À
primeira vista, quando se trata dos sentidos do corpo humano, a resposta
imediata é que eles são cinco: visão, olfato, paladar audição e tato. Resposta
não tão correta, portanto, não completamente errada. Assim é que o corpo tem muitos
outros sentidos, talvez mais utilizados que esses, que são básicos. Contam-se
mais de 30. E não seria o caso enumerá-los aqui, pois se trata de algo
subjetivo, dependendo do conceito desenvolvido pelos especialistas no assunto.
Se há
uma subjetividade na definição do complexo de sentidos que dão suporte à vida
humana, não resta dúvida que alguns que fogem à lista básica, são essenciais,
como o equilíbrio, que está ligado ao
labirinto (da tão temida “labirintite”), a propriocepção
que fornece ao cérebro as informações fundamentais sobre as partes do corpo,
sua localização e posição, em consonância com o equilíbrio e a nocicepção, que orienta o cérebro a
respeito da dor ou das dores que o corpo sente.
Aliás,
esta última, tem um forte fundo emocional, o que torna o espectro da dor muito
mais profundo, necessitando de assistência multidisciplinar, isto é, da união
de conceitos e diagnósticos de vários especialistas.
Aspectos
técnicos e científicos à parte e focando a condição humana, precisamos retomar
pelo menos um dos sentidos básicos, a visão e relacioná-lo com a fala, com a
comunicação. A visão fornece ao cérebro as imagens, as cores, as luzes, a falta
delas, as dimensões, a profundidade das coisas, das demais pessoas. A
comunicação através da fala é a materialização de determinados sentimentos que
estão em evidência no seu íntimo naquele momento.
A fala
tem seus riscos. Pode ser exagerada. Pode expor sentimentos e verdades
inapropriadas para o momento. Pode criar barreiras que impedem ampliar o
networking, a rede de relacionamentos, e mesmo reduzi-la. A fala exagerada pode
ser inconveniente e trazer prejuízos ao aprendizado e ao crescimento da pessoa.
A fala exagerada, destemperada, intempestiva, causa problemas até para outro
sentido básico, a audição, pois quem fala muito ouve pouco.
Com
isso, ganha relevância a visão. Ela pode extrapolar a sua missão pura e
simples. Ela pode ensinar mais, ela pode contribuir mais para a própria
segurança e sobrevivência da pessoa. Essa afirmação tem razão de ser, quando a
pessoa desenvolve a visão holística ou de 360 graus. Ao chegar a determinado
ambiente, a visão 360 fornece à pessoa a noção geral desse ambiente e os
aspectos positivos e perigos nele contidos. Uma retirada estratégica pode ser a
diferença entre a tragédia e a sobrevivência.
Ver
muito... Ouvidos atentos e falar o necessário... Qualidades de uma pessoa
equilibrada, madura e bem resolvida na vida. Portanto, feliz!
Imagem:
Google
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