quinta-feira, 30 de março de 2017

A SÍNDROME DE "BISONHO"


Bisonho é um dos personagens da Turma do Ursinho Puff. Ele é o Burro Cinzento, as vezes Azulado, com pernas bem curtas, com orelhas caídas e crina negra. Não tem calda e usa uma falsa, presa por um prego. Usa também um laço rosa na ponta dessa calda. Também é conhecido como Ió.

O mais importante são as características desse personagem... Pessimista, deprimido,  resmungão, nada satisfeito com as coisas ao seu redor. Triste e sarcástico, suas frases mais comuns são: “...Incrível, nunca achei que fosse dar certo”... “Fim de linha... Nada a fazer... Sem esperança das coisas melhorarem... Parece até sábado à noite, lá em casa...”

Bisonho se transformou em sinônimo de uma série de situações humanas, como soldado inexperiente ou recruta, pessoas inseguras, preguiçosas, pessimistas, desanimadas com tudo.

Além disso, revela uma pessoa desatenta, infantil, que pouco nada se interessa por conhecimento. Parecendo um idiota, nada compreende, não percebe movimentos e sentimentos ao seu redor, por isso tudo que faz tem mais chances de dar errado.

Ao volante, a pessoa bisonha leva uma mula atrás da outra. No futebol, o jogador bisonho perde gols incríveis e logo vai para o banco de reservas e depois transferido para um clube menor do interior (quando, não, alijado da prática esportiva).

O vendedor bisonho perde clientes... O marido bisonho perde a esposa e vice-versa. O estudante bisonho nada aprende e fica para trás nos estudos. O Padre e Pastor bisonhos fatalmente perderão fiéis.

Pessoas assim, amargas, exalando aquele sentimento de fracasso constante são fortes candidatas à infelicidade, à solidão, à depressão. E depressão é um perigo! Ser bisonho constitui uma carga muito pesada para quem é, e para aqueles que com ele convive. É preciso pensar nisso.

A solução vem da mesma Tuma do Puff. Exemplo o Tigrão. Personagem animado, para cima, otimista, exatamente ao contrário do Bisonho.

Como prudência e caldo de galinha não causam diarreia, todo cuidado é pouco. Não a irresponsabilidade. Nada de exageros. Não ser “Bisonho” demais nem “Tigrão” demais. Moderação e equilíbrio, eis a chave.

Isto porque são necessários, sim, animação, otimismo e fé na vida.  Mas com pés no chão. Estabelecer metas, ter consciência da “missão” e construir uma “visão” de horizonte, de futuro.


É preciso acordar, ouvir os conselhos, crescer, dar um passo adiante. Assumir-se como tal. E como tal procurar ajudas, quer profissional (psicológica, psiquiátrica ou religiosa) ou de amigos ou de grupos de grupos de convivência. Desde que sejam sérios e comprometidos com a felicidade dos outros.

Imagem: Google 

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