Pois é,
a primeira impressão que se tem é que “Tautologia” é um sistema filosófico
complicadíssimo, que remete à filosofia pura, à qual tem acesso apenas as
pessoas dotadas de “mentes brilhantes”.
“Tautologia”
é uma expressão que foi muito usada na Grécia Antiga. Tem um radical “tautó”,
que significa o “mesmo”, ou a “mesma coisa” + mais o sufixo “logos”, que quer
dizer “assunto”, “tema”. Portanto, “Tautologia” chegou até nós como a definição
de um assunto repetido ou repetitivo, com um ligeira conotação pejorativa
Atualmente
há dois conceitos de “Tautologia”. Um deles é aplicado à “Lógica Filosófica”.
Este sim, embora recente, é muito complicado. Tem a ver com a filosofia, com
pensadores, com entendidos no assunto. Refere-se a “verdades absolutas” de uma
proposição, independentemente dos seus aspectos construtivos e constitutivos. A
verdade sempre prevalecerá, apesar de suas condicionantes. Não muda nunca. Isso
é Filosofia.
O outro
conceito, já mais simples, é o que identifica figuras de linguagem e de
comunicação que são repetitivas, tipo pleonasmo. E usa-se muito isso, para
desespero dos bons professores de língua portuguesa.
Simplificando
mais ainda, com exemplos do cotidiano: expressões como...
...Subir
para cima
...Descer
pra baixo
...Sair
para fora
...Outra
alternativa
...Tudo
que é demais é demasia
...Ver
com os próprios olhos
...Elo
de ligação
Exemplos
assim são repetições desnecessárias, impróprias e simplesmente horríveis aos
ouvidos e às mentes.
São
vícios de linguagem. A “Tautologia” não aparece apenas nessas frases curtas.
Estão presentes em textos longos, dissertativos, com vários parágrafos repetindo
a argumentação anterior. Esse “costume” pode revelar insegurança de quem
escreve, ou falta de estilo, ou falta de argumentação. Os entendidos consideram
erro grave.
Há quem
sugere que a repetição necessária, em determinados momentos ou situações do
texto que esta sendo produzido. A repetição serve para, justamente reforçar a
ideia que se está querendo transmitir. É um lado positivo da “Tautologia”
Mas é
bom não se acostumar. É bom conhecer e conhecer a si próprio no sentido da
vigilância para não cometer erros de comunicação e esta sujeito a situações de
ridículo e constrangimento. Pois os críticos estão por aí, à solta e à caça de
incautos.
É
preciso estudar e praticar... O resto virá por acréscimo!
Imagem:
Google
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