Gosto de música. Mas, não de qualquer música.
Gosto da música que se comunica com o meu espírito.
Há quem goste de música barulhenta. Respeito.
O barulho não faz bem, Comunica com os sentidos, é periférica e pode ser uma
forma de alienação.
Um dos aspectos mais significativos da música
é a sua melodia. Uma obra melodiosa, não precisa ter letra, pois é a melodia
que perpassa o ser e atinge a alma. A música enleva, faz meditar, faz
concentrar, faz atingir um patamar superior da existência.
Gosto de boa música. E há boa música própria
para todos os momentos da vida. Se precisar de descanso, há uma música suave. Se
precisar de alegria, posso ter uma música alegre, se estou numa festa vou ouvir
uma música festiva, e sair de lá alegre e renovada.
Gosto de música, que cria um ambiente
saudável, agradável e que permite especialmente manter meus contatos, conversar
naturalmente com as pessoas e ampliar minha rede de relacionamento.
A música fala comigo. Comunico-me com outras
pessoas através da música. Amo, através da música e com ela falo de amor e do
meu amor.
Não sou profissional da música, musicista,
instrumentista, compositora ou cantora. Aprecio as músicas compostas por quem
sabe fazê-la.
Tenho outras idéias sobre a música. Sei que
ela se refere aos fatos e ações do passado. Poucas estão ligadas ao presente e
ao futuro. Os pássaros, por exemplo, cantam intensamente enquanto as mães
cuidam dos filhotes. Eles querem que os recém-nascidos aprendam a cantar.
Portanto, estão preocupados com o futuro.
Penso ainda que a música surge quando as
declarações de amor já não têm mais palavras para exprimi-las. É uma forma
superior de comunicação.
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