domingo, 25 de outubro de 2015

"NÃÃÃÃÃOOOOO!




Situações cruciais da nossa vida são os momentos em que precisamos dizer “não”.

Os entendidos do assunto são unânimes em afirmar que é muito difícil proferir essa palavrinha composta de três letras e um til, mas às vezes seguidas do sinal de exclamação, indicando as fortes emoções em que está envolvida.

É preciso coragem para dizer “não”, sobretudo amadurecimento, firmeza de caráter, conhecimento da relação causa/consequência. O “não” gera impactos para quem o profere e para quem o recebe.

O “não” pode machucar. Mas o “não” liberta! Liberta do medo inicial de dizê-lo. Liberta do medo de dizê-lo sempre que necessário. O “não” ajuda a outra pessoa, seja criança, adolescente, jovem ou adulto, a libertar-se de erros que podem ser fatais para sua vida.

Para crianças, adolescentes e jovens tem o condão da educação, da orientação, da disciplina (sempre, é claro, na medida certa, com equilíbrio). Os adultos podem, se acatarem e compreenderem o “não” que ouviu, a repensar sua caminhada, seus projetos, suas relações, suas atitudes, suas posturas... Melhorar, enfim, seu discernimento.

O “não” só não pode ser fruto da arrogância... Ou para impor um autoritarismo, um egoísmo, um sentimento de posse... Ou para querer se aparecer... Nesse sentido é um exagero e não leva a lugar algum.

O “não” é profilático, isto é, lava a alma, tem um sentido de cura. Como já dissemos ele é libertador, gerador de liberdade. Por exemplo, uma pessoa consciente e livre para ir e agir como bem entender, pode simplesmente  dizer “não” às drogas, ou  a frequentar lugares não condizentes à sua realidade, ou praticar atos ilícitos diante da lei...

O “não” pode evitar uma pessoa de más companhias, de lugares perigosos, de acidentes, de situações constrangedoras... De doenças, também...

Um diabético consciente e maduro pode simplesmente dizer “não” a um estonteante pudim de leite condensado feito com carinho por sua mãe. Antes de tudo está a sua saúde, pois os efeitos maléficos do diabetes são simplesmente irreversíveis. Nesse caso, como em os outros, o “não” é fundamental.

Os “nãos” dos pais, ainda que separados, são igualmente fundamentais para equilibrar o amor que têm pelos filhos. Talvez eles nunca reconheçam, mas a diferença acontecerá em suas vidas, sem dúvida alguma...

“Não” com equilíbrio, consciência e maturidade, é tudo de bom...



Imagem: Google

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