.

É possível a conversão a uma corrente filosófica e batalhar para que tal corrente seja mesmo um alento para que o ser humano compreenda a si mesmo e aos outros e assim seja possível a construção da paz social.

É possível a conversão à história, como mestra da vida, uma vez que o passado sempre pode desconstruir e reconstruir o presente e o futuro.

São tantas as conversões na trajetória da vida. Mas o grande lance das conversões são os testemunhos silenciosos, apenas com os exemplos práticos de uma mudança de vida, de uma entrega total e irrestrita ao novo modus vivendi. Os testemunhos silenciosos, ainda que imperceptíveis no início, são mais eloquentes. Os testemunhos barulhentos se assemelham aos fogos de artifício: morrem no mesmo instante. Ou chuva de verão, passa ligeira.


Os testemunhos silenciosos, como os exemplos de vida, são fundamentais para a construção de pessoas. Basta de maus exemplos.