Este já
é um assunto mito explorado pelas redes sociais e pelos grandes gurus da autoajuda.
Vamos dar a nossa “palhinha”. Antes, porém, algumas considerações a respeito da
diferença entre teoria e prática...
Lemos
há muito tempo numa revista de circulação mundial, em uma época em que o câncer era sinônimo de
sentença de morte, o depoimento de uma pessoa que ao ser diagnosticado com essa
doença, decidiu não sucumbir à dor passou a viver intensamente os “últimos dias que lhe restavam”. Viveu
muito mais o que o previsto e a família não sofreu muito com os impactos de sua
morte.
Hoje, o
câncer ainda é uma doença terrível, mas a medicina evoluiu muito e as chances
de cura são totais. O sofrimento diante do diagnóstico inicial também é intenso,
o chão some e toda a família ainda sofre. Mas a consciência do longo caminho a ser percorrido e que a medicina fará a sua
parte deixam o paciente um pouco mais
tranquilo e certo de que a cura, de fato, é possível.
O
câncer é uma entre as infinitas causas de dor que afetam as pessoas. Infinitas,
sim, pois cada ser humano é um mistério, ou um mundo único e específico, com
suas emoções, tristezas, alegrias e, especialmente, dores.
E cada
pessoa tem, em função de suas características únicas, reações, também
particulares em relação às dores que sofre. Umas pessoas se entregam de corpo e
alma ao sofrimento, transformando-se em cadáveres ambulantes. Elas precisam
chamar a atenção de qualquer jeito.
Outras,
da mesma forma, se entregam de corpo e alma
à superação. Claro que situações de dor são indeléveis, deixando marcas
perenes no espírito, no coração e na alma das pessoas. Jamais serão as mesmas. A
boa notícia é que a superação traz como consequência, entre tantas coisas maravilhosas a elevação
da autoestima, a dignidade vida, a alegria e, principalmente a maturidade, a
experiência, a sabedoria.
É como o
velho e bom exemplo do fogo que molda o ferro, a dor e o sofrimento molda o
caráter da pessoa, fortalece o seu espírito, torna-a sábia e pronta para
superar novos momentos de angustia, ansiedade e dor.
De novo
a temática de sempre: é preciso conhecimento, cultura, a cultura que vem dos
livros e fundamentalmente o autoconhecimento. Virtudes que a capacitam para
compreender que a dor, ou aquela situação que gera dor é decorrente de uma contingência que é
passageira. E a força, nesse momento é não transformá-la em algo contínuo,
permanente, destruidor e morte.
A morte
é inevitável, pois a vida tem um começo e um fim... São dois marcos no caminho
da existência. Entre eles há um intervalo que precisa ser dedicado à vida.
Dores são contingências...
A superação
é sinônima de sabedoria... Para viver a vida!
Imagem:
Google
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