As
Olimpíadas estão às nossas portas... Badalações, babações, reclamações, promessas
não cumpridas, desculpas, desculpas, diagnósticos e prognósticos... Assuntos
para especialistas... E haja especialistas...
Gostaríamos
de dar uma palhinha, focando um tema que pode servir de reflexão para o
pós-olimpíada: a função social do esporte de alto rendimento, título dessa
postagem.
Diferentemente
das olimpíadas dos tempos antigos que era mais uma festa esportiva que cultuava
os deuses e também a saúde física, as olimpíadas nos tempos modernos evoluiu
para privilegiar os limites físicos do ser humano e a grande motivação acabou
sendo a quebra dos recordes. A simples participação acaba ficando em segundo
plano
Mesmo
assim ela exerce um fascínio sobre a população jovem e essa é a sua função
social: transformação em motivação para a juventude no sentido de também buscar
no esporte os patamares mais altos. As crianças, os adolescentes e os jovens
precisam modelos, precisam de parâmetros, precisam de regras, precisam de metas,
precisam de visão, precisam de horizontes, precisam de disciplina. Buscar a
superação, os limites, os recordes, resumem tudo isso.
Porem, essas
ideias devem chegar às escolas, aos colégios, às universidades, às periferias,
Como? Através de políticas publicas, de participação política, de luta coordenada
dos movimentos sociais sem partidos (ou compartidos sérios e comprometidos com
o bem comum).
No Brasil
há muitos problemas ( e o espaço é pequeno para enumerá-los). Nos bastidores já
há a manifesta preocupação com o pós-olimpiada. Como aconteceu com a Copa de
2014, tudo piorou e todo aquele entusiasmo com os “ganhos sociais” do evento
foi substituído por uma grande decepção (do tamanho dos 7x1 para Alemanha).
Atletas
com patrocínio público e/ou privado, Os centros especializados, a não banalização
da prática esportiva escolar, o maior celeiro de atletas no mundo inteiro, vão ficar
apenas nos sonhos.
Cidades
que menosprezam o esporte de alto rendimento não tem como incentivar a prática
esportiva entre as crianças, adolescentes
e jovens, simplesmente porque não há modelos. Os projetos para retirá-los das
ruas ficam prejudicados
O custo
do patrocínio ao esporte de alto rendimento pode ser grande, mas incomparável
aos ganhos com os investimentos econômicos e a agregação de valores sociais
inerentes à retirada das crianças das ruas, à proteção delas das drogas, da minização
da violência e do fim do luto nas famílias.
Em
tempos de campanha política esse deve ser um assunto recorrente: O ganho social
das olimpíadas.... E do esporte de alto rendimento... Mas esse não é um país
sério!
Imagem:
Google
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