Sempre
que fazemos considerações respeito da fé, o que vem à tona é a perspectiva da
boa intenção, pois fé significa confiança, crença, entrega de corpo e alma a
alguém, a uma ideologia, a uma religião... É clássica a definição de fé: “Para quem acredita nenhuma explicação é
necessária... Para quem não acredita, nenhuma explicação é possível”,
(autor desconhecido).
Mas há
um contraponto: a má fé. Esta é o mau uso da fé. Pode ser intencional,
consciente, ou não.
A má fé
não intencional é biológica, está ligada ao mecanismo de defesa, ao instinto de
conservação, à adrenalina. Nos instantes cruciais da sobrevivência, nos
segundos fatais, de perigo iminente, a razão deixa de existir e fala mais alto
exatamente a reação pela vida própria. Assim é que as orientações de
sobrevivência nos aviões indicam cuida de si para depois ajudar os outros. Isso
não é má fé.
A má fé
intencional revela a tendência natural em prejudicar os outros, em levar
vantagem, sem a preocupação com as consequências. Há objetivos preestabelecidos.
É a aquela história de que “os fins justifica os meios”.
Nesse
caso há eventos muito desagradáveis como “puxadas de tapetes”, falsificação de
verdades, fraudes, evidências escondidas...
Em
grandes empresas é muito comum um empregado mais antigo ensinar um jovem e ser por
este passado para trás, com posturas no tipo evidenciar erros e defeitos do
mestre em detrimento de suas capacidades e qualidades. São pessoas que sobem na
hierarquia empresarial pela escada da má fé. Pena que os líderes não percebem
isso... Ou percebem mais tarde quando as consequências aos prejudicados já são
irreparáveis.
No
âmbito nos negócios as atitudes de má fé são mais comuns do que se pensa. Há
até uma lei que trata desse assunto. É a lei da “Litigância de má fé”. Mesmo assim
muitas pessoas são prejudicadas e perdem tudo, suas economias, sua alegria de
viver e até sua dignidade.
Agir de
má fé é cometer dolo. É causar sofrimento... É praticar a ilegalidade, a
perfídia, a deslealdade, a traição.
Atitudes
de má fé são próprias dos incompetentes, dos arrogantes, dos inseguros, dos
infantilizados. Portanto, o histórico da
educação familiar pode explicar muita coisa.
Quem
tem esse costume (de agir de má fé) é inimigo da sociedade.
Imagem:
Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário