quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

MULHER BARRAQUEIRA


Difícil é encontrar a origem da expressão “fazer barraco”. Sabemos das conseqüências...

“Fazer barroco” tem a ver com “rodar a baiana”, forma regional de fazer confusão, protestar, gritar, exigir providências...

Esse “exigir providências” tem alguns aspectos a serem considerados: há o lado positivo, quando está ligado à falha de prestação de serviços, por exemplo. Deve ser feita de forma educada, calma, utilizando-se dos meios legais. As manifestações pacíficas é, também, uma das formas desse tipo de ação.

Há os aspectos negativos. Os “barracos” inconseqüentes, feitos de escândalos, gritarias e que levam finais imprevisíveis. São vergonhosos. Afetam principalmente as mulheres. Uma mulher barraqueira é o caos, se não o fim do mundo... Um perigo...

É um perigo dado as inconsequências. Uma mulher que está pronta para dar um escândalo não está preocupada com o que pode acontecer. Perdeu as referências, a dignidade, os valores humanos, a autoestima, não sabe lidar com perdas, quer vingança, alegra-se em atirar inverdades e podridão nos ventiladores. É dissimulada, fingida e permanece de prontidão para agir sempre que aparecer uma oportunidade. É incansável na sua volúpia destruidora da felicidade alheia.

Uma mulher barraqueira é no fundo uma pessoa fraca, consciente de sua fraqueza, mas não luta para superá-la. E prefere usar a carapaça da arrogância para se parecer forte para ela mesma e para as pessoas que estão ao seu redor.

É uma pessoa infeliz, míope, incapaz de refazer sua vida ou dar-se o direito a busca da felicidade sem prejudicar outras pessoas. É infantil, não cresceu, não amadureceu. E ainda por cima batalha para ser o centro das atenções, arrogando-se a grande vítima das relações que não deram certo.

O “barraco” é um pesadelo para quem é a verdadeira vítima, pois a ameaça é constante devido ao estado de “prontidão” da outra parte. Apesar de mais forte, mais maduro, mais consciente, precisa tomar providências, entre elas a de se retirar para longe do torvelinho.


O destino da “mulher barraqueira” é a solidão, para dizer o mínimo. O perigo mesmo é afundar-se da depressão e seus resultados. Mas como é uma escolha, nada há a fazer.

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