As
palavras que se seguem foram inspiradas e influenciadas pelo livro “As
Vantagens de ser Invisível”, do escritor Stephen Chbosky, transformadas em
filme com o mesmo título e pelo autor do livro.
No
livro, um garoto de 15 anos escreve cartas relatando suas dúvidas, suas
emoções, suas carências, seus dramas após perder um amigo em condições
trágicas, suas tendências suicidas e suas experiências oriundas da convivência
no mundo escolar.
Tanto o
livro quanto o filme, tratando das questões emocionais, que são estritamente
pessoais, levam à reflexão a respeito das necessidades humanas de viver o seu
mundo próprio, em determinados momentos da vida, como forma de desconstrução e
reconstrução de seus sentimentos e posicionamentos em relação ao mundo exterior.
Quem
vive nessa correria maluca das exigências do mundo exterior, exigências em
relação à moda, ao modismo, ao consumismo, às questões éticas, aos compromissos
profissionais, sociais, ideológicos, familiares, financeiros e tantos, e tantos
outros. Necessitam de menos de recolhimento, de introspecção, de invisibilidade.
A
invisibilidade rima com solidão. Momentos de solidão, mesmo que isso signifique
ir para a cama mais cedo, desligar tudo, desligar-se de tudo e, sem paranoia,
no escuro do quarto, iniciar um diálogo com o travesseiro, a respeito os atos e ritmos da vida.
Ninguém
consegue essa viagem ao seu interior no burburinho da vida, no tumulto, em meio
às falas, aos encontros (e, também, desencontros, que geram ansiedade).
Para o
sucesso dessa viagem é necessário o silêncio: o silêncio do ambiente, o
silêncio da mente, o silêncio do coração. Antes de tudo a paz, a redução dos
batimentos cardíacos, a respiração pausada e profunda, a leveza do ser e,
sobretudo, a entrega ao nada, ao nihilismo (que tem o mesmo sentido).
Os
místicos tem sua versão sobre a meditação, a lenta escalada rumo ao “Nirvana”,
que se completa com o desapego total e
irrestrito dos problemas, emoções e ansiedades da vida. Não sugerimos tanto.
Apenas a necessidade de uma “parada” estratégica para recomposição das
energias. Parada para desconstruir... Recompor e reconstruir, a partir de um
novo patamar de forças e energias positivas.
Tudo
começa co a libertação das diversas
formas de escravidão a qute todos nós somos submetidos nessa avalanche de
exigências e emoções que o mundo moderno nos impõe.
Difícil
é acreditar que o desapego é possível.. Sim é possível a partir da força de
vontade que se renova a partir do exercício da invisibilidade.
Basta
querer... Basta um basta! Basta um “quero
ser invisível agora!”
O livro
e o filme em questão ajudam...
Imagem:
Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário