Sintomas
são manifestações do e no corpo humano que só a pessoa conhece e faz o relato a
terceiros, mas especialmente para os médicos. Por isso os sintomas são
subjetivos e sua gradação ou graduação depende muito do nível do autoconhecimento
da pessoa. Uma pessoa esclarecida pode compreendê-los de uma maneira e assim
relatá-los ao médico. Outras, fazem diferente.
Há,
nesse aspecto os riscos da automedicação, que tem levado muita gente a
complicações sérias, inclusive à morte. Dor de cabeça, cólicas estomacais e
intestinais, tonturas, zumbidos no ouvido, estrelas e faiscamentos nos olhos
são sintomas e não doenças. Os médicos precisam ouvir os relatos e procurar os
sinais indicativos da presença de um mal, de uma doença.
Dores
têm “n” causas. Dores de cabeça são perigosas. Devem ser tratadas de imediato,
mas ao persistirem devem ser relatadas a um médico. Se ele não encontrar sinais
vai aprofundar o pesquisa com exames especializados.
Um
breve relato: ‘Um senhor muito simples,
de vida simples, mas com muita experiência de vida, pediu à esposa um chá de
boldo, pois estava sentindo uma certa ‘queimação na boca do estômago’. A esposa
prontamente fez para ele o chá. No dia seguinte, pediu novamente o chá, mas um
pouco mais forte, pois aquele sintoma estava mais intenso. No outro dia, chá
mais forte, pois a queimação estava muito intensa. Já sentado numa poltrona,
mal conseguiu segurar a xícara de chá bem quente... Ele, a esposa e a família
não tinham aprendido a ler o sintoma... O infarto havia se consumado’.
Ler os
sintomas... Compreender os sinais... Isso é muito sério! Duvidar de tudo...
Buscar ajuda...
A uma
das piores frases que alguém pode ouvir de um médico é: “Procurou ajuda muito
tarde...” Está certo que há problemas com o sistema de saúde. Está certo que
nem sempre as emergências fazem corretamente a leitura dos sinais e não dão a
devida importância aos relatos dos sintomas, nem aprofundam os necessariamente
os exames...
Mas uma
coisa é certa: sintomas e sinais são para serem considerados e podem ser o
diferencial entre a vida e a morte.
Sintomas
e sinais extrapolam o corpo e ganham o cotidiano. Pais com filhos adolescentes,
quantos sintomas e sinais precisam ser avaliados e valorizados. Assim com os relacionamentos
em crise... Com os empregos correndo riscos... Com a vida desregrada, plena de aventuras,
como se o mundo fosse acabar amanhã... Com os resultados ruins nos estudos... Com a depressão (perigo de morte iminente). Doenças sociais
Não é
prudente, na saúde do corpo e na vida social, ficar apenas nos sintomas e nos
sinais. Pode ser o diferencial entre a vida e morte.
Imagem:
Google
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