domingo, 15 de maio de 2016

PESSOAS SOCIOPATAS E/OU PSICOPATAS


É um assunto espinhoso, geralmente restrito à área medica, mas afeta diretamente o mundo social e a rede de relacionamentos. Estamos nos referindo às pessoas sociopatas e psicopatas.

Na verdade estamos interessados mais na sociopatia, por ser mais sutil e menos perceptível, tornando o inimigo ainda mais próximo de nós.

Tanto a sociopatia como a psicopatia são patologias (doenças) que levam a comportamentos impulsivos e antissociais. As pessoas têm ojeriza à outras pessoas, são avessas à convivência, à vida em comunidade. Mas como ninguém vive só, pois há uma interdependência, um precisa do outro, essas pessoas assumem comportamentos atípicos e, não raras vezes criminosos. Mais os psicopatas que os sociopatas. São transtornos de personalidades antissociais.

Os psicopatas agridem os demais, pois não os suportam. Primeiro atrai para junto de si as pessoas que planejam violentar. Por isso são agradáveis, empatias e simpáticas. Depois agem criminosamente.

Os sociopatas, mesmo não se dando bem na convivência social, aceitam essa convivência, porém são carentes, centralizadores, de pouca conversa, não acolhem opiniões, contam vantagens e terminam os diálogos com ofensas ou indiretas, pois suas maneiras de atacarem o meio social é agredindo as pessoas e afastando-se momentaneamente delas.

Os sociopatas são egocêntricos, isto é, se consideram o centro das atenções nas relações sociais... Desenvolvem atitudes negativas como a não atenção às necessidades das pessoas próximas, Não as ajudam,  muito menos fazem caridade. Têm a tendência de chamar as pessoas necessitadas de incapazes ou preguiçosas, não demonstrando nenhum interesse pela história de vida de cada um, pois o que interessa mesmo é a “sua” própria história.

Os sociopatas não gostam de receber feedback, isto é, retornos, devoluções de ideias e opiniões contrárias. São avessos a diálogos mais profundos e espontâneos. Diante disso tais pessoas acabam sendo chatas, rejeitadas, solitárias e infelizes, o que acaba, num processo crescente, aumentando a sua rejeição à sociedade.

Tanto a sociopatia como a psicopatia são doenças incuráveis, exigindo tratamento especializado, sendo minimizadas com terapias e medicamentos.

Agora, e importante o reconhecimento da doença tanto por parte da própria pessoa, dos parentes e de pessoas próximas. Daí a necessidade de constante estudo e leituras, pois vale muito a informação.

E fundamental o “querer” o tratamento. Do contrário a infelicidade continuará.



Imagem: Google

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