(Lições
a serem aprendidas)
O
Esporte Clube Corinthians Paulista acaba de conquistar, por antecipação, o
título nacional brasileiro de 2015. E nos ensina muitas coisas.
No
inicio do Campeonato o clube perdeu jogadores considerados importantes, como
Guerrero e Emerson Sheik. Outros saíram também. Outros, ainda chegaram para
recompor o elenco. Havia desconfiança quanto ao seu desempenho, pois tinha de
ser praticamente reorganizado, como de resto acontece com todos os demais times
brasileiros, todos vítimas da desorganização.
Mas, o
Corinthians foi muito eficiente, graças a uma pessoa que, sem dúvida, foi
fundamental nesse processo, representa a grande lição corinthiana para todos
nós, inclusive para os demais times, torcedores, para a sociedade e para o país:
Técnico Adenor Leonardo Bachi, o já renomado Tite. Exagero? A princípio
sim...
Vamos
às justificativas. Tite quando deixou de ser técnico do Corinthians, ao invés
de procurar outro clube para dirigir foi estudar, buscar novos conhecimentos,
fazer estágios em clubes da Europa. Ele que já havia conquistado, pelo
Corinthians títulos importantíssimos, tais como o Campeonato Brasileiro de 2011, a Taça
Libertadores da América e A Copa do Mundo de Clubes, promovida pela entidade maior do futebol mundial.
Estudar
sempre faz o grande diferença de uma pessoa em qualquer ramo da atividade, inclusive o futebol. Quando Tite voltou ao nosso pais, esperou
pacientemente a oportunidade de voltar ao Parque São Jorge e à Arena Itaquera,
pois sabia (opinião nossa) que ele tem o perfil da instituição chamada
Corinthians. No jargão futebolístico Tite tem a “cara” do Corinthians...
E o
trabalho de Tite começou devagar, como deve acontecer a todo projeto de médio e
longo prazos. Conhecer as pessoas, a história de cada um, ganhar o coração de
cada um, não liderar pela força, mas com a força da persuasão do amor, do
diálogo, do acolhimento. Algo que também deve acontecer nos micros ambientes
como o lar de cada um até as grandes empresas, como pregam os consultores
modernos de liderança. Tite é um líder amoroso, nos moldes do personagem do
livro “O Monge e o Executivo” de James C. Hunter.
O
Corinthians foi crescendo, à medida que se estruturava em campo, à medida que
Tite se fazia compreender como mais como líder que como técnico. E as vitórias
chegando, chegava, também, a empolgação da torcida. O carisma, a força, a
mística de torcida se traduziram no décimo segundo elemento em campo... O que
sempre acontece com a “nação corinthiana”.
O clube
não vai bem financeiramente. Sem novidade. A Arena é um peso... Mas a vitória
em campo, sem o que nenhum jogador se destacasse de forma especial pela arte ou
pela criatividade, refletiu o trabalho moderno, eficiente, atual, humano de um
técnico que está além de seu tempo. Parabéns.
Imagem:
Google
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