Esse é
um jargão que circula entre os comentarias esportivos. Embora seja inadequado
às regras da boa língua portuguesa, pega bem ao explicar as possibilidades de
determinados jogos (de qualquer modalidade) de reviravolta no seu resultado,
quer por habilidades inatas de seus
atletas, por fator sorte ou por infelicidade (... Erros!) de seus árbitros... O
que acaba configurando sorte para um lado e azar para o outro.
Já
observamos partidas de futebol em que um time perdia por três a zero e acabou
virando para quatro a três nos últimos sete minutos de partida.
Jogos
de basquetebol, quando parelhos, são decididos nos últimos décimos de segundos,
pois uma bola atirada do meio da quadra e acerta a cesta os pontos são validos,
se o quando o tempo se esgota e ela já está na descendente.
Por
isso não se explica a apatia de certos jogadores (ou de times inteiros) quando
estão perdendo por diferença, por exemplo de dois gols, ainda faltando oito ou
dez minutos, amolecem e deixam de lutar para virar o resultado.
O jogo
só termina quando acaba! Um gol ou uma cesta de 3, ou uma sequência de bons
saques no vôlei, ou o “sprinter” (esforço máximo de um atleta numa disputa de
atletismo ou natação ou ciclismo) na reta de chegada, podem determinar a diferença no final.
Assim é
na vida... Na vida não pode haver sentimento de derrota antecipada... A não ser
em casos específicos em que os acontecimentos anteriores venham a determinar o
resultado final.
Assim
são os casos de longa enfermidade, um acidente gravíssimo, a irredutibilidade
de um relacionamento conjugal, overdoses,
Diferenças
absurdas de pontos nos jogos e distancias muito grandes nas competições
olímpicas são impossíveis de serem tiradas. Por isso nos referimos às disputas
parelhas, iguais o tempo todo.
O jogo
da vida não permite descuidos, imaturidade, infantilismos, zona de conforto...
Pois, da mesma forma em que podemos fazer a virada, também podemos sofrer a
virada... E depois não adianta chorar o leite derramado.
Sem
contar as injustiças...
Portanto,
nada de apatia, nada de cansaço sem motivo, atenção constante, antena giratória
ligada 24 horas por dia. O jogo da vida é bruto e, de fato, só termina quando
acaba.
Imagem:
Google
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