sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

GERAÇÃO “Y”



Novidade no ar: a juventude atual está vivendo a Geração “Y”, que é filha da Geração “X”, que é filha dos “Baby-Boomers, que é filha dos “Tradicionais”.

Como é isso? Vamos traçar um perfil evolutivo da juventude desde meados do Século passado:

Até 1945, a juventude vivia Geração Tradicional, mas que tentava superar os grandes conflitos mundiais, Primeira e Segunda Guerras e a Grande Depressão. Os países envolvidos diretamente nos conflitos estavam arrasados e precisavam ser reconstruídos. A juventude procurava ser prática, confiava numa hierarquia rígida, permanecia muito tempo nas empresas e se sacrificava para atingir seus objetivos.

De 1946 a 1964 tivemos os ‘Baby-Boomers, filhos do pós-guerra. Eles romperam padrões e tinham a paz como bandeira de luta. Não conheceram o mundo arrasado e já podiam pensar em valores pessoais e em oferecer uma boa educação dos filhos. No trabalho, têm relações de amor e ódio com os superiores.

De 1965 a 1977, tivemos a Geração “X”. Já em contato com  tecnologia que se desenvolvia rapidamente, os jovens passaram a se preocupar com a qualidade de vida e em equilibrar vida pessoal e trabalho. Veio a crise dos anos 80 e o desemprego. Tornaram-se céticos e superprotetores.

A Geração “Y” surgiu a partir de 1978. Mundo estável até então, os jovens viveram uma grande valorização da infância, com internet, computador, celulares, educação sofisticada. Cresceu a autoestima e não se sujeitam a atividades que a princípio não fazem sentido. Trabalham em rede e tratam as autoridades rejeitando a hierarquia.

A Geração “Y” tem como características principais, além das já citadas as seguintes: está sempre conectada, procura informação fácil e imediata, prefere mais computador, notebook, tablet e smart do que livros, não dá importância para cartas, digita ao invés de escrever,  vive em redes de relacionamento, compartilha tudo (dados, fotos, hábitos), está sempre atenta às novas tecnologias,  é multitarefa, fazendo muitas coisas ao mesmo tempo.

A juventude dessa geração, muitas vezes é acusada de ser distraída, superficial e até egoísta. Mas tem preocupações com meio ambiente, e está sempre pronta para batalhar para melhorar o mundo. Acha que está provocando uma revolução silenciosa, pois apesar de ser impaciente, centrada em si mesma, acha que logo logo vai tomar conta do planeta..

Muito bem, muito bem... Tudo maravilhoso... Porém...

É uma geração que vive mudanças radicais em todos os sentidos. Mas esquece  que certas coisas não devem ser eliminadas, como por exemplo, valores humanos. Hoje percebe-se que há muita gente excluída, muita gente desorientada, muita gente envolvida com drogas, desempregada, fora da escola (apesar da divulgação oficial no sentido contrário).

E não é todo mundo que está inserida no contexto da Geração “Y”. Assim é que o nível cultural da juventude é muito baixo. Veja-se os resultados dos exames para obtenção da OAB, de certificados das Associações de Medicina o desempenho de recém-formados em cursos de MBA, e empresas brasileiras que perdem dinheiro em negociações no exterior, devido a incapacidade de seus empregados de dialogar de forma proficiente em inglês.


Assim, atenção senhores pais, cuidado em ufanar-se pelos seus filhos, quando eles se arrogam ao direito de pertencer à Geração “Y”.

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