Há muitas definições de sorriso. Muitas.
Quero citar hoje aquele que se refere ao sorriso como o espelho da alma.
O sorriso reflete um estado da alma. Uma alma
triste não sorri, mas à medida que a alma se transformar e o sorriso se torna
espontâneo, fluente, bonito, mais
simpática, empática, agradável a pessoa se torna. O sorriso tem um magnetismo
que atrai outras, portanto é uma fonte de amizade, de relacionamentos saudáveis
e positivos, uma porta pela qual a felicidade entra.
É muito difícil conceber que haja falsidade
por trás de um belo e espontâneo sorriso. É difícil. Tão difícil que quando se
percebe essa falsidade ocorre uma grande decepção.
O sorriso franco e feliz é suportado por uma
força interior da pessoa que é a sua marca indelével, inapagável, um conjunto
de características próprias, específicas, que a pessoa não consegue esconder
por muito tempo; é o seu caráter.
O caráter conduz a pessoa a ser boa ou má.
Quando boa a pessoa se co sagra, se realiza, potencializa suas possibilidades
de ser feliz. Quando má, gera decepção,
o isolamento, a solidão e, na mesma medida gera a infelicidade.
O grande problema é que para tudo há uma
solução, um aprendizado. Porém, raramente as pessoas que precisam crescer, evoluir,
estão abertas a esse processo. Surge a arrogância e a ‘Síndrome de Gabriela”. É comum
se ouvir expressões como essas: “...Eu nasci assim...” “Eu sou
assim e não vou mudar. Os incomodados que se mudem...” Está certo. É uma
postura coerente com o seu caráter. Mas ninguém nasceu para viver infeliz e para
fazer a infelicidade de outras pessoas.
É uma tragédia descobrir que aquela pessoa
que antes parecia tão boa, cativou tantas pessoas e até atraiu uma delas para
um relacionamento de longa duração a dois, com o tempo mostrou que não era nada
daquilo que demonstrava. Tragédia e decepção, que não raras vezes leva à
descrença no ser humano e à dúvida quanto à verdade escondida na espontaneidade
de um belo sorriso
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