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"O amor é isso: Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço". Mário Quintana
sábado, 28 de maio de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
"QUEM DOBROU SEU PARAQUEDAS HOJE?"
Charles
Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas
missões, seu avião foi derrubado por um míssil.
Plumb
saltou de paraquedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte
vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos passou a dar palestras relatando sua
odisseia e o que aprendeu na prisão.
Certo
dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
- Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã
e foi derrubado, não é mesmo?
- Sim, como sabe? – Perguntou Plumb
- Era eu quem dobrava seu paraquedas. Parece
que funcionou bem, não é verdade?
Plumb
quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:
- Claro que funcionou, caso contrário não estará
aqui hoje. Muito obrigado.
Ao
ficar sozinho naquela coité, Plumb não conseguia dormir, lembrando-se de quantas
vezes havia passado por aquele homem no porta-aviões e nunca lhe disse nem um “bom dia”. Era um piloto arrogante e
aquele sujeito, um simples marinheiro.
Pensou
também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os
fios de seda de vários paraquedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não
conhecia.
Agora
Plumb inicia suas palestras perguntando à sua plateia:
- Quem dobrou seu paraquedas hoje?
Todos
temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos
de muitos paraquedas durante o dia: físico, emocional, mental, espiritual.
Jamais
deixe de agradecer!
Fonte
do texto: http://www.sitedopastor.com.br/quem-dobrou-seu-para-quedas-hoje/acesso
em 26/05/2016)
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Google
domingo, 22 de maio de 2016
A QUESTÃO DO CONTEÚDO
Nesses
últimos dias um professor de inglês nos contou estar impressionado com o
comportamento de um de seus alunos. Em meio aos exercícios da aula o aluno
deixou escapar comentários a respeito da Filosofia de Descartes e do Método Cartesiano. Como se sabe René Descartes é praticamente o
fundador da matemática moderna. Com Descartes tem inicio o método científico,
os critérios técnicos da pesquisa, que foram se consolidando ao longo do tempo.
Instigado,
esse aluno ainda discorreu sobre o Iluminismo e sobre o Racionalismo,
sustentáculos ideológicos da Revolução Francesa, a Revolução Burguesa por
excelência, a Revolução que consolidou o poder político dos capitalistas, uma
vez que o poder econômico eles já tinham conquistado. Esse fato tirou o sono de
Marx.
Mas o
que há de novidade nisso tudo? A novidade é que esse aluno tem apenas 16 anos e
já discute em profundidade esses temas. Outra novidade? Esse menino com essa
idade está anos-luzes à frente dos demais de seu em termos de conteúdo. Um gênio? Um
superdotado? Um hiperativo? Ou a soma de tudo isso?
Pode
ser verdade... Pode ser a mosca branca... Mas a fonte desse conteúdo é a
vontade de conhecer, a leitura, a busca constante, a fuga das banalidades. Quem
tem conteúdo como esse menino tem está acima das banalidades, acima dos
modismos, dos efêmeros... Coisas e fatos que podem acontecer com jovens que
aprenderam desde a infância a necessidade de estudar, de ler, de buscar o bem e
teve a liberdade de escolha. Tiveram uma base familiar ou alguém com pulso
forte e também dotado de forte conteúdo para embasar suas exigências. Coerência
entre falas e vida.
Pessoas
com conteúdo geralmente está além do seu tempo. Pode sofrer preconceitos,
bullying e escárnios. Mas continuam vivendo além do tempo e com conteúdo. A
frase do Pe. Leo, SCJ, exposta na ilustração desta postagem é significativa: “Quem precisa de muita coisa por fora é
porque está vazio por dentro”. É o contraponto.
Pessoas
com conteúdo não estão preocupadas com o externo com a ostentação. Quem está
vazio, prefere o barulho, o brilho, os holofotes... Aquelas não se preocupam
demais com os bens materiais. São desapegadas. E não sofrem com as perdas,,,
Estas, têm nos bens materiais a razão de sua vida. Estão a eles apegadas com unhas
e dentes, sofrendo muito com as mínimas perdas.
É a
diferencia crucial entre o SER e o TER. Quem é simplesmente é e tem na
humildade a sua principal característica, pois não deve nada a ninguém. Quem se
preocupa mais com o TER vive numa
angustia constante pois a todo momento tem de se justificar para os outros os
fatos de sua vida.
Outra
diferença? Quem vive o vazio e só de aparências tem ansiedade constante e a
caminho do estresse, da depressão. Quem tem conteúdo, está em paz. E isso é
tudo.
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Google
sábado, 21 de maio de 2016
sexta-feira, 20 de maio de 2016
quinta-feira, 19 de maio de 2016
SUCESSO
Sucesso
parece assunto para livro de autoajuda. De fato é um assunto de autoajuda...
Mas recorrente em tempos de crise e que exige mudança de atitudes diante da
realidade que se nos apresenta.
Crise é
uma ótima oportunidade para os especialistas em marketing, especialmente os
mais criativos. Entretanto não é disso que iremos falar. Vamos conversar um
pouco sobre o sucesso.
Não há
uma definição exata para essa palavra. Volátil, ela tem um significado especial
para cada pessoa, pois dependente das expectativas da cada um.
Certo
dia, um professor, explicando aos seus alunos os caminhos para o sucesso e que
cada um deveria repensar sua zona de conforto, mirar o horizonte da vida e
estabelecer suas metas, seus sonhos, seus objetivos, batalhar para mudar sua
realidade e ter sucesso na vida. Um aluno o interrompeu e lhe disse
prontamente: “Professor, tudo isso é
bobagem. Eu moro da roça, trabalho com enxada e foice, sou fichado, ganho meu
salário mínimo e é assim que vou viver. Mude de assunto”.
Foi uma
ducha de água fria e o professor teve o impulso de mandar o aluno para “aquele”
lugar. Conteve-se e sua aula voltou à rotina.
Não
resta dúvida que a primeira ideia é a de que o aluno estava errado. Não, não
estava. A perspectiva de sucesso dele era aquela de viver na roça e fazer
talvez que o ele realmente faria de melhor. Tampouco o professor estava errado
em insistir para que seus alunos mirassem um horizonte mais amplo e profundo,
para muito além dos modestos empregos da periferia. Nada contra os trabalhos na
periferia, especialmente quando nos referimos a trabalhos dignos e honestos.
O
grande lance é mesmo mudar a realidade na qual estamos vivendo e buscar uma
vida melhor, estabelecendo metas e critérios de sucesso. Sucesso, como dissemos,
muda de pessoa para pessoa. Mas é fundamental defini-lo para que a vida tenha
sentido. É algo que realisa, que seja perene, definitivo.
Confúcio,
filósofo chinês já teria dito: “Trabalhe
no que ama e nunca mais terá de trabalhar”. Frase emblemática que tem um
sentido profundo da Ideia de sucesso, isto é, fazer o que gosta, o que ama
O
necessário planejamento para o sucesso deve começar por descobrir uma atividade que ame desenvolver. Daí por
diante é estabelecer etapas, metas parciais e intermediárias e nunca perder de
vista o objetivo maior.
Mudar
hábitos, repensar a cultura, reconciliar com o passado, aprender a ler o ambiente e a perdoar. Cuidar do
dinheiro, evitar gastos com supérfluos... Estudar muito. Aliás, fazer isso a
vida inteira. Ser acolhedor e estabelecer um networking, isto é, uma rede de
relacionamentos, especialmente com os melhores amigos, que serão poucos, muito
poucos.
Há
livros e livros sobre esse assunto. E a internet está plena de textos... Quem
procurar vai encontrar!
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Google
quarta-feira, 18 de maio de 2016
VARIAÇÕES SOBRE A INTEGRIDADE
Pois é,
em tempos de tempestades políticas, quando os holofotes fazem brilhar
principalmente os olhos das pessoas ávidas projeções e ostentações, é bom a
gente lembrar algumas ideias a respeito da integridade.
Referimo-nos
à integridade humana e comportamental, não à integridade de dados ou patrimonial.
A
integridade é a qualidade de ser íntegro, completo, pleno, cheio... A
integridade remete à ideia do bem, da positividade, do respeito aos valores
humanos, independentemente da religiosidade.
É
lógico que a religiosidade ajuda. Porém, ter, professar uma religião aumenta em
muito a responsabilidade da pessoa, uma vez que integridade também rima com
coerência entre o discurso e a vida.
Nesse
sentido pareceram caricatos e inverossímeis as falas dos políticos durante as
sessões do impeachment na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Era visível
(senão risível) a incoerência entre o discurso e a prática. Incoerência que
gera descrédito, desconfiança, falta de integridade.
Sim, a
integridade é uma qualidade e, como tal, muito difícil de ser praticada no mundo
atual, turbulento, imprevisível, dominando por uma elite na qual não se pode
acreditar. Ser íntegro passa ser um perigo.
Quantos
exemplos de pessoas que foram jogadas no ostracismo, caíram em desgraça, foram
excluídas, abandonadas, eliminadas, por não compactuarem com a corrupção, com o
mal feito, justamente por optarem pela manutenção de sua integridade! Difícil
se lembrar delas, pois estão no esquecimento.
As
coerências e suas exigências... A religião exige coerência entre fé e vida... A
política exige coerência entre discurso e prática... A liderança exige
coerência entre postura e relacionamento... A família exige coerência entre a
prática doméstica e vida social... O trabalho exige coerência entre honestidade
e fidelidade dentro e fora do mundo empresarial... As coerências são as colunas
dorsais da integridade.
Na base
da integridade está o sentimento, ou o desejo, ou o projeto de vida não egoísta
de não querer para o outro o que não se quer para si mesmo. Exercício penoso de
desapego, de coerência. Dessa ideia decorre a integridade física das pessoas,
prevista em lei.
Não dá para
ser íntegro por partes, por atividades, por segmentos... Ou se é íntegro e é
digno de todos os elogios possíveis... Ou corre-se o risco de cair no ridículo
mais cedo ou mais tarde. As máscaras se deterioram e se tornam insustentáveis
ao longo do tempo. As máscaras caem e desnudam a verdadeira essência do ser
humano.
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terça-feira, 17 de maio de 2016
O SÁBIO E O PASSARINHO
Essa
história já circulou pela internet intensamente em passado fecente. E, por seu
conteúdo pedagógico, isto é, por seus fortes ensinamentos, vale a pena
retomá-la, ainda que os tempos sejam outros, mas o que ela tem de essência não
deve jamais ser esquecido. Desconhecemos o seu autor. Diz o seguinte:
Num
determinado vilarejo vivia um velho sábio que a tudo tinha respostas. Sua fama
extrapolou sua região e chegou à cidade grande. Então, uns jovens, ao tomarem conhecimento
de sua existência combinaram um estratagema para desmascará-lo. Um deles propôs
o seguinte: nós iremos até esse sábio e
eu com um passarinho na mão. Direi a ele: sábio, tenho em minhas mãos um passarinho.
Por favor, diga-me ele está vivo ou morto? Se ele responder que está vivo eu
esmagarei o bichinho e lhe mostrarei que está morto. Se ele disser que está morto
e o soltarei e o passarinho sairá voando. Pegaremos o velho. E assim
fizeram.
Ao
chegarem no vilarejo foram até o velho sábio que passiva e tranquilamente os
aguardava. O garoto com o passarinho nas mãos se adiantou e foi logo dizendo:
- Mestre, por favor, me diga o que tenho nas
mãos? O sábio, olhando diretamente e seus olhos, mas com voz mansa,
prontamente respondeu:
- Um pássaro... E o garoto emendou:
- Muito bom... Mas diga-me, mestre, esse
pássaro que tenho nas mãos está vivo ou está morto? O mestre, sem nenhuma
reação que lhe transformasse a passividade, novamente com os olhos fixos no
garoto, disse tranquilamente:
- Filho, a resposta está em suas mãos!
Para
não fugir à regra, vamos à moral da história.
O desfecho
dessa história tem tudo a ver com a vida. A vida é feita de escolhas e
decisões. Tudo está literalmente em nossas mãos. Quem não assume essa condição
de decidir, de tomar em suas próprias mãos as rédeas de sua vida, especialmente
quando se chega à idade da maturidade, é porque não cresceu e ainda continua no
mundo ilusório da infantilidade.
Viver
nesse mundo da infantilidade é viver na dependência... Ou no colo da mãe... Ou
nos braços do pai... Ou na cola de amigos... Não toma decisões, não evolui,
permanece na zona de conforto, enquanto o trem passa, a história continua,
páginas e páginas são viradas. Fica-se
no tempo.
E o que
resta? Lamúrias, choramingos, solidão, falta de perspectivas, prisão ao círculo
da pobreza, da ignorância, do medo do desconhecido, da falta de coragem para
dar um passo à frente.
Autoconhecimento,
leitura, estudos, iniciativas... Caminhos em direção à maturidade e à capacidade
de tomar decisões, assumir as consequências e arriscar a ser feliz.
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segunda-feira, 16 de maio de 2016
"VARIAÇÕES..."
Aproveitamos
a oportunidade para um esclarecimento a respeito do título da presente
postagem: “Variações...”
“Variações”
remetem-nos sobre autores e instrumentistas que se debruçam sobre uma obra de
arte musical e com o seu poder de criatividade reelaboram a aquela peça
artística fazendo dela uma releitura. Permanece a essência, mas surgem novos
acordes que encantam e emocionam as plateias.
As
“Variações” indicam que a criatividade humana não tem limite e que, respeitando
a originalidade da obra, a sua essência, a sua identicidade e seu autor, é
possível extrair maravilhas de maravilhas.
Quantas
“variações” sobre Hino Nacional Brasileiro foram elaboradas por maestros de
renome internacional, tornando nosso símbolo nacional ainda mais belo e
emocionante, reforçando nosso nativismo, nossa nacionalidade e nossa
brasilidade.
Somos
infinitamente mais modestos... No nosso caso, especificamente a respeito das
nossas postagens, quando as intitulamos de “Variações sobre...” estamos apenas
sinalizando que não pretendemos esgotar o assunto... Que não pretendemos dar
nossa palavra final ou definitiva sobre o que sendo ventilado.
A
verdade absoluta não existe. A verdade é sempre relativa... Todos têm sua
história, suas verdades, suas ideias, sua ideologia, sua cultura, seus
paradigmas. Esses paradigmas são um conjunto de conceitos que são colocados na
mente das pessoas desde o ventre materno e vai acontecendo ao longo da vida, na
vivência familiar, na religiosidade, na escola, nos percalços e sucessos. Tudo
isso constitui o “pano de fundo” da essência de cada um, essência essa que é o
suporte da sua verdade. As histórias individuais se somam para construir a
história maior da coletividade, mas jamais coincidem na individualidade.
Portanto,
é a partir desse contexto que surgem as variações sobre qualquer assunto e
nunca sua versão definitiva, sua verdade absoluta. A única verdade realmente
absoluta é constituída de três aspectos: o nascer, o viver, e o morrer. Tanto é
que há quem defina a vida como uma linha reta que une o nascimento à morte. A
dimensão dessa linha? É o grande mistério dessa verdade.
Portanto,
nossas “Variações” são contribuições fruto de reflexões a partir da nossa
história de vida. Contribuições que talvez ajudem nossos visitantes a refletir
sobre os assuntos e aproveitar os subsídios para a formatação da sua própria
verdade. Nossa esperança é conseguir isso. E se “isso” for verdade já estamos
realizados e cumprindo nosso propósito e nossa missão.
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domingo, 15 de maio de 2016
PESSOAS SOCIOPATAS E/OU PSICOPATAS
É um
assunto espinhoso, geralmente restrito à área medica, mas afeta diretamente o
mundo social e a rede de relacionamentos. Estamos nos referindo às pessoas
sociopatas e psicopatas.
Na verdade
estamos interessados mais na sociopatia, por ser mais sutil e menos
perceptível, tornando o inimigo ainda mais próximo de nós.
Tanto a
sociopatia como a psicopatia são patologias (doenças) que levam a
comportamentos impulsivos e antissociais. As pessoas têm ojeriza à outras
pessoas, são avessas à convivência, à vida em comunidade. Mas como ninguém vive
só, pois há uma interdependência, um precisa do outro, essas pessoas assumem
comportamentos atípicos e, não raras vezes criminosos. Mais os psicopatas que
os sociopatas. São transtornos de personalidades antissociais.
Os
psicopatas agridem os demais, pois não os suportam. Primeiro atrai para junto
de si as pessoas que planejam violentar. Por isso são agradáveis, empatias e
simpáticas. Depois agem criminosamente.
Os
sociopatas, mesmo não se dando bem na convivência social, aceitam essa
convivência, porém são carentes, centralizadores, de pouca conversa, não acolhem
opiniões, contam vantagens e terminam os diálogos com ofensas ou indiretas,
pois suas maneiras de atacarem o meio social é agredindo as pessoas e
afastando-se momentaneamente delas.
Os
sociopatas são egocêntricos, isto é, se consideram o centro das atenções nas
relações sociais... Desenvolvem atitudes negativas como a não atenção às
necessidades das pessoas próximas, Não as ajudam, muito menos fazem caridade. Têm a tendência
de chamar as pessoas necessitadas de incapazes ou preguiçosas, não demonstrando
nenhum interesse pela história de vida de cada um, pois o que interessa mesmo é
a “sua” própria história.
Os
sociopatas não gostam de receber feedback, isto é, retornos, devoluções de
ideias e opiniões contrárias. São avessos a diálogos mais profundos e
espontâneos. Diante disso tais pessoas acabam sendo chatas, rejeitadas,
solitárias e infelizes, o que acaba, num processo crescente, aumentando a sua
rejeição à sociedade.
Tanto a
sociopatia como a psicopatia são doenças incuráveis, exigindo tratamento especializado,
sendo minimizadas com terapias e medicamentos.
Agora,
e importante o reconhecimento da doença tanto por parte da própria pessoa, dos
parentes e de pessoas próximas. Daí a necessidade de constante estudo e
leituras, pois vale muito a informação.
E
fundamental o “querer” o tratamento. Do contrário a infelicidade continuará.
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sexta-feira, 13 de maio de 2016
quinta-feira, 12 de maio de 2016
OS RASTROS DOS PSEUDOS TURISTAS
Os meios
de comunicação divulgam pesquisas, entrevistas e outros tipos de reportagens a
respeito de pessoas que moram nas cidades grandes, metrópoles e capitais, e
que, nos finais de semana, especialmente nos feriados prolongados, procuram as
cidades do interior para passeios com o intuito de relaxarem.
Nada
mais certo, justo e louvável, uma vez que a vida nas megalópoles é, de fato,
extremamente estressante. E têm agravantes. No verão, com as chuvas torrenciais
há as enchentes, os alagamentos, o trânsito caótico. Nesses acontecimentos fica
evidente que boa parte da água acumulada nas ruas é decorrente do lixo que
entopem os bueiros... Outra parte é da própria natureza que cobra das cidades
os espaços que antes eram dela e agora pertencem aos humanos.
A falta
de educação fica claro. É inadmissível que em pleno Século XXI, em tempos de comunicação imediata, ainda tem gente (muita
gente, é bom que se diga) que ainda joga lixo nas ruas. E aí vem o estresse.
Estresse não, irritação... E o desejo de fugir dessa turbulência e buscar as
áreas ainda sossegadas e bucólicas do interior... Então surgem novos problemas.
A foto
acima do Córrego do Faria, Bairro Souza, em Monteiro Lobato , SP, e foi feita
pelo professor de Biologia Edevaldo Oliveira, também ambientalista, que
trabalha nessa cidade que é um desses refúgios procurados pelos “turistas” das
cidades grandes.
Monteiro
Lobato e uma pequena cidade incrustada numa importante área de manancial,
próxima da Serra da Mantiqueira. Suas nascentes alimentam o Rio Buquira, que
deságua no rio Paraíba do Sul, que, por sua vez fornece água para todas as
cidades que o margeiam e é o principal fornecedor de água para a cidade do Rio
de Janeiro.
Na foto
acima está registrado o lixo que esses pseudos turistas deixam quando visitam a
região se embrenham pelas matas em busca dessas nascentes. Isto é transferem a
falta de educação e a sujeira decorrente para esses locais, maculando-os e
dando muito trabalho para pessoas dedicadas como o Professor Edevaldo...
Pessoas ainda preocupadas em preservar limpa a natureza do município.
Dá para
imaginar quantos santuários naturais estão sendo degradados pela sanha
destruidora de pessoas inconsequentes que deixam as sujas metrópoles e os
invadem, com simples propósito de relaxarem e transferirem para esses santuários
a deseducação que cultivam.
O
interior até que agradece a visita desses turistas (?), mas lamenta
profundamente os estragos que eles promovem. Sujeira por sujeira que fiquem
onde moram.
A
grande mídia não noticia os casos de intoxicação de animais que
inadvertidamente ingerem embalagens plásticas. É muito comum vacas leiteiras
morrerem de repente e quando se vai investigar se percebe que em seus estômagos
estão as famigeradas sacolinhas de supermercados que deveriam estar no lixo e não na natureza. Pura sacanagem.
Este
texto é uma homenagem ao Professor Edevaldo de Oliveira e seus amigos
ambientalistas que lutam pela preservação das nascentes de Monteiro Lobato. Heróis
anônimos a quem o futuro vai agradecer.
Imagem:
Professor Edevaldo Oliveira, publicada no Facebook
domingo, 8 de maio de 2016
OUTONO... OUTONOS...
Estamos
em pleno outono aqui no hemisfério sul. Saímos do verão, estação quente, cheio
de vida, apesar das chuvas, raios, trovões e tempestades, e caminhamos para o
inverno, temível pelo frio, pela seca (escassez de chuvas), pela secura do ar,
pelas queimadas e intensificação da poluição da atmosfera.
Outono,
portanto é uma estação de transição, com as temperaturas e luminosidade do sol
variando de intensidade. É, alguns lugares, especialmente no sul, sudeste e
centro-oeste brasileiros, também, a estação dos frutos maduros e que vão caindo
juntamente com as folhas, deixando nuas as árvores, mas o chão forrado de
material orgânico que lentamente vai sendo absorvido pela terra, num processo
de reciclagem e reforço da nutrição dela mesma. É a natureza promovendo o seu
ciclo vital.
Os
frutos, quando não colhidos por mãos humanas são sêmens que vão fecundar a
terra para que novas árvores nasçam, reforçando o ciclo vital da natureza.
A
estação das folhas caídas e seus símbolos nos fazem pensar nos nossos ciclos,
nos nossos outonos. Um olhar mais atento, nos permite perceber que as aves e
alguns animais se reciclam durante sua existência. Há a troca de penas, algumas
relatadas pelos especialistas como dolorosas, e mudança de peles, como nas cobras.
Nós,
humanos, temos o domínio sobre a natureza, ou pelo menos o poder de compreensão
de seu funcionamento de sua dinâmica. Temos o domínio sobre nós mesmos, daí a
possibilidade de controlarmos os nossos outonos. Ou administrá-los. Mas eles
acontecem... Não de forma sazonal, cíclica, mas em momentos específicos de
nossa vida, momentos que muitas vezes nos pegam de surpresa.
As
folhas caem, como caem nossas máscaras... Os frutos (rebentos=filhos) se rompem
de nós, ou irrompem contra nós e buscam novos ares, novos ambientes onde vão
frutificar à maneira deles... Talvez certos... Talvez errados... Ou em
conformidade (ou não) com nossos sonhos e projetos... Outros, infelizmente,
como muitos frutos, caem por terra, são consumidos e nada geram, além de lembranças.
Vivemos
outonos emocionais, com oscilações de humor, como as oscilações de climáticas.
A natureza se supera... Nós nem tanto. Na natureza o ciclo é vital, é synbólico (para frente)... Com a gente pode ser diabólico (para trás). Resta a nos o exemplo da natureza:
superação.
Nossos
outonos podem ser transição para a vida nova, como na Páscoa... A natureza está
madura ou amadurecida. Entre nós esse processo é complicado e não é linear,
isto é acontece com todo mundo. Entra em campo um personagem chamado “depende”.
Tudo depende...
Amadurecimento
é um processo de aprendizagem contínua e continuada, isto é deve ser buscado
constantemente, justamente nos de ensinamentos que os outonos de nossa vida vão
acontecendo.
Nunca
esqueçamos dessa verdade: o outono sucede ao verão e precede o inverno. Os
nossos outonos vêm depois de muita alegria e se na for administrado
corretamente (E não há regra geral para isso) pode nos legar invernos
rigorosos. Coisas da vida!
Imagem:
Google
sexta-feira, 6 de maio de 2016
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