Por do sol em São José dos Campos - SP
(NOSSA
HOMENAGEM AOS NAMORADOS)
O tempo
ensina que para ser feliz basta amar e ser amado.
O tempo
ensina que o amor acontece quando se olha diferente. E através desse olhar, não
sabemos como, enxergamos a alma.
O amor
acontece quando desejamos simplesmente estar juntos, às vezes sem dizer uma
palavra. O amor não precisa e palavras, mas de toques suaves.
O amor,
paciente, espera e não se esgota e tem seu tempo projetado no tempo de Deus.
O amor
como doação, se projeta no outro, confiando no outro a condução de sua
felicidade. Assim, no amor, eu não quero ser feliz, mas simplesmente sou feliz
porque o outro realmente me faz feliz. Fazemos felize um ao outro.
O amor
é sinônimo de tantas outras coisas, como o respeito à identidade do outro, o
reconhecimento da liberdade do outro, uma vez que o outro não se anula ao
assumir o seu amor, mas cresce em importância, especialmente como ser humano,
fonte de todas as dignidades.
O amor
rima com cuidado... Com preocupação mútua, com renúncias, com desinstalação,
com sofrimento solidário, com “o sentir a
dor do outro”, com viver as alegrias do outro, as emoções do outro, o
silêncio do outro.
Se o “amor é eterno enquanto dura”, segundo
Vinicius de Morais, ele é, também, intenso enquanto eterno. Um momento
vivenciado vale a eternidade. O olhar... O toque... O abraço... O respeito... A paz...
O amor
não quer luxo apenas um ninho, um cantinho simples, para onde se tem uma
vontade louca de voltar.
Sim, o
amor e a felicidade não constroem casas ou prédios, mas ninhos que acolhem, que
resgatam o sentido do humano...
Ninhos, lares, que geram vida, que geram paz, que
geram compreensão, que gera forças para viver...
Ser
feliz é simples... Basta não querer muito. Basta ser simples. Basta “ser um simples ser“.
Assim é
o amor que vivemos... Assim é a felicidade que sentimos.
Imagem: Arquivo do blog
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