Já
dissemos neste blog da importância da liberdade como condição essencial para
que a felicidade aconteça na nossa vida.
Liberdade,
em síntese, significa a possibilidade de se fazer tudo o que se quer, o que se
deseja, respeitando, é claro, os limites
e os espaços das outras pessoas... Na forma da estrutura do direito positivo em
que se baseia a sociedade, na qual estamos inseridos.
A liberdade
é um direito humano consagrado pela ONU (Organização das Nações Unidas, em
1948, e inserida nas constituições de todos os países que se dizem democráticos
e os não tão democráticos assim.
A
liberdade abre abre a possibilidade de dizermos “sim” aos desejos pessoais, aos
sonhos, aos projetos, às metas... Mas,
também, o direito de dizermos “não!” ao que vem do íntimo de nós mesmos e aos
impulsos de fora, quando, racionalmente, concordamos que o que está em jogo é a
nossa segurança, a nossa saúde e a segurança e saúde dos que estão pertos de
nós.
Liberdade
para dizermos “sim!” e liberdade para dizermos com a mesma ênfase, “não!”.
E são
tantos esses apelos!
São
apelos, convites, sugestões que incitam à busca da felicidade plena a qualquer
custo, sem amarras (limites) e sem “peso” na nossa consciência.
Assim
começam, por exemplo, o consumo das drogas lícitas e ilícitas, o sexo pelo
sexo, as festas noite adentro, as aventuras, o “puro” prazer.
O
desafio é sermos livres para o “não!” ao
que não nos serve, para o que não contribui para o nosso crescimento, para o
nosso amadurecimento, para a nossa vida saudável... Para dizermos “não!” ao que
não nos deixa praticar o bem, para agirmos no sentido contrário da paz, para
não semearmos a alegria, a amizade, o respeito, a consideração e,
principalmente a gratidão.
A
liberdade é um bem precioso... Precisa ser monitorado constantemente pela
sociedade, através de seus órgãos afins (justiça, instituições políticas,
instituições religiosas, ONGs, imprensa
(não vinculadas aos donos do poder) e preservada das pequenas ditaduras
orquestradas justamente pelos donos do poder.
Precisamos
crescer em maturidade e em consciência política, aprendendo a dizer o “não!”
quando necessário e “sim” para as oportunidades que a vida nos oferece para o
nosso bem e da sociedade.
Definitivamente
não somos uma “ilha”...
Imagem:
Google
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