A Olimpíada
Rio-2016 acabou... Os sonhos... Alguns se concretizaram, outras mais ou
menos... Outros ficaram longe!
As
verdades: o sentimento de ressaca, testemunhado por atletas, por turistas
nacionais e estrangeiros, pelos voluntários e pelas autoridades... O vazio
pós-Olímpico... E o que fazer com as obras acabadas e inacabadas...
A
maioria dos atletas voltou para seus países, para suas casas... Os atletas de
ponta já pensam nas novas competições, nos treinamentos e na absorção das novas
tecnologias em condicionamento físico. Certamente voltarão a vencer na
Olimpíada de Tóquio. Alguns competidores anunciaram aposentadoria, abrindo
espaços para novos talentos.
Por
aqui, tudo volta ao marasmo, ao sabor das crises política, econômica, social,
educacional, esportiva. Salvem-se aquém puder.
Uns
continuam seus projetos, participando de competições e fazendo intercâmbios, o
que é louvável e necessário. Mas a maioria volta para suas origens, sem planos
imediatos.
Enquanto
lá fora, as potências esportivas tm projetos sólidos de treinamentos, pesquisa,
apoio às categorias de base, por aqui, tudo continuará ao Deus dará, com
pouquíssimos centros de treinamento e apoio aos atletas olímpicos. Nada é
consistente.
Sem
política, projeto ou planos de desenvolvimento e de divulgação dos esportes de
alto rendimento não há como atrair o interesse de adolescentes e jovens para a
prática esportiva. Não se prepara para jogos olímpicos e competições internacionais
com a concentração de esforços num único atleta ou numa única modalidade.
O
esporte precisa ser praticado desde a mais tenra idade, nas escolas oficiais ou
não. É preciso haver incentivo, apoio e programas. E o mais essencial: o
patrocínio. O atleta só tem de se preocupar com o seu treinamento. Esse é o seu
foco. E não a sua subsistência e de sua família.
E vale
ressaltar: apoio e cobrança. A contrapartida é fundamental, com dedicação,
disciplina e perspectivas de resultados. Caso contrário está fora! Pulso! Eis a
questão.
Nos
Jogos Olímpicos ficaram claro que o máximo de empenho, treinamento criatividade
pode não ser suficiente para enfrentar atletas e equipes superpreparados. Uma
retrospectiva do foram os Jogos de 2016 evidencia este fato. O intercâmbio e a
pesquisa fundamentais. Mas como? Se muitos atletas precisam trabalhar e
alimentar suas famílias...
O
Brasil é uma casa desarrumada, desorganizada, onde todos gritam e ninguém tem
razão. Falta pão, falta concórdia, falta paz, falta utopia.
Resta o
gosto amargo de uma festa que acabou. Sonho acabou. Nem pão doce sobrou...
Imagem:
Google
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