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"O amor é isso: Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço". Mário Quintana
sábado, 26 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
ACOLHER O NOVO DIA
Acolher
o novo dia, como o grande presente da vida! Dar “bom dia” ao dia, à vida e,
principalmente, agradecer ao Deus de nossa fé, esse grande presente... Caminhos
para a alegria, para o prolongamento da vida, para a felicidade...
Continuar
vivo e com saúde, é a nossa grande preocupação... E deve merecer o nosso total
cuidado.
E esse cuidado
começa no primeiro instante do novo dia, quando acordamos... Apesar de todas as
dificuldades que a vida possa oferecer, acolher o novo dia é abrir-se para o
bem, para o bom, para o otimismo...
Apesar
de tudo o sim... Sim à vida, à superação... Superar é a chave, a grande
estratégia. Estratégia exige reflexão, planejamento, metas, objetivos, foco e
administração do tempo... Não há tempo a perder, o dia pode ser único. A
oportunidade também.
Peter
Drucker disse certa vez: “Quem não consegue
administrar o seu tempo, nada mais coseguirá administrar”.
Assim,
ao acolhermos o novo dia assumimos
também o compromisso da luta, da tomada
de consciência de que esse presente de Deus é uma nova oportunidade para
aprendermos coisas novas, entre elas a administração do tempo, a elegermos prioridades,
a estabelecer focos, a descobrirmos o essencial para nossa vida.
O
professor Luiz Almeida M\rins Filho nos ensina que na vida só temos tempo para
o “essencial”, que só podemos dirigir nossa atenção para o “importante”, quando o “essencial” tiver sido solucionado e para
o “Acidental” quando o importante tiver tomado o lugar do “essencial” e também
solucionado. Portanto, só temos tempo nessa vida uma coisa, para um objetivo, o
“essencial” para aquele espaço de
tempo vital... Para aquele dia que acabamos de abraçar, de acolher.
E
segundo o mesmo Professor Marins, esta força nasce da “vontade”, do “querer”...
Acolher
o novo dia, com carinho, amor, vontade e trabalho, muito trabalho. O cansaço no
final do dia vai ser apenas físico. O cansaço mental, emocional, psicológico,
que desgasta muito mais será nulo, com a consciência tranquila e leve, pois
lutamos e nos mantivemos preparados para os desafios da existência... Que não são
poucos, muitas vezes piores que os de ontem.
Fica a
receita: acolhamos o novo dia daquele jeito... E o que virá tiraremos de “letra”.
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015
BELEZA NÃO COMBINA COM ANTIPATIA
Não
vamos entrar no mérito estético ou filosófico da beleza. Nem queremos. Esse
tema pode ser uma sugestão para futuras considerações.
A reflexão
de hoje é a respeito de pessoas que são belas, tem um rostos bonitos, bem
contornados, mas transmitem uma antipatia muito intensa, chegando a causar
repulsa ao observador.
De
fato, de um rosto belo, é lícito esperar um sorriso, uma gentileza, um
acolhimento, ainda que a irritação causada pela tensão do trabalho, dos horários
apertados, das noites mal dormidas, da correria da vida atual, enfim, possam ter
presença forte naquele determinado momento. Falta de sorte do observador.
A
beleza estética gera encantamento.... A antipatia repulsa.... Acontece que a
beleza é frágil e logo sucumbe diante da força da antipatia. Elas
definitivamente não combinam.
Por
exemplo: uma bela pessoa que é atendente, recepcionista ou vendedor de uma
empresa, instituição pública ou privada, se ela for antipática, com certeza
absoluta caminhará na contramão dos projetos e dos objetivos estabelecidos pela
instituição onde trabalha. As chances de perder clientes são enormes.
A
antipatia é o oposto da simpatia. Se esta agrega, ajunta, constrói, aquela
desagrega, separa, destrói. A beleza representa o caráter do que é belo, pode
até despertar um sentimento de êxtase, de deslumbramento, de prazer dos
sentidos. Mas, como já dissemos a beleza é frágil. A antipatia é possessiva,
dominadora e transforma uma pessoa bela em “insuportável”, rejeitada,
solitária, rústica, arrogante. Portanto, de difícil convivência. E. pior, não
se encergam...
O mundo
atual é competitivo, seletivo, cruel, especialmente para aqueles que não têm a
capacidade de se enxergar. Os antipáticos são sérios candidatos à exclusão. É
um grande desperdício.
É
triste um rosto bonito que não sabe sorrir... Há pontos a ponderar, é certo. Um
rosto fechado, ainda que belo, esconde uma história de vida, com sentimentos,
sofrimentos, frustrações. Necessidades mil.
Porém é
prudente, valorizar a própria beleza como um capital com um imenso potencial de
sucesso. A antipatia depõe contra. A simpatia joga a favor.
Beleza
não combina com antipatia. Se combinasse o mundo estaria perdido.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015
O JULGAMENTO DEFINITIVO
(Segundo
o evangelista Mateus – 25, 31-46)
Nada de
teologia, ou exegese, ou proselitismo... Apenas algumas considerações sobre o
Evangelho de Mateus, capítulo 25, versículos de 31 a 46. O texto trata do juízo
final e de como será a diferenciação entre os bons e os maus.
Não
resta dúvida que é um excerto muito difícil, enigmático, forte e que
possibilita até radicalizações a respeito da existência ou não do inferno, já
que quanto ao céu há mais certezas do que dúvidas. Os temas são polêmicos,
especialmente em tempos de evolução tecnológica que permite a investigação das
profundezas do universo.
Telescópios
superpotentes trazem imagens maravilhosas do universo longínquo, nos seus
limites, mas sem mostrar onde ficam o céu e o inferno.
Inferno,
religiosamente falando, indica a ideia de queda, de “para baixo”, ou no
interior da terra. Os cientistas falam que lá é um lugar muito quente, o magna.
De lá saem vulcões, água e gases quentes... Um “verdadeiro inferno”.
Hoje, a
concepção de céu e inferno não é física, mas espiritual, especialmente no campo
da fé. Céu é presença de Deus... Céu é ausência de Deus.
Retomando
o excerto do Evangelho de Mateus. Ele não é uma parábola, mas uma descrição de
como será o julgamento. Antes, porém, é uma orientação, uma exortação ao amor
ao próximo, seja ele quem for. O amor Ágape que Jesus praticou e o melhor
modelo de doação que pode existir. Ele doou sua vida pelo resgate da
humanidade. Doação total, até as últimas consequências.
Não
precisa ser assim... Os heróis como no passado não têm lugar no mundo presente.
Mas a doação do máximo que uma pessoa pode, isto sim, é uma bela aproximação ao
amor ágape de Jesus. A prática do bem é presença de Deus, portanto, viver o
céu.
O
oposto é também verdadeiro. Quem não se alinha às práticas do amor, ensinado
por Jesus (...E tem tanta gente assim, especialmente nesse mundo capitalista e
do salve-se quem puder), assumindo uma postura egoísta, arrogante, centrada em
si mesmo, egoísta, afasta-se de Deus e se aproxima do inferno.
No
julgamento final, quando o planeta terra entrará em colapso, pela falência do
sol como estrela, quem estiver à direita, no lado do bem, estes estarão
definitivamente no céu e os à esquerda, deliberadamente no lado do mal, estes
permanecerão muito próximo do inferno.
Vai
demorar... Mas vai acontecer... Quem viver verá.
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sábado, 19 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
AGIR DE MÁ FÉ
Sempre
que fazemos considerações respeito da fé, o que vem à tona é a perspectiva da
boa intenção, pois fé significa confiança, crença, entrega de corpo e alma a
alguém, a uma ideologia, a uma religião... É clássica a definição de fé: “Para quem acredita nenhuma explicação é
necessária... Para quem não acredita, nenhuma explicação é possível”,
(autor desconhecido).
Mas há
um contraponto: a má fé. Esta é o mau uso da fé. Pode ser intencional,
consciente, ou não.
A má fé
não intencional é biológica, está ligada ao mecanismo de defesa, ao instinto de
conservação, à adrenalina. Nos instantes cruciais da sobrevivência, nos
segundos fatais, de perigo iminente, a razão deixa de existir e fala mais alto
exatamente a reação pela vida própria. Assim é que as orientações de
sobrevivência nos aviões indicam cuida de si para depois ajudar os outros. Isso
não é má fé.
A má fé
intencional revela a tendência natural em prejudicar os outros, em levar
vantagem, sem a preocupação com as consequências. Há objetivos preestabelecidos.
É a aquela história de que “os fins justifica os meios”.
Nesse
caso há eventos muito desagradáveis como “puxadas de tapetes”, falsificação de
verdades, fraudes, evidências escondidas...
Em
grandes empresas é muito comum um empregado mais antigo ensinar um jovem e ser por
este passado para trás, com posturas no tipo evidenciar erros e defeitos do
mestre em detrimento de suas capacidades e qualidades. São pessoas que sobem na
hierarquia empresarial pela escada da má fé. Pena que os líderes não percebem
isso... Ou percebem mais tarde quando as consequências aos prejudicados já são
irreparáveis.
No
âmbito nos negócios as atitudes de má fé são mais comuns do que se pensa. Há
até uma lei que trata desse assunto. É a lei da “Litigância de má fé”. Mesmo assim
muitas pessoas são prejudicadas e perdem tudo, suas economias, sua alegria de
viver e até sua dignidade.
Agir de
má fé é cometer dolo. É causar sofrimento... É praticar a ilegalidade, a
perfídia, a deslealdade, a traição.
Atitudes
de má fé são próprias dos incompetentes, dos arrogantes, dos inseguros, dos
infantilizados. Portanto, o histórico da
educação familiar pode explicar muita coisa.
Quem
tem esse costume (de agir de má fé) é inimigo da sociedade.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015
"SE" - POEMA DE RUDYARD KIPLING
Joseph Rudyard Kipling, nasceu em Bombaim – Índia, em 30 de Setembro de 1865 e faleceu em 18 de Janeiro de 1936, em Londres. Foi um dos mais populares entre os autores e poetas britânicos
Se és
capaz de manter tua calma, quando,
Todo
mundo ao redor já perdeu e te culpa.
De crer
em ti quando estão todos duvidando,
E para
esses, no entanto achar uma desculpa.
Se és
capaz de esperar sem te desesperares,
Ou,
enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo
odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não
parecer bom demais, nem pretensioso.
Se és
capaz de pensar – sem que a isso só te atires,
De sonhar
– sem fazer dos sonhos teus senhores
Se,
encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
Tratar da
mesma forma a esses dois impostores.
Se és
capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
Em armadilhas
as verdades que disseste
E as coisas,
por que deste a vida estraçalhadas,
E refazê-las
com o bem pouco que te deste.
Se és
capaz de arriscar numa única parada,
Tudo quanto
ganhaste em toda sua vida,
E
perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado
tornar ao ponto da partida.
De
forçar coração, nervos, músculos, tudo,
A dar
seja o que for que neles ainda existe.
E a
persistir assim quando, exausto, contudo,
Resta a
vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se és
capaz de, entre a plebe, na te corromperes,
E,
entre Reis, não perder a naturalidade.
E de
amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a
todos podes ser de alguma utilidade.
Se és,
capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto
fatal todo valor e brilho,
Tua é a
Terra com tudo o que existe no mundo,
E – o que
ainda é muito mais – és um Homem, meu filho!
terça-feira, 15 de setembro de 2015
ESTUPIDEZ
Esta
fase é atribuída a Albert Einstein: “Duas
coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao
universo ainda não adquiri certeza absoluta”.
Einstein
faz uma ironia a uma condição humana, a de ser estúpido. Certamente tinha
sérias restrições às pessoas estúpidas, especialmente as arrogantes, que sendo
donos da verdade e presas ao seu mundo particular e restrito não conseguiam
enxergar o mundo e as possibilidades que Einstein visualizava.
A
estupidez humana é uma chaga. Tanto que, ao longo da história tem sido
ridicularizada em comédias n teatro, no cinema, nas artes enfim... E, também
causa de grande sofrimentos humanos quando levada a extremos de radicalismos e
incompreensões.
Não é
fácil conviver com estúpidos. Com chefes estúpidos... Com cônjuges estúpidos,
com professores estúpidos, com alunos estúpidos, com profissionais estúpidos...
Muitos
definem a estupidez como ausência de sensibilidade. A pessoa sensível tem
emoção, respeita o sentimento. A pessoa estúpida, centrada em si mesma, não tem
essa capacidade.
Muito
menos respeitam o ambiente, a natureza, os animais, os excluídos e
necessitados. Não acolhem, não são altruístas, não são solidários...
Também,
asseguram a estupidez como a falta de civilidade... Civilidade lembra bons
procedimentos, boa educação, “finesse”, postura adequada, prática de etiquetas
sociais... Isso tudo não é o campo ideal para os estúpidos...
Há que
amenizar e respeitar a estupidez dos incapazes, daqueles que não conseguem
absorver cultura, conhecimento...
Einstein certamente se referia aos estúpidos conscientes e contumazes.
Aqueles que se aprazem em assim serem, pois, arrogantes se sentem o centro do
mundo.
Porém,
é bom ressaltar que os estúpidos, embora tenham capacidade mental para isso,
não fazem questão de se nutrirem de novos conhecimentos, de sensibilidade de civilidade. Em nada se
preocupam com as reações, com as consequências, com os sofrimentos das outras
pessoas.
Assim,
de fato, a estupidez não tem fim. Muito menos tem cura. Os estúpidos não querem
se curar. Pouco se importam com isso.
São
execráveis... Inconcebíveis... Banais... Não fazem falta à sociedade.
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terça-feira, 8 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
SARDINHA GRANDE EM LATA PEQUENA
Coisas
do cotidiano...
Ele
caminhava pelo centro da cidade
resolvendo alguns problemas do seu cotidiano, problemas do tipo pagar contas na
casa lotérica.
Já
estava sentindo a bexiga cheia... Precisava aliviar, mas ao passar pela loteria
percebeu que apesar de cheia, a fila dos idosos estava vazia, com apenas uma
única pessoa na “boca do caixa”. Achou que aguentaria mais um pouco, pois o
atendimento seria rápido. É idoso e seus pagamentos estavam rodos muito bem
organizados, justamente para não atrasar, a ele e aos demais que fatalmente
chegaria.
Seria
rápido...
A
senhorinha que estava nq oca do caixa discutia com a atendente sobre um boleto
do mês passado que insistia em pagar, mas que a moça não podia receber devido
ao vencimento antigo. Demorou em que ela percebesse o erro. E demorou mais
ainda procurando o boleto atual, o qual “tinha
certeza” que estava na bolsa. Achou... Até que enfim...
O
aperto começa a aumentar... E ele estava ainda longe do shopping, onde usaria o
WC.
De
repente a senhorinha que estava no atendimento perguntou à atendente:
- Eu posso pagar aqui o carne das Casas Bahia?
- Sim, respondeu a moça serenamente, claro que pode...
- Ah! Moça vou então procurar. Ele está na
bolsa, Só mais um minutinho...
Lá se
foram longos e ternos minutinhos... E o aperto dele aumentando, fazendo-o
cruzar as pernas, fazer leves batuques nas pranchas da loteria e respirar mais
profundamente.
- Veja
moça, está aqui o carnê... Vou pagar duas... Será que o dinheiro que está junto
dá?
- Não
senhora, faltam R$10,00...
- Eu
tenho trocado na bolsa... Vou pegar...
E
recomeça a busca... Tudo revirado, resmungos e outras palavras
incompreensíveis, a conclusão lógica: “Infelizmente não os encontrei. Tire
desses R$ 100,00 mesmo”.
A fila
já estava grande, mas isso não era o mais importante... Ele queria era pagar suas contas e ir
urgentemente, desesperadamente ao WC.
Enfim
ela pagou seus carnês, porém, gastou mais um tempinho “organizando” sua bolsa.
Ele não
se lembra como entregou os documentos à atendente, que felizmente foi esperta.
Entretanto, ao sai da casa lotérica, a esposa liga, chamando para almoçar e já
estava demorando... Nem se lembrava do almoço e nem fome estava sentido.
Sentindo-se
como sardinha grande em lata pequena foi para casa, de ônibus, almoçou até que
bem... Lavou os pratos e só depois foi ao WC...
Parecia
que os rins estavam despencando... Mas logo (logo?) já estava pronto para novas
“batalhas”.
Fila de
loteria? Loteria não mamãe!
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sábado, 5 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
AS SEMENTES DO BEM ( E DO MAL )
A
parábola “O Semeador” é uma das mais conhecidas de Jesus Cristo. Ela é uma das
raras que aparecem nos chamados Evangelhos Sinóticos. É, também, uma das poucas
que Jesus esclarece praticamente o seu sentido.
Mas não
vamos entrar no mérito religioso, teológico ou qualquer outro tipo de exegese.
Tentaremos uma consideração mais humanística...
Vivemos
um mundo louco, dominado pela instantaneidade, com mensagens de todos os tipos
e meios. Essas mensagens, principalmente, no que se referem ao consumismo. Mensagens que se juntam com
tantas outras, como religiosas e, inclusive, para o uso de drogas lícitas e
ilícitas.
Como na
parábola “O Semeador”, que semeia é identificado apenas como o lavrador que sai
a semear, não é identificado, ficando no âmbito do mistério. O mais importante
são a semente e o tipo de solo que vai
receber a semente.
Hoje,
também, é assim. Há um semeador (ou semeadores) extremamente atuante,
invertendo os valores da parábola original... Mas os conteúdos são intensos...
Muitos são formadores de opinião. Aliás, a maioria é composta de formadores de
opinião, aqueles que se utilizam de meios específicos para atingir um público
cada vez maior para disseminar suas ideias.
Como
sobreviver a tamanha tempestade? Parece
que somos o solo fértil que recebe todas as sementes, de todos os tipos... As
árvores crescem boas e más, e estas sufocam as boas. Sucumbindo ao longo da
vida, tornam infelizes as pessoas e suas famílias, co-dependentes de suas
tristezas.
Bons
semeadores persistem e subsistem. São os formadores de opinião sérios e
honestos... São os religiosos (padres, freiras, pastores e pastores),
jornalistas, radialistas, artistas, atores, enfim de eterna luta do bem contra
o mal.
Portanto,
essa luta envolve o semeador que quer aparecer e as ideias, cada vez mais
confusas... As pessoas ficam em segundo plano, jogadas ao imediatismo da mídia
e da tecnologia da informação. Situações como essas apenas reforçam a condição
de massa de manobra, a serviço da elite dominante.
É
preciso que cada pessoa tome consciência dessa rede de mensagens que a envolve,
e se posicione de forma crítica buscando separar o joio do trigo e se
transformar em solo fértil para as sementes do bem.
Vai
ajudar muito a adoção de momentos de desplugue, isto é, desligamento do mundo
tresloucado das comunicações imediatas, e praticar um mergulho no mundo do
conhecimento, através da inflexão e
reflexão... E arrumar a “caixa” das ideias.
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