Um
assunto novo: A Política. Teve inicio nesta semana o horário político no radio
e na televisão. Sobre a importância ou (dês)importância dele, muita gente já comentou,
está comentando ou Irá comentar. É necessário, sim, mas precisa rever seu conteúdo,
ser mais educativo, mais formador de opiniões.
Queremos
refletir sobre a figura mais importante do processo político: o Estadista. Será
que eles existem? Não, não existem. Se existem, ainda estão perdidos por aí..
Há
muitos estudos a respeito. Filósofos, sociólogos, jornalistas especializados,
têm cuidado do assunto. As livrarias possuem seções inteiras com livros de
todos os tipos de comentários a respeito.
Nosso
espaço é pequeno. Resta-nos uma síntese. Assim, o Estadista não é um político
comum. Ele é antes de tudo um sonhador, pois visualiza do futuro da sociedade.
Ele administra para as gerações que virão. O Estadista é o político por
excelência. É aquele que atendendo o chamado da sociedade, vai cuidar dela.
O
político comum, exatamente aquele que estamos acostumados a ver e se apresentar
nos meios de comunicação e que está representando a sociedade nas casas
legislativas e nos poderes país.
Há uma
diferença sideral entre o Estadista e o político. O Estadista, como dissemos,
governa para o futuro, pensando no coletivo, no bem comum. O político para o
presente, para o individual, para ele próprio. O Estadista não é um político
profissional, de carreira, isto é, não faz da política uma profissão, ao
contrário dos políticos comuns, que movem céus, terra e mares, para permanecerrm
no poder.
Estamos
carentes de Estadistas e plenos de políticos comuns. O que tínhamos, logo
perdemos: Eduardo Campos (foto). O que nos dá segurança para tal afirmação foi a
reação do povo simples, que ao se sentir desamparado e sem perspectiva, chorou
muito sua morte precoce. Eduardo Campos tinha traços de Estadista, sua fala era
diferente, já tinha mostrado, em parte, na prática, quando governou seu estado
(Pernambuco). É certo que Estadistas e políticos seguem caminhos semelhantes
para chegarem ao poder. As semelhanças terminam aí.
Porém,
os Estadistas precisam ser descobertos e sustentados por uma sociedade educada.
Um povo educado não interessa ao político comum, pois este o confrontará no
futuro. Da mesma forma que políticos comuns não gostam de obras de
infra-instrutora que desaparecem quando prontas. E a sustentação acontece com a
preservação dos valores humanos, com a concepção do bem comum, da educação
ambiental, do fim das desigualdades e da violência em todos os seus matizes.
A formação
política do povo, tal qual a preparação do Estadista é um projeto de longo
prazo, pois infelizmente, a geração atual está perdida.
Imagens:
Google
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