Viver é a arte da
troca: olhares, sentimentos, diálogos, cumprimentos, apoios, carinho, amor, e
tantas outras coisas importantes que fazem a vida valer a pena, pois sozinhos
nada somos. Porém... (...E tem sempre um porém!) Nessa troca cada um de nós
oferecemos o que temos, damos a nossa formação, a nossa história, as nossas
experiovivências (ou melhor, as experiências vividas que de uma forma ou de
outra marcaram e conformaram a nossa alma,
a nossa essência.
Interrelacionamos,
construímos a nossa rede de relacionamento de acordo com a nossa autoestima.
A autoestima é a maneira
como olhamos para nós mesmos. É a nossa auto-imagem, aquilo que vemos como se
estivéssemos diante do espelho. A nossa imagem externa nos preocupa muito.
Damos grande importância para o que os outros pensam de nós. O problema que as
pessoas, movidas por condições específicas (e também da autoestima), nem sempre
emitem opiniões positivas a nosso respeito... E isso nos derruba... Em outras
palavras, jogam para baixo a nossa autoestima. Não deve ser assim.
Segundo Stephen R.
Covey, autor do livro “Os sete hábitos
das pessoas muito eficazes (entre outros), existem três níveis de
autoestima:
Autoestima Alta:
quanto às pessoas se sentem adequadas ao sistema de vida que escolheu, têm
posturas independentes, não se influenciam pela opinião alheia, não têm
“medos”, acreditam no seu sucesso, não são arrogantes, são otimistas, enfim estão
“resolvidas” em todas as circunstâncias da vida. São felizes e ajudam as outras
pessoas a se encontrarem também. Conforme Covey desenvolveram a “autoconfiança intelectual”.
Autoestima Baixa: as
pessoas se sentem inadequadas, são infelizes, inseguras, dão importância demais
às opiniões das outras pessoas, são infantilizadas, relutam em sair da zona de
conforto e não enfrentam desafios. Estão sempre esperando que alguém chegue e
lhe diga o quê fazer. São chatas,
arrogantes e de relacionamento difícil.
Autoestima Média: as
pessoas continuam inseguras e por isso flutuam entre a adequação e a
inadequação. São incertas, ora estão felizes e sabem o que querem, ora estão em
duvida. São também de relacionamento difícil.
Para elevar a
autoestima é preciso parar, refletir, conhecer a si mesmo, a própria história,
o seu processo educacional, os seus valores, avaliar o que pode ser mudado
diante das novas realidades e permanecer com aqueles que são essenciais para a
ética e os relacionamentos saudáveis. E, acima de tudo, ter a coragem para
assumir a nova postura, deixando para trás as influências estranhas à sua vida.
Enfim, o tempo vai
mostrar que a felicidade nunca esteve tão próxima. Autoestima elevada é
sinônimo de alegria e de força para viver. Autoestima elevada é acordar de
manhã e gritar:
“Bom dia, dia. Lá vou eu!”
Ou...
“Bom dia felicidade, aqui estou eu... Simplesmente quero lhe
abraçar!”
O resto? O resto é...
“Et Cetera”!
Imagem: Google
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