terça-feira, 31 de dezembro de 2013

"NÃO EXISTE UM CAMINHO PARA A PAZ. A PAZ É O CAMINHO"



“Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho”
Mahatma Gandhi

“A paz vem de dentro de ti. Não a procure a tua volta”
Buda

Vamos dar nossa contribuição: Falemos de paz, completando os comentários publicados nos últimos dias. Um cuidado: muitos falarão de paz, apenas falarão... Logo em seguida tudo continuará como antes... (Não pretendemos ser assim!)

A paz não se constrói com aparências apenas... Por isso lembremo-nos de Gandhi, o grande guerreiro da paz para seu povo, mas que tinha a “não violência” como o grande motivo de sua luta.

Assim, não há como falar de paz se ela não começa em nós. Pois, precisamos estar em paz conosco mesmos, estar reconciliados com o nosso passado e vivenciados o perdão da maneira mais madura possível. 

A paz não significa que não termos problemas. Não significa que estamos livres das dificuldades, dos obstáculos, das ofensas, das injustiças, das maledicências. Paz é maturidade. Paz é a consciência de que não devemos projetar nos outros as responsabilidades que são apenas nossas.

O nosso rosto, os nossos olhos, os nossos lábios, são portas de comunicação com o mundo. Eles apenas devem irradiar alegria, otimismo, amor, compreensão, leveza, reflexos do nosso estado de alma. Tudo isso sintetiza o que o mundo mais precisa de nós, exatamente a paz.

Estado de alma que nos remete, então, ao que disse Buda, aquele que insatisfeito com sua vida palaciana, resolveu ganhar o mundo, ver as pessoas e percebeu as tamanhas injustiças que eram cometidas. Aliou-se a elas e não mais voltou ao palácio. Primeiro a paz em nós e depois projetá-la nas outras pessoas.

Assim, construir a paz é um processo de superação. E é por certo a nossa maior vitória. Depois tudo ficará mais fácil, tudo se tornará mais natural e a nossa presença se tornará indispensável para o bem e a paz das outras pessoas.

Virgínia Wolf, escritora inglesa 1882/1941, disse certa vez que “...não se acha a paz evitando a vida”.

E é muito mais fácil viver, quando somos queridos, aceitos, compreendidos. Não livre das dificuldades da vida, mas muito mais fortes para superá-las. Assim damos nossa contribuição para a construção de um mundo de paz.

Que a paz (de espírito e de alma) seja a nossa grande vitória em 2014.








segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

SERÁ QUE É VIDA NOVA?


A PREPARAÇÃO

Estamos chegando ao momento da virada... Apesar de tudo continuar no mesmo diapasão, dependendo da condição de vida de cada um. Trabalho, estudo, cuidar da casa, administrar as contas, rotinas, rotinas, rotinas....

Mas é um momento simbólico... A virada do ano, também pode ser a virada de vida, a superação, o estabelecimento de metas e as estratégias para realização dos sonhos.

Sim, é importante a celebração, o encontro com os amigos (os amigos!), a música, a alegria... E os pés no chão.

Bebida não combina com uma série de coisas...

Entretanto, as vésperas da virada, o importante é o recolhimento, a reflexão, o apego ao Deus de nossa crença, o fortalecimento da fé, a recarga das energias.


Então, que venha o ano novo.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

PAZ DE CONSCIÊNCIA


Mais um caminho para a paz: a paz de consciência.

É uma verdade clara e cristalina. Não podemos falar de paz, se não estamos resolvidos com nós mesmos.

Se não temos paz de espírito... Se não temos a consciência tranqüila de que a nossa vida é um exemplo de luta pelo bem daqueles com quem convivemos, não há como exigir a paz.

Se o nosso rosto não expressar serenidade... Se a nossa fisionomia não irradiar tranqüilidade, calma, prudência, cuidado... A paz está longe de nós...

De outro lado, se a nossa história de vida se constitui numa fonte de atitudes, uma coleção de exemplos de que temos feito o melhor possível, temos dado o melhor de nós, para o bem daqueles que estiveram e/ou estão ao nosso lado, então a paz é o nosso maior dom.

Assim, o que virá depois é mera e natural consequência...



QUAL A COR DA SUA PAZ?



Para uns ela é branca... Para outros, é azul... E para você?

Para mim a paz não tem cor... Ela está no espírito e se manifesta no rosto e nas atitudes.

Eu posso estar de branco, ou de azul, ou de rosa, de preto... É no meu rosto, no meu olhar, no meu falar, no meu sorrir que a minha paz vai se projetar e transformar pessoas.

Eu gosto do colorido... Portanto, a minha paz é multicor.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

UM DOS CAMINHOS PARA A PAZ

"Uma consciência
sem culpa,
um caráter reto
e um coração afável
- eis os fatores necessários
para a paz."

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

SIMPLICIDADE EM FAMILIA



O Natal e os seus simbolismos provocam nas pessoas menos apegadas à materialidade reflexões importantes, especialmente pelo contraste que apresenta. De um lado, a simplicidade do ambiente em que Jesus Cristo nasceu e da família que escolheu para vir ao mundo. De outro, a ostentação, o consumismo, as grandes festas.

Nada contra. Mas há os excluídos, as atitudes de apenas aparências... Passadas as festas, no ano novo, tudo velho. As coisas voltam ao normal, as pessoas continuam as mesmas... As famílias continuam as mesmas... O Natal é uma página virada...

Uma das mensagens mais significativas do Natal é a simplicidade da vida em família. Já na próxima semana, muito se falará sobre a família de Jesus. Por ora, vamos refletir um pouco sobre o quê é uma vida simples em família.

A base da família não são os bens materiais (Lógico que são importantes!). A base da família é feita de amor, de compreensão, de respeito, de verdade, de transparência e de paz.

O amor é tudo, o ágape, aquele que dá a vida, dedica-se, toma em suas mãos o bem-estar do outro, cuida, proporciona a sua felicidade...

A compreensão aceita a outra pessoa como ela é, como ela foi conhecida. As pessoas são ciclotímicas, têm seus altos e baixos, têm suas variações hormonais que lhes afetam o humor, as suas disposições diárias. Quem ama leva tudo isso em conta e ajuda a pessoa amada a superar esses momentos.

O cuidado é a preocupação constante, desde os esforços diários exagerados, a medicação na hora certa, a quantidade de água a ser tomada, os cosméticos que ela gosta, os programas e as músicas que gosta ver e ouvir, os sonhos que deseja realizar.

O respeito é nunca levantar a voz, nunca duvidar, nunca esconder algo, nunca trair, nunca exigir o impossível...

A verdade e a transparência caminham juntas. Ser o que realmente é, manter a coerência entre o discurso é a prática, jamais ser dissimulado...

E a paz é o prêmio maior de uma família que assim vive. A alegria é uma constante e a felicidade completa.

A riqueza é uma consequência do trabalho e de outras lutas... A paz é uma conquista que começa com a vida simples em família.



terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O NATAL E O SONHO




O Natal de Jesus Cristo é a concretização de um sonho que surgiu no coração de Deus. Jesus veio ao mundo para realizar plenamente esse que era (e ainda é...) o resgate do ser humano, mostrar-lhe o caminho, sinalizado por sua luz.

A missão foi cumprida. A luz está acesa, o caminho indicado e as opções postas. O livre-arbítrio é de cada um de nós. Não há um império. A escolha é livre.

Mas uma das grandes verdades surgidas do Natal é a possibilidade oferecida a todas as pessoas de sonhar, construir projetos, estabelecer metas e lutar por elas.

A nossa própria concepção já traduz um projeto de amor... E ao longo da vida, a cada etapa, novos sonhos são agregados á nossa vida e esta vai ganhando sentido.

Sonhar é um privilégio de todos. Realizar os sonhos é uma condição de cada um... É o livre-arbítrio...

Portanto, não podemos esperar as mãos de outros para levantarmos e sermos “empurrados” para a luta. Os caminhos estão abertos, as luzes acesas, as forças estão dentro de nós...


Basta atitude, querer, vontade, ética.

O Natal não é só uma data. É uma evocação, uma fonte de inspiração.

Pare, pense, dê um passo à frente. Você já não estará mais no mesmo lugar...

FELIZ NATAL... FELIZES SONHOS REALIZADOS...


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

NATAL



Natal é mais que uma simples data. Difícil até explicá-lo.

Natal é um grande movimento... De idas e vindas, alegria, festas, confraternizações, encontros, reencontros, mas também de  solidão e tristeza.

Há uma grande distorção do Natal. Ele é a comemoração do nascimento do ser humano mais emblemático História, fundador de uma religião que hoje tem mais de um bilhão e duzentos milhões de seguidores, Jesus Cristo.

Não há duvida sobre sua materialidade, sua historicidade e sua humanidade. Tem inimigos, tem aqueles que o combatem... Mas há, sobretudo, além dos que o seguem, aqueles que o reverenciam e o respeitam. Há questionamentos sobre a estrutura física e hierárquica que se construiu para divulgar e/ou manter seus ensinamentos contidos nos Evangelhos, sínteses de sua doutrina.

Porém, não é isso que interessa agora. Interessa, sim, a distorção capitalista que se estabeleceu, quando o consumismo se tornou a ideologia predominante sobre o Natal... Comprar e consumir; consumir e comprar... Quem não pode fazer isso não é gente, não tem Natal. Desvirtuamento completo daquilo que simboliza essa data.

Natal é reflexão. O que é história, passado, não muda. O que pode e deve mudar são as propostas pessoais em relação aos sentimentos que o nascimento de Jesus evoca.

Diz a narrativa que Ele nasceu simples, de uma família simples, em condições simples e precárias, num momento em que sua família cumpria a lei do recenseamento imposta pelo Império  Romano. Semelhanças com a grande maioria da população, ao longo do tempo. Desse quadro decorre todo o simbolismo do Natal: simplicidade, desapego, solidariedade, cumprimento da lei.

A distorção desse sentimento é a fonte  das exclusões, tristezas e solidão que se percebe hoje em dia.

Luxo, ostentação, consumo: tudo que o sistema deseja (escravidão?). Em segundo plano a reconciliação, o perdão, o abraço sincero, a acolhida, a inserção, a reconstrução da vida em novas bases, conforme a proposta da missão de Jesus na terra, expressa muito mais por gestos  atitudes que com palavras. Aliás essas atitudes devem ser praticadas durante o ano todo e não so agora.

O meu Natal é assim, diferente. É alegre pela família que tenho, mas com uma ponta de tristeza motivada pelas ausências das pessoas que cultuam essa visão distorcida do capitalismo consumista.


domingo, 22 de dezembro de 2013

FAMILIA


Família, palavras com muitas rimas...

Família rima com...
Berço
Aconchego
Acolhida
Alegria
Atitudes

Educação e cultura
Porto seguro
Partidas e voltas garantidas
Estar junto, mesmo que a vida disperse
Encontros e reencontros
Conciliação e reconciliação
Ninho nunca desfeito

União
Conatos Frequentes
Visitas inesperadas
Gestos simples de amor
Ombro amigo para a superação dos problemas inevitáveis da vida
Oração em comum, mesmo à distância

Família é a base para a construção e reconstrução de vidas...

Utopia? Não sei... A minha é assim. E me faz feliz!









sábado, 21 de dezembro de 2013

O AMOR...


Unir é ligar as diversidades.
Amar é sintetizar as diferenças.
Viver bem é valorizar as oportunidades.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A HORA DA DECISÃO


Decida-se, aja e enfrente as consequências, porque nada de bom se fez neste mundo vacilando”.
Thomaz H. Huxley

Qual é a sua postura na hora da decisão? Vacilar? Parar? Olhar para trás? Ir em frente?

A hora da decisão é a uma das mais cruéis situações de solidão que um ser humano pode viver. Não importam os sofrimentos, as angústias, as noites insones, o túnel terrivelmente escuro... Já não adiantam mais os amigos, os livros de auto-ajuda, os conselhos, as recomendações... Toda a preparação cai por terra...

A hora da decisão é o confronto de você com você mesmo. E você está só, irremediavelmente só. A decisão é sua, a hora é aquela. Ou você decide, ou decide... Ou o fracasso e o gosto amargo da indecisão serão mais pesos acrescidos no seu duro fardo a carregar pela vida afora.

Sair de casa... Mudar de emprego... Tirar satisfações com pessoas violentas... Fazer um “barraco”... Dizer um não... Abandonar uma faculdade... Assumir sua homossexualidade... Declarar o seu amor por uma pessoa... Terminar um relacionamento que se arrasta por anos a fio...

Decisões a serem tomadas na mais completa solidão...  É preciso ser forte. Forte para a decisão propriamente dita. Forte para as conseqüências. A vida pode dar um salto em qualidade, mas, também, voltar à “estaca zero” e ter de começar tudo de novo. Mas uma coisa é certa: ficará a marca da coragem, a força para vencer os medos, a vitória sobre você mesmo (a).

Vacilar pode ser fatal... E na maioria das vezes é fatal mesmo! Um passo em falso e tudo dá errado. Portanto, no momento de agir, aja! Não olhe para trás. Muitos temem abrir as portas do desconhecido, E quando o fazem percebem que são portas que levam ao paraíso.

O passado não deve assombrar o presente. Deve, sim, ensinar com os erros e também ( e mais ainda) com os acertos. Assim deve ser com os relacionamentos mal conduzidos. Terminar, romper, é algo extremamente doloroso, especialmente em ambientes marcados pelo patriarcalismo e/ou pelos valores culturais e religiosos tradicionais. Romper significa vencer todas essas barreiras.

E as consequências? Elas virão... Para o bem ou para o mal... Não há como controlar as bocas e atitudes do povo. O importante é a sua segurança nas decisões tomadas. E a sensação de vitória, o gosto doce da superação é inesquecível.


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

POSSESSIVIDADE


Possessividade é irmã gêmea do ciúme, tratado no texto passado. Mas tem algumas características próprias. Infelizmente um alimenta o outro, num círculo vicioso crescente que sempre leva a um desfecho desastroso para todas as pessoas envolvidas no relacionamento.

O sentimento de posse, tanto quanto o ciúme doentil, é próprio de pessoas inseguras, com auto-estima baixa, medrosas, sem visão de futuro e que se agarram às poucas coisas que estão à vista, pessoas e coisas, como tentativa desesperada de preservar o “pouco” que lhes restam. Mas acabam se afundando...

Pessoas possessivas tiveram muitos problemas na infância... Tiveram tudo, de tudo, um “pseudo” amor. Não aprenderam a dividir brinquedos e coisas, a compartilhar a amizade e não tiveram ensinamentos e exemplos para serem generosas...  Cresceram sós, brincaram sós, viveram sós. Seus pertences, seus ambientes, seus pais, seus avós, seus irmãos, seus primos eram somente seus. O amor que receberam foi baseado em “quantidade” e não em “qualidade”. Cresceram biologicamente, não psicologicamente... Permaneceram infantilizados.

Pessoas que cresceram assim jamais estarão preparadas para um relacionamento sério, maduro, respeitoso e consistente. E quando o amor acontece, a qualquer momento manifestam as suas “qualidades” de posse e de ciúme, pois a pessoa amada já não é mais quem vai caminhar lado a lado, mirando um futuro a ser buscado, mas apenas uma propriedade sua.

O inferno, então, se instala na vida dos dois.

Pessoas possessivas são dominadoras, não admitem compartilhamento, exercem uma marcação cerrada, nada dividem, sentem prazer em ser assim, pois quanto mais têm domínio sobre pessoas e coisas mais satisfação e consolo psicológico conseguem. São sentimentos primitivos, pré-históricos, animalescos que lhes afloram.

Pessoas possessivas não dão espaço para a pessoa amada. São telefonemas constantes, são visitas inesperadas, atitudes inoportunas no trabalho, boicotes a compromissos assumidos... São exposição a ridículos, execração pública, “barracos” constrangedores em festas e encontros profissionais.

Uma frase bem comum na boca de pessoas possessivas: “Você é meu/minha”. O amor é apenas uma forma de justificação. São tão sociáveis quanto antissociais. Tudo depende do quê o ambiente vai lhe proporcionar em termos de segurança. E ainda por cima usam a pessoa amada como muleta para suas “fragilidades”.

São pessoas carentes e estúpidas.

Mas como são humanas merecem compreensão, compaixão e cuidado. Mas quem cuidará delas? Ninguém, a não ser elas mesmas. Devem buscar ajuda.


Resgatar o passado e se reconciliar com ele, eis o caminho. O resto, só o futuro dirá... Haja sessões psicoterápicas!...

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CIUMES SÃO PROVAS DE AMOR?


Tem polêmica no ar...

A tendência é a consideração de que ciúmes não são provas de amor. A solução simplista é a seguinte: amor é sinônimo de algo saudável, que completa a pessoa, eleva sua auto-estima, é fonte de alegria e felicidade. O amor é transbordante, pois se projeta no outro. Já o ciúme é doença. Doença faz mal, provoca tristeza, causa isolamento da pessoa, transformando-a em chatice, ranhetice, inconveniências, arrogância, enfim, em pessoa de difícil convivência.

O ciúme apresenta-se em graus de intensidade, cada qual com suas implicações no relacionamento a dois.

O primeiro grau é o do “cuidado”. Neste, ainda é possível perceber uma atitude saudável, em que prevalece o cuidado da da pessoa que ama em relação à pessoa amada. Há uma preocupação com o ridículo, com exageros que podem gerar constrangimentos à pessoa. As boas coisas param por aí. A Luz amarela (de atenção) está acesa.

O segundo grau é o do “ciumento acidental”. A pessoa se vê de repente tomada por um sentimento de ciúme, quando percebe que está ameaçada, tem medo de perder e entra em confronto com uma terceira pessoa. A doença começa a se manifestar e o perigo de constrangimentos se volta para a pessoa enciumada. A luz começa a ficar vermelha.

O terceiro grau é o do “ciumento propriamente dito”. A pessoa se sente dominado pelo ciúme no sentido clássico. Não tem motivos para sentir ciúmes da pessoa amada. Mas sente. É desconfiado, imagina coisas, vasculha bolsas e bolsos, mexe no celular, nas redes sociais, vive com medo e sofre demais com a possibilidade de perder a pessoa amada. Coloca-a em xeque em público, causando-lhe situações de ridículo. Aí já não é mais amor, é posse. E com certeza vai perdê-la mesmo. A menos que essa pessoa seja também fraca de personalidade. É doença. Luz vermelha acesa.

O quarto grau é o do “ciumento doentil”. A pessoa é doente e perigosa. É fantasiosa, vive em delírios e é perigosa. O ciúme é patológico e corre risco de terminar em tragédia, como bem  mostra a vida real, através das páginas policiais. Perigo a vista... É melhor fugir dessa pessoa, antes que seja tarde.

A grande verdade é que em qualquer grau o ciúme nasce da incapacidade de lidar com as dificuldades da vida, da insegurança, da auto-estima baixa... Tudo isso tem como conseqüências o medo perder a pessoa amada, transformando o amor verdadeiro em possessividade.

No mundo de hoje, o ciumento é detestável e com certeza é um sério candidato a viver só. Para não correr este risco basta buscar a maturidade, acreditar no seu “taco”, elevar sua auto-estima e não se comparar com ninguém. Cada um tem suas qualidades específicas. Essa mesma maturidade vai lhe permitir vivenciar com tranqüilidade e consciência as possíveis perdas. Os relacionamentos, hoje em dia, pelas próprias características do tempo, são extremamente volúveis e voláteis. E com as redes sociais em alta, ninguém (menos os ciumentos) vai ficar “a ver navios”. Luz verde no fim do túnel.


Ciúmes não são provas de amor...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

SEXO NO RELACIONAMENTO: É IMPORTANTE? ESSENCIAL? IMPRESCINDÍVEL?


Sexo é tudo isso... Mas vale uma reflexão. Sexo é meio, não fim, na consolidação do amor no relacionamento.

A reflexão que podemos fazer é a seguinte: no relacionamento não existe simplesmente sexo pelo sexo. Porque a relação sexual é o corolário de uma série de atos e atitudes que vão criando um clima propício e adequado para que a relação sexual aconteça.

É lógico que existem uma série de fatores que envolvem um relacionamento. São fatores psicológicos, emocionais, materiais. Há toda uma ansiedade envolvida quando o assunto é sexo. Há o medo da falha, há o não entendimento do correto funcionamento do corpo.

Podemos dizer que para a realização ideal do sexo é preciso maturidade, isto é, fazer as coisas do jeito que tem de ser, direitinho.

O sexo é um ponto final. Ele começa muitas horas antes, com muito carinho, cumplicidade, vontade, percepção, desejo... Às vezes não dá certo. E não dá certo porque tem de acontecer com a cumplicidade mútua. E não é justo, um só participar e o outro apenas cumprir um papel, uma obrigação. Sexo é participação conjunta. É uma intimidade dos dois. Portanto, é fundamental o conhecimento um do outro é o respeito de um pelo outro.

Uma das características do mundo atual é o apelo sexual, o sensualismo, o sexualismo. Tudo está voltado para a sensualidade, que em última análise tem o sexo pelo sexo como fim ultimo. Nesse caso, o sexo é indústria, é mercado do corpo, uma deturpação da finalidade maior do sexo que é a consolidação do amor entre duas pessoas. É por isso que se vê nos noticiários o tráfico de mulheres, o comercio de escravas, a prostituição.

Fazer sexo pelo sexo, que acontece muito entre os jovens, é como chupar laranja lima: bom no inicio e amargo no fim. As conseqüências são sérias, principalmente para a mulher. Basta ver o número de gravidez indesejada, fruto da ignorância, ou a irresponsabilidade dos parceiros.

O sexo praticado com seriedade leva em conta o ambiente onde ele se realiza, os métodos contraceptivos usados corretamente e o respeito pelos parceiros.  O homem é mais rápido. Muitos deles, especialmente os jovens, sofrem da ejaculação precoce, resultado da ansiedade e do medo de falhar. A mulher é mais lenta, precisa dos estímulos adequados, e precisa querer fazer e estar bem consigo mesma, livre de outras preocupações. O ideal é o casal atingir o orgasmo ao mesmo tempo. Portanto, o pré-jogo é muito importante.


O sexo no relacionamento é importante, é essencial, é imprescindível. Realiza o amor e fonte perfeita da felicidade humana.

sábado, 14 de dezembro de 2013

TRIUNFO

"Nada é tão real como um sonho e, se você for atrás dele, algo maravilhoso lhe acontecerá: pode ser que você envelheça, mas jamais será velho". (Tom Clancy)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

“O BEM NÃO FAZ BARULHO...”


Uma pequena história:

O mestre e seu discípulo caminhavam por uma estrada. De repente o discípulo segura o mestre pelo o braço e fala:
- mestre, este vindo uma carroça...
O mestre:
- sim está vindo uma carroça e ela está vazia...
Ficaram à margem da estrada e quando a carroça passou o  discípulo, admirado, comentou:
- Mestre como sabia que a carroça estava vazia?
O mestre:
- Pelo barulho.  Carroça cheia não faz barulho.
Assim também são as pessoas...
(Autor desconhecido)

Agora, os fatos...

A Diretoria de Recursos Humanos recebeu um novo dirigente, jovem, idealista, cheio de vontade. Logo tratou de implantar as mudanças que julgava necessárias para que sua equipe trabalhasse em sintonia com os seus ideais e propostas.

Logo apareceram os prós e os contras. Aqueles que entusiasmaram com as suas idéias e aqueles mais reticentes, “pés no chão”. Entre estes havia aqueles totalmente avessos às mudanças, do tipo “em time que está ganhando não se mexe” e aqueles realmente conscientes de que mudar é preciso, mas com os devidos cuidados.

Era preciso fazer alguma coisa. O mundo tecnológico em mudança constante reclamava uma evolução da equipe no sentido do aprimoramento.

Os entusiastas “puxa-sacos”, aqueles analistas logo se apressaram em apresentar sugestões, primeiro para ficarem bem na fita com o novo chefe, e depois se tornarem os salvadores da pátria com suas idéias sendo as vencedoras. E assim aconteceu.

Ele, o nosso personagem, estava lotado numa área tido como a prima pobre do departamento, uma área cujas atribuições eram mais voltadas à execução,  prática, do que um ser pensante. Porém, como ocupava uma função de liderança, estava por dever de oficio, sempre em contato com a área estratégica e conhecia muito bem quem era quem: os que realmente lhe davam atenção e os de nariz empinado que não viam ninguém à sua frente, a não ser não os seus superiores.  Difícil convivência.

E surgiu a grande novidade. Virá da capital um consultor que dará um curso intensivo de atualização estratégica das práticas de RH, curso esse que abrangerá todo o final de semana, a começar pela sexta-feira, avançando noite adentro. Ele foi convocado.

No inicio dos trabalhos, gente ouriçada, cada um querendo se aparecer mais que o outro. Sorrisos falsos, plumas de pavão e unhas camufladas. Seguiram-se aquelas dinâmicas chatas para aquecimento e socialização. Parecia que o Butantã havia sido transferido para lá. Muitas discussões, só discussões.

Já pela metade do sábado o consultor  estava em pânico, em razão da improdutividade. O nosso personagem até que tentava dar seus pitacos, mas nem cócegas fazia, pois “nada” representava naquele ambiente.

Foi então que o professor resolveu passar a régua, zerar os trabalhos e começar tudo de novo, com uma nova estratégia, tentativa desesperada de salvar o curso e fazer jus à “grana” que iria receber.

Começou  por dar voz aos que pouco tinham falado até então. Virou-se para o nosso amigo e comentou: “...tenho percebido que você nada tem falado. E quando o fez, fez com conteúdo. Você é muito observador. Quero ouvi-lo...” Encabulado e não acostumado a situações como essas, fez as suas colocações, as quais só o professor ouviu e gostou.

Novas dinâmicas. Que chatice! Aí nosso amigo foi instado a montar um quadro utilizando as pessoas presentes e que indicasse a sua visão do Departamento. Fez uma cruz, significando o “sofrimento”. Mas como toda situação de cruz é seguida de ressurreição, rapidamente foi transformada em flexa direcionada a um objetivo representado por uma pessoa que foi destacada do grupo. Foi um sucesso. Seguiram-se cumprimentos, alguns abraços e tapinhas nas costas. Nosso personagem, então, ganhou visibilidade.

Chuva de verão...

Resumo final. O curso foi um fracasso. As pessoas continuaram as mesmas e o Departamento sofrendo. O jovem diretor foi embora. Veio, outro,  e outro, até que um ditador chegou e chutou o balde. Muitos foram demitidos, inclusive o nosso personagem. O Butantã voltou para o seu lugar. Mas o ninho ficou... Alguns espécimes também!

Assim é a vida: “O bem não faz barulho e o barulho não faz bem”.








quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

META OU SONHO?


Seria muito cômodo nascer anônimo, crescer anônimo, viver anônimo e morrer anônimo,,, Mais um na multidão.

Mas não é assim. Somos frutos de um ato de amor. E a vida encarada por este prisma ganha outro sentido, um sentido maior. A vida tem um propósito maior e por isso, no mínimo por isso ela já vale a pena.

A vida é uma sucessão constante de metas e sonhos. Abraham Maslow estabeleceu uma hierarquia das necessidades humanas que vão acontecendo na vida das pessoas à medida que suas necessidades básicas e primordiais vão sendo supridas. A partir de um determinado momento, já com as necessidades fundamentas solucionadas as pessoas passam, naturalmente, a construir projetos, metas e sonhos, primeiro para que a hierarquia possa ser galgada e depois para que a satisfação pessoal, o verdadeiro sentido da vida que é a realização pessoal e profissional seja consumada.

Tudo, todos os passos, todas as atitudes, todas as estratégias, todo o nosso pensamento estão de alguma forma ligadas a algo que desejamos alcançar e fazer. Até mesmo, ou simplesmente, a paz interior, a paz na nossa família, a paz no nosso cantinho preferido.

Outros preferem a paz inquieta, ativa, na rua, no engajamento político, no voluntariado. Mas sempre impulsionado por metas e sonhos.

Outros, ainda, buscam um ideal que pode ser traduzido, por exemplo por uma viagem dos sonhos. Apesar de hoje em dia os meios de comunicação de massa trazer o mundo, não só o mundo mas o universo inteiro para dentro de nossa casa, conhecer  “in loco” as maravilhas da humanidade, as cidades mais badaladas, os templos, os palácios, os monumentos, muitas vezes estão nos projetos das pessoas. É natural, compreensivo e necessário.

Sonhos assim necessitam de planejamento, estratégias de médio ou longo prazos, principalmente quando os recursos não são tão abundantes. Aí precisamos estabelecer metas plausíveis para a realização desse grande sonho.

Com isso podemos estabelecer um critério para a definição de meta e sonho. Sonho é o maior ideal de conquista na vida. È o motivo da luta é a mola propulsora da vida. Meta é o caminho, as estratégias para a realização desse sonho.


Portanto, viver é realizar. Realizar é fazer história, concretizar sonhos e fazer a nossa existência valer a pena.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ESPERANÇA É MESMO A ÚLTIMA QUE MORRE?


Há muitos tipos de esperanças...

Há a esperança resignada, aquela que as pessoa aceita a situação em que está vivendo e resignadamente espera as coisas acontecerem. Se aquilo que esperam, chegar... muito bom. Se não chegar, não importa. O jeito é continuar esperando.

Há a esperança conformada. As pessoas se conformam com a sorte, imaginam que merecem apenas aquilo, até que esperam coisas melhores, mas não lutam, não dão um passo à frente na busca dos seus sonhos.

Pessoas assim são pessimistas e fazem mal a si mesmas e aos que estão ao seu redor. São negativas, se dizem “azaradas”, não têm sorte, que tudo dá errado para elas, e que não vieram ao mundo trazidas pela cegonha e sim por uma ave de mal agouro.

Para essas pessoas a esperança já morreu antes delas nascerem.

O mundo precisa de pessoas que nutrem em si mesmas a esperança inquieta. Aquelas que sentem que é preciso esperar, ter fé, acreditar num mundo melhor para si e para a sociedade. Pessoas que acreditam na existência de um ser superior, que está acima de todas as coisas e que orientam suas vidas. Pessoas que são altruístas, que fazem o bem, que são solidárias, que espalham alegria pelos caminham da vida.

Pessoas inquietas não se conformam, não se resignam, não ficam presas à sua zona de conforto. Sua esperança é ativa, participativa, cheia de planos, planos “A”, “B”, “C”, e tantas alternativas quantas forem necessárias. Elas fazem acontecer, elas conduzem a sua própria história, para elas não há um “talvez”...

Pessoas que nutrem essa esperança inquieta são protagonistas da sua própria história. Isto é não ficam na dependência de outros. Não são vítimas da “Síndrome de Gabriela”: ‘...Eu nasci assim, eu cresci assim...”, Seguem o conselho de Scarlet O’Hara (quando as coisas não iam bem para ela): “Por que chorar agora... Melhor chorar amanhã. Vou à luta...”

Para pessoas assim, de fato a esperança é a última que morre. Ou melhor, é a penúltima, pois enquanto à vida consciente ainda há tempo de batalhar pelos seus objetivos e a realização dos seus sonhos e da sociedade como um todo.

Pessoas necessárias, que fazem falta ou deixam saudade, pois não viveram em vão.




segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

COMO PERDER UM AMIGO - 13 DICAS



"A amizade é semelhante a um bom café; uma vez frio não se aquece sem perder bastante do primeiro sabor”.
Immanuel Kant

01 – Frustre a confiança que seu amigo deposita em você. Confiança perdida é para sempre.

02 – Exija um favor de seu amigo... Será que ele é mesmo obrigado a fazer esse favor?

03 – Tenha em relação ao seu amigo um sentimento de posse, regado a uma boa dose de ciúme.

04 – Misture emprego e amizade...

05 – Frequente amiúde a casa de seu amigo, tomando, inclusive, a liberdade de atacar a geladeira dele.

06 – Fale de seu amigo longe da presença dele... E peça sigilo aos interlocutores... 

07 – Misture negócios (e dinheiro) e amizade...

08 – Olhe diferente para a namorada de seu amigo.

09 - Seja arrogante, metido, centralizador, egoísta... Coisa feia!

10 – Esqueça do seu amigo, não faça contato, afinal o seu tempo é muito precioso. Mais que a amizade...

11 – Seja competitivo, queira ganhar sempre. Coloque seu amigo em segundo plano.

12 -  Brigue com seu amigo. Ofenda-o em público.

13 – Mude seu estilo e padrão de vida; deixe o sucesso subir-lhe à cabeça. Nas alturas você não vai conseguir enxergar o seu amigo, pois ele é simples e humilde...

Siga essas dicas. Nem precisa seguir todas e experimente a solidão de amigos. É doída...


sábado, 7 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA, CONSTRUTOR DE PAZ


Querido Madiba,

Lembro-me de Bertolt Brecht

“Há homens que lutam um dia e são bons; há outros que lutam um ano e são melhores; há os lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam uma vida inteira e estes são imprescindíveis”.

Esta frase de Brecht parece que foi feita inspirada em você. È o seu jeito, a sua maneira de ser. É a melhor maneira de encontrei para homenageá-lo.

Hoje, Mandiba, apesar de você ter passado para o plano divino, o mundo se rende ao seu carisma, e está a seus pés. Você cumpriu a sua missão, lutou a vida inteira, por isso você foi “imprescindível”. E já está fazendo falta...

Sua jovialidade, sua simpatia, a paz que você irradia... Tudo isso está estampado em seu rosto sorridente. Não há como negar...

Você é a síntese da luta, dos sonhos e da realidade de um povo, que sofreu na carne o peso da dominação, da exploração, da humilhação.

Mandiba, a perseguição a você começou cedo. Já na escola acrescentaram-lhe mais um nome, Nelson (inglês) porque o que você trazia, Rolihlahla, era feio e difícil de ser pronunciado pelos professores ingleses. O nome? Pouco importa.... Nome não molda o caráter...

Fizeram de tudo para colocar você fora de combate. Prisão perpétua impuseram-lhe, apenas por ter lutado pelo seu povo... Mas nunca, jamais, esteve ausente, mesmo confinado por 27 anos. O clamor do povo, o eco do mundo, numa só voz, o libertou. E você continuou a luta, até a vitoria final. Onde já se viu uma minoria branca fazer tanto estrago numa sociedade predominantemente negra? Só mesmo uma civilização egoísta, egocêntrica, racista, como a branca, dita “evoluída”, pode fazer...

Você, Mandiba... Você, Tata... Você, Khulu, Você, Nelson.... O último grande e carismático líder do mundo moderno, modelo de conciliação, de liderança, de temperança, capaz de, ao sair da prisão, depois de tanto tempo, doente, esquecer a maldade e continuar a luta, sem revanchismo, sem mágoas, pois acima de tudo, está o seu povo, carente de sua presença física, carente de sorriso, de sua paz. Quem prega a paz, não pode falar em vingança. Que exemplo para a humanidade, para os políticos, para os homens responsáveis pela condução de povos pelas veredas da história.

O apartheid foi um dos maiores crimes coletivos cometidos na história da humanidade. Essa história precisa ser conhecida para não ser repetida. Você, Mandiba, ao longo dos seus 95 anos, viveu intensamente esta longa e esquecida tragédia... Viu o seu povo segregado, vilipendiado, confinado, morrendo aos poucos. A cada tragédia você e seus amigos, Walter Sizulu, Oliver Tambo, Desmond Tutu, ficavam mais fortes. O mundo lhe deu as costas e foi preciso o Massacre de Soweto para que acordasse. Aí você ganhou parceiros, mas você, mesmo preso, já estava na estrada há muito tempo. Você é um construtor de paz.

Você nunca foi santo. Teve, sim, seus tropeços... Porém, esses tropeços nunca apagarão o que você fez pelo seu povo.

Querido, Mandiba, jamais você será esquecido. Você está impregnado na pele, na mente e no coração do seu povo, que ao invés de chorar, dança nas ruas. O seu povo tem a certeza absoluta que você continuará vivo. Seu rosto alegre será, como sempre foi, o símbolo que orientará a sua caminhada.

Querido Mandiba, não chorarei sua morte. Você não morreu. Você mudou de plano... Juntar-me-ei ao seu povo que, dançando e cantando, querem lhe dizer: vá em paz e ser acolhido pelos braços amorosos do Criador.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

JOVIALIDADE


Uma das características que fazem pessoas queridas, amadas, respeitadas, sempre cercadas de crianças, jovens e adultos, é a jovialidade.

O que é jovialidade? É uma disposição da pessoa para a alegria, para o bom humor.

Portanto, nada com a idade. Percebemos que há pessoas idosas que irradiam alegria e jovens transpira mal humor. Da mesma forma que há idosos ranzinzas e jovens alegres, extremamente simpáticos e empáticos. Não tem muito a ver com o querer ser jovem. É algo inerente à pessoa, faz parte de sua constituição.

Há pessoas que querem demais parecer joviais. Fazem de tudo, mas o máximo que conseguem e ser ridículas. Como diz o Professor Marins, “...são tão negativas que se pegar numa fechadura, enferruja na hora!” Se olhar para o seu azul, imediatamente fecha o tempo! As outras pessoas fogem delas. Merecem pena...

As conversas não rolam, não fluem. Tem inicio e acabam logo. É aquela história: para terminar um diálogo desagradável, basta concordar com o interlocutor. Fim de papo.

Agora, as pessoas joviais, que irradiam bom humor, são maravilhosas. Melhoram o astral, levam/trazem otimismo, mesmo que haja tantas dificuldades na vida... Fazem bem ao mundo.

O mundo atual está cada vez mais conturbado, corrido, tenso e o tempo para os encontros está cada vez mais restrito. Urge a retomada da alegria, da convivência sadia, do diálogo descontraído, sem a preocupação de dominar a situação. Uma parada para recarregar não só as energias, mas a alegria de viver. Aqui, é fundamental a jovialidade, o riso fácil, a espontaneidade.

Ninguém oferece aos outros o que não tem. Para ser alegre e manter o bom humor sempre em alta, é necessário (como já foi dito) uma disposição interior e um rompimento das amarras que prendem a problemas, dificuldades, más recordações. Uma disposição para reconciliar com esse passado e trazer dele apenas o aprendizado. Uma disposição para brincar consigo mesmo.

Portanto, a jovialidade não depende da idade. Depende única e exclusivamente do querer e do apenas ser.