Conjugar
o verbo amar a gente aprende desde criancinha. Pelo menos era assim... A questão é colocá-lo em prática.
Fala-se
muito em amor, pouco no verbo amar.
Até
dividiram o amor em partes. Uns falam em três, outros em quatro: Eros, Philion,
Ágape, Apeíron... Nomes gregos... Pois é, na Grécia onde tudo começa. E há os
que dizem que o amor quanto mais é dividido mais se multiplica. Estranho...
Amor,
não seria um só? Ama-se ou ama-se...
Seria o
amor de mãe diferente do amor doação de Jesus Cristo? E do irmão mais velho que
cuida do irmãozinho? E da esposa que aguarda o esposo, ansiosamente, chegar do
trabalho, e se desdobrar em carinho? E do esposo, que mesmo cansado, tenso,
esgotado, ainda tem forças, tempo e cuidado para com a esposa que ama tanto? Ama-se
ou ama-se!
Cristo
amou demais! Chamou para si todos os pecados da humanidade... Pecados passados,
presentes e futuros...
Minha
mãe me aguardava na sala, com terço na mão, ou na janela abraçada à imagem de
Nossa Senhora. Não se deitava em quanto eu não chegava. Quantas vezes me
acordava quando eu dormia sobre os livros...
É um amor, mais que demais.
E
aquela mulher caminhando a passos largos, ofegantes, com o filho desfalecido
nos braços rumo ao hospital? Essa mesma mulher que ainda tem forças para
aceitar o marido glutão por sexo, sempre necessitado em satisfazer seus
instintos primitivos e animalescos.
São
incontáveis os exemplos de amor pleno. O amor é infindo, inesgotável. É
infinito, pois abraça o universo em toda a sua imensidão e profundeza, pois é
obra pura e simples do amor de Deus. A Física que tente explicá-lo.
O amor
transita à velocidade da luz do macro (universo infinito) ao micro, fazendo o
grande milagre da geração da vida no
instante da fecundação.
Assim é
o amor, tão inacreditavelmente gigantesco como o espetáculo das estrelas... Tão
simples como um sorriso que balbucia docemente um comovente “te amo”!
Esse é
o meu jeito de conjugar o meu amor por você...
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