quinta-feira, 24 de abril de 2014

A CRIANÇA QUE VIVE EM NÓS


Estarmos sempre alegres... Ou prontos para a alegria... Eis um dos segredos para expressar a nossa felicidade de viver. Um dos caminhos para viver essa realidade é mantermos sempre viva a criança que vive dentro de cada um de nós.

A criança é espontânea, atenta aos brinquedos e às brincadeiras. Ela abraça, beija, sorri, corre, saltita, faz carinho... A criança sonha, constrói paraísos... É claro que um adulto não pode ser assim. Isso beira à insanidade.

Mas a criança que nós já fomos, que nós já vivemos e fizemos todas as estripulias inerentes a essa idade, permanece dentro de nós (de prontidão) e nos ajuda a transformar nossos momentos bons em momentos de alegria e felicidade. Adultos, podemos materializar os sonhos colimados na infância (ou parte deles).

A sisudez do rosto, demonstrando seriedade em excesso, ou tristeza, ou preocupações outras que a vida nos apresenta, inibe a criança brincalhona e feliz que vive dentro de nós. Seriedade demais e alegria espontânea não combinam, não interagem.

A conversa entre duas pessoas, uma sisuda e outra alegre, espontânea, não fui, não rende, não segue, não se consuma, pois as bases são diferentes, os argumentos são diferentes, os objetivos são diferentes...

Nesse caso os iguais se atraem... Entre os sisudos rola a conversa fúnebre, negativa, de reclamações, de críticas, de pessimismo enfim...

Já num ambiente alegre, a situação é muito diferente. Reina, enfim, o otimismo. Mas é preciso cuidado. Não pode ser um otimismo irresponsável. Há uma realidade na sociedade atual que é preocupante. Violência, corrupção, exclusão, apatia política.

O otimismo responsável é fundamental para fortalecer as pessoas e superar as dificuldades presentes. Mas não se é otimista sem o resgate da criança que está dentro de nós.

E nada custa sermos alegres, espontâneos, brincalhões... Faz bem a nós mesmos e aos que estão próximos. É fazermos parte do círculo virtuoso, da corrente do bem, da alegria, do otimismo. É um contraponto àquela situação de desânimo, de pessimismo, do círculo vicioso, da negatividade.

A vida é curta ou longa, dependendo do ponto de vista. Às vezes as horas, os dias, as noites, são extremamente longa quando estamos sofrendo. Noutros momentos o tempo passa muito rápido, se eles são bons e felizes. Assim, não vale a pena curtirmos o sofrimento. 

Vale sim, vivermos intensamente a cada momento, com alegria, deixando fluir a criança feliz que está dentro de nós.

Imagem: Google.


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