Essa
história já circulou pela internet intensamente em passado fecente. E, por seu
conteúdo pedagógico, isto é, por seus fortes ensinamentos, vale a pena
retomá-la, ainda que os tempos sejam outros, mas o que ela tem de essência não
deve jamais ser esquecido. Desconhecemos o seu autor. Diz o seguinte:
Num
determinado vilarejo vivia um velho sábio que a tudo tinha respostas. Sua fama
extrapolou sua região e chegou à cidade grande. Então, uns jovens, ao tomarem conhecimento
de sua existência combinaram um estratagema para desmascará-lo. Um deles propôs
o seguinte: nós iremos até esse sábio e
eu com um passarinho na mão. Direi a ele: sábio, tenho em minhas mãos um passarinho.
Por favor, diga-me ele está vivo ou morto? Se ele responder que está vivo eu
esmagarei o bichinho e lhe mostrarei que está morto. Se ele disser que está morto
e o soltarei e o passarinho sairá voando. Pegaremos o velho. E assim
fizeram.
Ao
chegarem no vilarejo foram até o velho sábio que passiva e tranquilamente os
aguardava. O garoto com o passarinho nas mãos se adiantou e foi logo dizendo:
- Mestre, por favor, me diga o que tenho nas
mãos? O sábio, olhando diretamente e seus olhos, mas com voz mansa,
prontamente respondeu:
- Um pássaro... E o garoto emendou:
- Muito bom... Mas diga-me, mestre, esse
pássaro que tenho nas mãos está vivo ou está morto? O mestre, sem nenhuma
reação que lhe transformasse a passividade, novamente com os olhos fixos no
garoto, disse tranquilamente:
- Filho, a resposta está em suas mãos!
Para
não fugir à regra, vamos à moral da história.
O desfecho
dessa história tem tudo a ver com a vida. A vida é feita de escolhas e
decisões. Tudo está literalmente em nossas mãos. Quem não assume essa condição
de decidir, de tomar em suas próprias mãos as rédeas de sua vida, especialmente
quando se chega à idade da maturidade, é porque não cresceu e ainda continua no
mundo ilusório da infantilidade.
Viver
nesse mundo da infantilidade é viver na dependência... Ou no colo da mãe... Ou
nos braços do pai... Ou na cola de amigos... Não toma decisões, não evolui,
permanece na zona de conforto, enquanto o trem passa, a história continua,
páginas e páginas são viradas. Fica-se
no tempo.
E o que
resta? Lamúrias, choramingos, solidão, falta de perspectivas, prisão ao círculo
da pobreza, da ignorância, do medo do desconhecido, da falta de coragem para
dar um passo à frente.
Autoconhecimento,
leitura, estudos, iniciativas... Caminhos em direção à maturidade e à capacidade
de tomar decisões, assumir as consequências e arriscar a ser feliz.
Imagem:
Google
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