terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ESPERANÇA É MESMO A ÚLTIMA QUE MORRE?


Há muitos tipos de esperanças...

Há a esperança resignada, aquela que as pessoa aceita a situação em que está vivendo e resignadamente espera as coisas acontecerem. Se aquilo que esperam, chegar... muito bom. Se não chegar, não importa. O jeito é continuar esperando.

Há a esperança conformada. As pessoas se conformam com a sorte, imaginam que merecem apenas aquilo, até que esperam coisas melhores, mas não lutam, não dão um passo à frente na busca dos seus sonhos.

Pessoas assim são pessimistas e fazem mal a si mesmas e aos que estão ao seu redor. São negativas, se dizem “azaradas”, não têm sorte, que tudo dá errado para elas, e que não vieram ao mundo trazidas pela cegonha e sim por uma ave de mal agouro.

Para essas pessoas a esperança já morreu antes delas nascerem.

O mundo precisa de pessoas que nutrem em si mesmas a esperança inquieta. Aquelas que sentem que é preciso esperar, ter fé, acreditar num mundo melhor para si e para a sociedade. Pessoas que acreditam na existência de um ser superior, que está acima de todas as coisas e que orientam suas vidas. Pessoas que são altruístas, que fazem o bem, que são solidárias, que espalham alegria pelos caminham da vida.

Pessoas inquietas não se conformam, não se resignam, não ficam presas à sua zona de conforto. Sua esperança é ativa, participativa, cheia de planos, planos “A”, “B”, “C”, e tantas alternativas quantas forem necessárias. Elas fazem acontecer, elas conduzem a sua própria história, para elas não há um “talvez”...

Pessoas que nutrem essa esperança inquieta são protagonistas da sua própria história. Isto é não ficam na dependência de outros. Não são vítimas da “Síndrome de Gabriela”: ‘...Eu nasci assim, eu cresci assim...”, Seguem o conselho de Scarlet O’Hara (quando as coisas não iam bem para ela): “Por que chorar agora... Melhor chorar amanhã. Vou à luta...”

Para pessoas assim, de fato a esperança é a última que morre. Ou melhor, é a penúltima, pois enquanto à vida consciente ainda há tempo de batalhar pelos seus objetivos e a realização dos seus sonhos e da sociedade como um todo.

Pessoas necessárias, que fazem falta ou deixam saudade, pois não viveram em vão.




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