A
expressão “moda” vem do francês “mode”
ou do latim “modus” e identifica uma
série de usos e costumes num determinado tempo num determinado território. É
uma tendência que transparece fortemente no vestuário e seus adereços, especialmente
no universo feminino, sem que o universo masculino, também, não deixe de ser
afetado.
Em
inglês moda é fashion, que deriva do latim “factio”,
que originalmente significa fazer, fabricar, montar.
Moda é
uma tendência que nasce a partir de um gesto
ou de uma atitude de uma pessoa influente ou celebridade do mundo da
arte, especialmente do cinema. Por isso os grandes eventos como a “entrega dos
Oscar”, prêmios relativos ao cinema atraem tanta atenção e joga os holofotes
sobre o mundo feminino. Um modelo novo, um estilo novo, aberrantes ou não tem
grande chance se tornar uma “moda”, logo absorvida pela industria e pelo
consumismo daquelas que querem se manter “na moda”. E o movimento ganha força.
Há os
grandes estilistas que arriscam nos “desfiles de moda” lançar modelos de roupas
e estilos diferenciados com o mesmo objetivo. Manter-se na moda é uma forma de
ostentação, de chamar a atenção, de manter-se por cima na sociedade.
A moda
não se preocupa muito com valores quer financeiros quer humanos. Algumas peças
do vestuário custam horrores... Outras expõem seus usuários ao ridículo. Mas
moda é moda... Muitas pessoas, na anciã de “manter-se na moda” sujeitam a essa
espécie de coerção social imposta pela indústria da moda.
Há
também os “modismos”, que são movimentos de moda efêmeros, passageiros. Pode e
com os vestuários, com a música, com artistas. São comuns cantores de uma única
música, uso de adereços um cuirto período de tempo e até linguagem ou bordões
que são usados em novelas e desaparecem com o fim da sua exibição.
Moda
vai... Moda vem... Modismos aparecem e desaparecem, mas uma coisa continua
firme, sem perigo de desaparecer: a elegância.
Elegância
é uma forma discreta, educada de se apresentar. Exige gestos comedidos,
prudência, fineza no comportar-se socialmente... O fino trato. É lógico que a
elegância no vestir, também, é uma moda, uma moda perene. As vezes pode ser
confundida com posturas elitizadas. Mas elegância cabe em qualquer lugar, em
qualquer momento. É sobriedade...
Um
exemplo: numa competição por um emprego numa empresa séria, tem mais
possibilidades aquele que se apresenta elegante e sobriamente. O extravagante,
só porque está na moda, pode ser preterido.
A
elegância tem a ver com a essência, com as premissas, com a base familiar, com
o cultivo dos valores humanos, com o respeito, com a humildade, com a não
arrogância, com a prudência, com os pés no chão.
Não se
arrepende aquele cultua a elegância em todos os sentidos. Elegância não é
modismo, muito menos se restringe à elite.
Imagem:
Google
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