sexta-feira, 13 de março de 2015

A LIBERDADE PARA DIZER "NÃO!"


Já dissemos neste blog da importância da liberdade como condição essencial para que a felicidade aconteça na nossa vida.

Liberdade, em síntese, significa a possibilidade de se fazer tudo o que se quer, o que se deseja, respeitando, é claro,  os limites e os espaços das outras pessoas... Na forma da estrutura do direito positivo em que se baseia a sociedade, na qual estamos inseridos.

A liberdade é um direito humano consagrado pela ONU (Organização das Nações Unidas, em 1948, e inserida nas constituições de todos os países que se dizem democráticos  e os não tão democráticos assim.

A liberdade abre abre a possibilidade de dizermos “sim” aos desejos pessoais, aos sonhos,  aos projetos, às metas... Mas, também, o direito de dizermos “não!” ao que vem do íntimo de nós mesmos e aos impulsos de fora, quando, racionalmente, concordamos que o que está em jogo é a nossa segurança, a nossa saúde e a segurança e saúde dos que estão pertos de nós.

Liberdade para dizermos “sim!” e liberdade para dizermos com a mesma ênfase, “não!”.

E são tantos esses apelos!

São apelos, convites, sugestões que incitam à busca da felicidade plena a qualquer custo, sem amarras (limites) e sem “peso” na nossa consciência.

Assim começam, por exemplo, o consumo das drogas lícitas e ilícitas, o sexo pelo sexo, as festas noite adentro, as aventuras, o “puro” prazer.

O desafio é sermos  livres para o “não!” ao que não nos serve, para o que não contribui para o nosso crescimento, para o nosso amadurecimento, para a nossa vida saudável... Para dizermos “não!” ao que não nos deixa praticar o bem, para agirmos no sentido contrário da paz, para não semearmos a alegria, a amizade, o respeito, a consideração e, principalmente a gratidão.

A liberdade é um bem precioso... Precisa ser monitorado constantemente pela sociedade, através de seus órgãos afins (justiça, instituições políticas, instituições religiosas,  ONGs, imprensa (não vinculadas aos donos do poder) e preservada das pequenas ditaduras orquestradas justamente pelos donos do poder.

Precisamos crescer em maturidade e em consciência política, aprendendo a dizer o “não!” quando necessário e “sim” para as oportunidades que a vida nos oferece para o nosso bem e da sociedade.

Definitivamente não somos uma “ilha”...



Imagem: Google

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