quarta-feira, 2 de março de 2016

FALSIDADE


Falsidade é a principal característica de quem não é verdadeiro, de quem prefere a mentira, a dissimulação, o engodo, a calunia, a difamação, a enganação, a desfaçatez, a esnobação, a antiética. O objetivo, ou os objetivos, de uma pessoa falsa é obter vantagens, como o mascaramento de vícios, defeitos, qualidades negativas, enfim, características que tornam as pessoas inferiores em determinados momentos ou situações da vida. Há, portanto, uma “certa utilidade” na falsidade.

A falsidade está impregnada na sociedade como uma praga invisível e que se alastra silenciosamente, comprometendo relacionamentos, a dignidade das pessoas, projetos políticos e a própria democracia, bem maior de  uma sociedade livre.

A falsidade está a serviço da classe dominante, dos lideres empresarias e executivos autoritários e prepotentes, dos profissionais liberais que atentem aos interesses de grupos que estão no poder, desejam manter monopólios, trustes e cartéis.

A falsidade está a serviço do mal amante, dos ciumentos, dos que se sentem donos de gente, quando cultivar o amor,  respeito, a liberdade...

A falsidade é má conselheira, é negativa e torna as pessoas indesejáveis. É má educadora, dando péssimos exemplos para crianças que crescem em ambientes dominados por ela e passam a pensar que ser falso é natural, é normal, é uma forma de sobreviver ou de se impor na sociedade.

Não existe falsidade boa ou útil. Não existe mentira necessária... A falsidade machuca muito e dói tanto quanto. Mantém a infantilidade das pessoas falsas. Suas marcas são indeléveis, isto é, eternas, para sempre.

A falsidade ideológica é a condição jurídica de quem esconde a verdade oficialmente... É um crime tipificado quando alguém omite documentos, insere declarações e testemunhos falsos ou adulterados, com o objetivo de dificultar o exercício da justiça.

Os falsos, apesar de tudo, não conseguem praticar o “olho no olho”... Por isso não é difícil detectar quem é ou está sendo falso ou mentido. Basta fixar o “olho no olho”... É insuportável. A verdade deve vencer sempre.

Para combater a falsidade é preciso resgatar a verdade em todos os sentidos. A verdade também dói, também machuca. Mas o seu efeito é de cura, é de paz, é de crescimento, é de amadurecimento.

Para encerrar, uma reflexão de Buda: ”Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir o seu corpo, mas um falso amigo  irá ferir sua alma”.

Está dito...



Imagem: Google

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