quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A HORA DA DECISÃO


Decida-se, aja e enfrente as consequências, porque nada de bom se fez neste mundo vacilando”.
Thomaz H. Huxley

Qual é a sua postura na hora da decisão? Vacilar? Parar? Olhar para trás? Ir em frente?

A hora da decisão é a uma das mais cruéis situações de solidão que um ser humano pode viver. Não importam os sofrimentos, as angústias, as noites insones, o túnel terrivelmente escuro... Já não adiantam mais os amigos, os livros de auto-ajuda, os conselhos, as recomendações... Toda a preparação cai por terra...

A hora da decisão é o confronto de você com você mesmo. E você está só, irremediavelmente só. A decisão é sua, a hora é aquela. Ou você decide, ou decide... Ou o fracasso e o gosto amargo da indecisão serão mais pesos acrescidos no seu duro fardo a carregar pela vida afora.

Sair de casa... Mudar de emprego... Tirar satisfações com pessoas violentas... Fazer um “barraco”... Dizer um não... Abandonar uma faculdade... Assumir sua homossexualidade... Declarar o seu amor por uma pessoa... Terminar um relacionamento que se arrasta por anos a fio...

Decisões a serem tomadas na mais completa solidão...  É preciso ser forte. Forte para a decisão propriamente dita. Forte para as conseqüências. A vida pode dar um salto em qualidade, mas, também, voltar à “estaca zero” e ter de começar tudo de novo. Mas uma coisa é certa: ficará a marca da coragem, a força para vencer os medos, a vitória sobre você mesmo (a).

Vacilar pode ser fatal... E na maioria das vezes é fatal mesmo! Um passo em falso e tudo dá errado. Portanto, no momento de agir, aja! Não olhe para trás. Muitos temem abrir as portas do desconhecido, E quando o fazem percebem que são portas que levam ao paraíso.

O passado não deve assombrar o presente. Deve, sim, ensinar com os erros e também ( e mais ainda) com os acertos. Assim deve ser com os relacionamentos mal conduzidos. Terminar, romper, é algo extremamente doloroso, especialmente em ambientes marcados pelo patriarcalismo e/ou pelos valores culturais e religiosos tradicionais. Romper significa vencer todas essas barreiras.

E as consequências? Elas virão... Para o bem ou para o mal... Não há como controlar as bocas e atitudes do povo. O importante é a sua segurança nas decisões tomadas. E a sensação de vitória, o gosto doce da superação é inesquecível.


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