segunda-feira, 30 de junho de 2014

DESEQUILIBRIO EMOCIONAL


A crônica policial veiculada atualmente pela mídia, especialmente a televisiva, tem bombardeado a nossa cabeça com noticias que dão conta de crimes cada vez mais violentos. A cada fato noticiado temos certeza de ainda não vimos tudo nessa vida. Estamos vivendo um verdadeiro caos, uma verdade guerra.

Na base de tudo está a banalização: dos valores, dos costumes, da família como instituição fundamental para a paz social, da vida, enfim. E a banalização quando combinada com o desequilíbrio emocional, é capaz de gerar atos humanos de tamanha barbárie, que são mortes por motivos fúteis, esquartejamentos, sobrinhos menores amantes dos tios e juntos matando as tias, jovens perdendo a vida em troca de celulares... Desequilíbrio Emocional, o fantasma que ronda as pessoas.

Não vamos entrar no mérito científico do Desequilíbrio Emocional...

Porém, é difícil prever quando ele vai entrar em ação, isto é, quando uma pessoa, até então normal (ou aparentemente normal), se altera, perde o controle da reação e parte para violência ou toma atitudes intempestivas, com conseqüências geralmente trágicas.

Lidar com as emoções é um desafio diário para os seres humanos. A grande maioria entende que são maduros o suficiente para manter-se equilibrando diante de situações difíceis e inesperadas da vida e que lhes causam um forte abalo emocional. Mas não é assim. O desequilíbrio corre quando não entendem ou não aceitam que, de fato, não são capazes de sair ilesos desses abalos. A reação pode ser imediata e inesperada.  Falam o que não devem, agridem, violentam, entram em pânico ou em crise de choro, de medo, de prostração. Outros sofrem da síndrome do avestruz, enterrando a cabeça na areia e deixando o traseiro exposto. Resultado: sangue, dor, lágrimas e ranger de dentes. Pior, há casos em que a pessoa em crise, no instante seguinte, simplesmente alegam que “não se lembram de nada”.  Mas já causaram tragédias, destruíram famílias, infelicitaram pessoas para o resto de suas vidas.

O desequilibrado emocionalmente perde totalmente credibilidade, quando não vão direto para a cadeia (para lamentar o “branco” mental).

A solução do desequilíbrio emocional no adulto passa necessariamente pelo médico especializado e pela terapia. Porém, antes de tudo pela toma de consciência da existência do problema e da aceitação da ajuda externa. Exercer uma religiosidade, fazer o bem, atuar como voluntário e ter uma elevada autoestima são o objetivo final, cujo resultado é o equilíbrio.

Pais, professores e agentes de catequese podem e devem identificar crianças com esse desequilíbrio. São crianças ciclotímicas, Ora são extrovertidas demais, ora introvertidas ao extremo. São egoístas e não sabem dividir coisas básicas. Brigam facilmente, choram por qualquer coisa.

Orientadas a tempo, levadas ao autoconhecimento, poderão ser adultos normais, equilibrados, maduros, com autoestima alta, felizes, aceitas e integradas socialmente.



Imagem:  Google

sexta-feira, 27 de junho de 2014

UM DIA A GENTE APRENDE


Vídeo: Youtube

AUTOESTIMA


Viver é a arte da troca: olhares, sentimentos, diálogos, cumprimentos, apoios, carinho, amor, e tantas outras coisas importantes que fazem a vida valer a pena, pois sozinhos nada somos. Porém... (...E tem sempre um porém!) Nessa troca cada um de nós oferecemos o que temos, damos a nossa formação, a nossa história, as nossas experiovivências (ou melhor, as experiências vividas que de uma forma ou de outra marcaram e conformaram a nossa alma,  a nossa essência.

Interrelacionamos, construímos a nossa rede de relacionamento de acordo com a nossa autoestima.

A autoestima é a maneira como olhamos para nós mesmos. É a nossa auto-imagem, aquilo que vemos como se estivéssemos diante do espelho. A nossa imagem externa nos preocupa muito. Damos grande importância para o que os outros pensam de nós. O problema que as pessoas, movidas por condições específicas (e também da autoestima), nem sempre emitem opiniões positivas a nosso respeito... E isso nos derruba... Em outras palavras, jogam para baixo a nossa autoestima. Não deve ser assim.

Segundo Stephen R. Covey, autor do livro “Os sete hábitos das pessoas muito eficazes (entre outros), existem três níveis de autoestima:

Autoestima Alta: quanto às pessoas se sentem adequadas ao sistema de vida que escolheu, têm posturas independentes, não se influenciam pela opinião alheia, não têm “medos”, acreditam no seu sucesso, não são arrogantes, são otimistas, enfim estão “resolvidas” em todas as circunstâncias da vida. São felizes e ajudam as outras pessoas a se encontrarem também. Conforme Covey desenvolveram a “autoconfiança intelectual”.

Autoestima Baixa: as pessoas se sentem inadequadas, são infelizes, inseguras, dão importância demais às opiniões das outras pessoas, são infantilizadas, relutam em sair da zona de conforto e não enfrentam desafios. Estão sempre esperando que alguém chegue e lhe diga o quê fazer.  São chatas, arrogantes e de relacionamento difícil.

Autoestima Média: as pessoas continuam inseguras e por isso flutuam entre a adequação e a inadequação. São incertas, ora estão felizes e sabem o que querem, ora estão em duvida. São também de relacionamento difícil.

Para elevar a autoestima é preciso parar, refletir, conhecer a si mesmo, a própria história, o seu processo educacional, os seus valores, avaliar o que pode ser mudado diante das novas realidades e permanecer com aqueles que são essenciais para a ética e os relacionamentos saudáveis. E, acima de tudo, ter a coragem para assumir a nova postura, deixando para trás as influências estranhas à sua vida.

Enfim, o tempo vai mostrar que a felicidade nunca esteve tão próxima. Autoestima elevada é sinônimo de alegria e de força para viver. Autoestima elevada é acordar de manhã e gritar:
“Bom dia, dia. Lá vou eu!”
Ou...
“Bom dia felicidade, aqui estou eu... Simplesmente quero lhe abraçar!”

O resto? O resto é... “Et Cetera”!



Imagem: Google

quinta-feira, 26 de junho de 2014

VIAJAR


(Isto é Recife - Pernambuco - Brasil)

Ah! Como é bom viajar! Sair da rotina, conhecer novos lugares, outras pessoas, outras culturas, sítios arqueológicos e históricos, monumentos, lugares exóticos... Dar a volta ao mundo...  Fazer fotos, muitas fotos e postá-las nas redes sociais e, assim, tornar-se importante, poder contar vantagens...

Bom, muito bom...

O crescimento pessoal obtido numa viagem, especialmente ao exterior, são, talvez, o grande benefício. Resta saber se quem viaja está preocupado com isso. A vida, enfim, é um processo de aprendizado constante, dia após dia, num processo formiguinha. O dia seguinte  deverá sempre ser melhor que o anterior, para que a vida não caia na mesmice e não seja dominada pela rotina. Uma viagem também entra nesse processo de aprendizado e de crescimento pessoal.

É importante, também, refletir se não seria legal conhecer primeiro o país onde reside, para depois partir para exterior. O Brasil é um país gigante, continental, com diferenças regionais em termos de cultura, de modo de falar, de culinária, de organização urbana, de pontos turísticos específicos. 

No Brasil, há em andamento uma crise de identidade. O brasileiro não ama o seu país como os habitantes dos outros países amam os seus. Lá fora o civismo é forte, o orgulho nacional e a defesa dos seus valores também  o é. É muito comum se portar bandeiras e símbolos nacionais, cantar seus hinos, mesmo fora de momentos especiais. Lá todos conhecem sua história, seus construtores da pátria, seus heróis. Por aqui não. 

Viajar é conhecer... Viajar pelo Brasil é conhecê-lo. Muito mais que tirar fotos e postá-las, é amá-lo, para defendê-lo ter orgulho de ter nascido nele e nele viver e construir seu sucesso e felicidade.

Amar o seu país é se conformar com suas diferenças socioeconômicas. Não é aceitar a corrupção, a violência em todas as suas formas, as desigualdades urbanas, a existência das favelas, a prepotência dos meios de comunicação, a falácia e a falência da educação. Não é nada disso.

Amar o seu país não é fazer uma revolução violenta, mas ter a consciência do quão belo ele e, na mesma medida, portador de tanta pobreza, abandono, diferenças, alheamento e ignorância. É ter a coragem de falar sobre isso de formar clara e objetiva, tanto no olho no olho, como nas redes sociais.

Viajar é conhecer gente... É vencer os preconceitos... Depois do Brasil, alô mundo... Estamos chegando!

(Mas se a maioria quer fazer diferente e deixar o Brasil para depois, tudo bem... Direitos respeitados).


Imagem: Google


sábado, 21 de junho de 2014

O GOL - POEMA DE FERREIRA GULLAR


(Ferreira Gullar)

A esfera desde
do espaço
         veloz
ele a apara
no peito
e a pára
no ar
         depois
com o joelho
a dispõe a meia altura
onde
iluminada
a esfera
         espera
o chute que
num relâmpago
a dispara
    na direção
    do nosso
    coração.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

ESPANHA ELIMINADA!

“Nada amassa mais os louros do que deitar eles!”.
(Autor desconhecido)

A seleção espanhola veio para a Copa do Mundo, como um das favoritas, apesar de ter perdido a Copa das Confederações, exatamente para o Brasil no ano passado. Havia até certa arrogância. Internamente, a última temporada fora emocionante. Os jogos com os estádios lotados e seus clubes participando das finais dos principais torneios da Europa.

Em várias oportunidades o mundo parou para ver Barcelona, Real Madrid e Atlético de Madrid em campo. Exemplos de belos espetáculos.

E começa a Copa do Mundo do Brasil. Expectativa altíssima do primeiro jogo da Espanha, exatamente contra a Holanda. Uma partida, no mínimo equilibrada. E deu no que deu. Holanda 5, Espanha 1. Decepção espanhola total. Todas as bolsas de apostas entraram em colapso. Mas teria sido apenas um mau começo, um susto!

Veio o segundo jogo, contra o Chile. Resultado: derrota de 2x0 e a eliminação. Agora é a vez dos urubus detonarem o boi morto. Muitos “entendidos” em futebol darão seu veredicto.

Mas a situação é bem simples. A Espanha é vítima do capitalismo no futebol. Como foi fito na postagem de ontem, futebol não é uma ciência exata, mas humana, pois ele é feito de gente para gente, e sujeito às variantes, às incertezas, e à imponderabilidade do fator humano.

O futebol espanhol é feito por estrangeiros. Seus clubes, fortemente capitalizados contratam os melhores jogadores em todas as partes do mundo. Formam verdadeiras seleções, imbatíveis e que fazem a alegria de seus torcedores.

Porém, quando convocados esses jogadores vão para seus países, onde são considerados heróis e salvadores da pátria, mas não passam de jogadores normais, e sozinhos, pouco ou nada podem fazer. Salvo raras exceções.

A Espanha é uma seleção envelhecida! E percebe-se que sem a “legião estrangeira” ela fica desarmada e desarrumada. Mas fica claro o desdém em relação á renovação de valores. Em todos os sem tidos da vida é preciso a “oxigenação”, isto é idéias novas, novos valores, novos métodos e fundamentalmente investimento nas categorias de base. Não esperar que os outros países façam isso, pois esses novos valores vão defender as suas seleções de origem.

E uma lição que deve ser aprendida não apenas pela Espanha, mas por todas as seleções. Renovação. E não “deitar sobre os louros”... E confiar nas forças do passado (peças de museu).

A Copa do Mundo vai muito além da geração de lucros para quem quer que seja. Ela é uma manifestação de civismo, de nacionalismo, de alegria, de emoção. Mexe com as estruturas.

É certo que um só será o vencedor, mas a sensação de ter desempenhado um bom papel fica bem melhor do que vivenciar um terrível vexame.


Imagem: Google


quinta-feira, 19 de junho de 2014

CRIATIVIDADE, A ESSÊNCIA DO FUTEBOL BRASILEIRO

(Garrincha, um dos mais criativos jogadores brasileiros)

O Brasil participou de todas as copas do mundo realizadas até agora. E na maioria delas não fez feio. Houve sim resultados dramáticos como aquele do Maracanã, em 1950, quando perdeu a decisão para o Uruguai, Todos comentam a derrota, mas ninguém se lembra de que o Brasil foi vice-campeão. Prova de que “vice” e “nada” são a mesma coisa.

Historicamente, os sucessos dos jogadores brasileiros em campo se devem menos aos processos de treinamento, mas muito mais à criatividade, que é nata entre nós.

A criatividade faz do futebol uma arte. É imprevisível e leva à loucura os jogadores de defesa adversários e principalmente os seus técnicos que vivem criando sistemas de marcação para neutralizar as ações dos atacantes brasileiros.

A criatividade permite que os atacantes encontrem numa fração de segundo maneiras de vencer as defesas, de ludibriar as marcações, transformando uma partida de futebol num espetáculo bonito de ser visto, pois resulta em muitos gols.

O gol é a alegria de uns e tristezas de outros, mas é a marca registrada do futebol.

Porém, a partir do momento em que os métodos científicos começam a dominar os processos de treinamento dos clubes, a criatividade vai perdendo espaço. Quem perde é o futebol como espetáculo, que acaba se transformando um jogo de cartas marcadas, os jogadores guardando suas posições, e executando apenas as jogadas treinadas exaustivamente durante a semana. Prevalecem muito mais o vigor físico, que tem o seu valor, sem dúvida, como aquele gol marcado por Roben da Holanda contra a Espanha, Ele apostou corrida com o defensor, saindo dez metros atrás e chegou à frente diante do gol e não desperdiçou a oportunidade. Foi bonito, sim.

Os métodos científicos de treinamento despriorizando a criatividade tornam os times rigorosamente iguais. Vencem aqueles que se permitem lampejos de criação.

A seleção brasileira corre sério risco de não ganhar esta copa. Justamente porque a grande maioria dos jogadores atua na Europa e são treinados e condicionados nos moldes europeus. Tais jogadores deixaram de lado sua criatividade e se transformaram em normais, comuns, facilmente de serem marcados.

Prova disso é a partida contra o México. Fortemente marcados, não souberam se desvencilhar da defesa mexicana, algo que só conseguiriam com a criatividade. Para piorar a situação, o goleiro Ochoa estava nos seus melhores dias. Isso também acontece.

Sem criatividade não se chega a lugar algum.


Imagem: Google

quarta-feira, 18 de junho de 2014

BRASIL EMPATA COM O MÉXICO

Futebol, uma ciência humana...

Copa do Mundo de 2014. A Holanda massacra a Espanha (5x1), a Costa Rica ganha do Uruguai (3x1), a Alemanha surpreende a França (4x0) e o Brasil acaba de empatar com o México (0x0). Quem contava com a lógica, a lógica não apareceu. Futebol é surpreendente. É uma ciência não exata, mas humana.

Futebol é um divertimento, um momento em que pessoas se juntam para “correr atrás de uma bola” e assim praticar alguns exercícios físicos, ou na pior das hipóteses, eliminar pelas glândulas sudoríparas parte da cerveja tomada anteriormente.

A grande mudança foi a profissionalização. A partir de então o amadorismo, isto é, a pratica do esporte pelo esporte foi substituída pelo dinheiro. Surgem então as superestruturas: os clubes, as federações regionais, a confederação nacional e a federação internacional, mais conhecida como FIFA. Tais superestruturas precisam ser mantidas pelo dinheiro, pelos patrocinadores, pela grande mídia. Os jogadores, seus praticantes não passam de meros instrumentos dessa engrenagem toda. E tem um período de produtividade muito curto. Logo são substituídos.

Porém, nem por isso o futebol deixou de ser uma paixão nacional, não só no Brasil como em todas as partes do mundo. O futebol como esporte amador continua a ser praticada nas periferias e nas “escolinhas” (outra fonte de renda dos empresários, que nada mais são que mercadores de jogadores potenciais).

Já nos clubes, especialmente os de ponta, sustentados por mega-empresários, os atletas são treinados “cientificamente”, monitorados por equipamentos de última geração, com o objetivo de transformá-los em superatletas ou super-homens, capazes de alto rendimento nos gramados.

Fora dos gramados, especialmente na Europa, os ingressos são vendidos a peso de ouro (ou de euro) para a temporada toda. Isso possibilita, em conjunto com os grandes investidores as transações de atletas cada vez mais bilionárias. O futebol ganha características de um grande empreendimento, tendo à frente sua maior mantenedora, a FIFA.

São milhares de praticantes do futebol em todo o mundo. Milhares que sonham com a fantasia dos grandes clubes, das grandes fortunas, do corpo perfeito, da possibilidade de ser o melhor do mundo e poder estar na mídia e faturar cada vez mais.

Mas o futebol é humano. É criatividade... O humano é alma, é sentimento, é expectativa, é medo, é tensão... Pode ser até condicionamento físico, saúde perfeita, mas jamais é condicionamento psicológico.

Futebol é um jogo. Numa partida há três resultados possíveis: vencer, perder ou empatar. Há um campeonato, um torneio, uma copa... Durante a disputa só time sairá vencedor, exatamente a equipe que estiver mais bem preparada, física, mental e emocionalmente (... E com uma boa dose de sorte).

E o que aconteceu com o Brasil ontem? Milhões de opiniões a parte, os jogadores brasileiros estavam preparados cientificamente para vencer. Os mexicanos também. Esqueceram a criatividade.

Ciência ajuda a dominar a natureza, mas não melhora a criatividade, nem mesmo o dinheiro, ao contrário, castra-a... E deu no que deu.


Imagem: Google

terça-feira, 17 de junho de 2014

GARRINCHA, O ANJO DAS PERNAS TORTAS - A ALEGRIA DO POVO!

UMA COLETÂNEA DE GOLS E DE BELOS LANCES.

QUE SAUDADE!


O ANJO DAS PERNAS TORTAS
           Vinícius de Moraes

A um passe de Didi, Garrincha avança
Colado o couro aos pés o olhar atento
Dribla um, dribla dois, depois descansa
Como a medir o lance do momento.

Vem-lhe o pressentimento, ele se lança
Mais rápido que o próprio pensamento
Dribla mais um, mais dois; a bola lança
Feliz entre seus pés – um pé de vento!

Num só transporte, a multidão contrita
Em ato de  morte se levanta e grita
Seu uníssono canto de esperança.

Garrincha, o anjo, escuta e atende: Gooooool!
É pura imagem: um G que chuta o O
               Dentro da meta, um L. É pura dança!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

AMOR ÁGAPE É ISSO!

Título nosso
(Fugindo um pouco da euforia do futebol, e para que não soframos de uma overdose de Copa do Mundo, uma pausa para um exemplo eloquente de amor, amor não banal, simplista, mas, o amor definitivo e perene entre duas pessoas)



 Ele tem 80 anos de idade e toma café da manhã todos os dias com sua esposa.

Eu perguntei:
- Por que sua esposa está em casa de repouso?

Ele disse:
- Porque ela tem Alzheimer (perda da memória).

Eu perguntei:
- A sua esposa se preocupa e sempre te espera para ir tomar café com ela?

Ele respondeu:
- Ela não se lembra... Já não sabe quem eu sou, faz cinco anos, já não me reconhece.

Surpreso, eu disse:
- E ainda toma café da manhã com ela todos os dias, mesmo que ela não te reconheça?

O homem sorriu, olhou para os meus olhos e apertou a minha mão. Em seguida me disse:
- Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é!


Fonte:
Esta história circulou no Facebook
Imagem: Facebook                                              


quarta-feira, 11 de junho de 2014

A COPA DO BRASIL


Até que enfim vai começar a tão sonhada Copa do Mundo FIFA/Brasil/2014. E agora ou nunca!

Os ufanistas, nacionalistas e populistas estão agarrando com as duas mãos a oportunidade como aquela criança que adora sonhos de padaria e quando os pega prende-os junto ao peito, não se importando se vai borrar ou não sua blusinha.

Brasil, “pátria de chuteiras”. E todos os problemas estão resolvidos temporariamente. Festa... Catarse... Anestesia... Emoção... Alienação... Alegria... Entusiasmo... O Brasil parar e vai ganhar a copa!

A copa no Brasil é questionável, mas não foi questionada no tempo certo. A opinião pública foi manipulada (ou melhor, cooptada pela mídia) e sua realização foi aceita entusiasticamente. Mas vai deixar um grande aprendizado. Lição também. O problema é que aprendizado só é incorporado quando de deseja fazê-lo conscientemente. Será difícil isso acontecer.

Em relação ao time parece há restrições sobre sua real capacidade de vencer. Basta prestar atenção nos dois últimos jogos, Contra o Panamá, um resultado convincente. Porém a seleção adversária não tem tradição nenhuma no futebol. Já contra Sérvia, uma seleção mais forte, com mais estrutura, apesar de o país ser recente, o time sofreu para ganhar por diferença de apenas um gol, deixando descobertas suas feridas (ou deficiências).

Não esqueçamos que a copa do mundo é um torneio de tiro curto, com apenas 7 partidas para quem chega à final... São 32 concorrentes e apenas um vencedor.

O otimismo, sustentado pela mídia, especialmente a televisiva, ainda permanece. Os observadores mais conservadores, mais “pés no chão”, estão na defensiva. O time pode não ser tão bom assim... “E agora, José?”.

Pouco se falou sobre os 40% das vagas de hotéis devolvidos pela FIFA. Prejuízos à vista. Sobre os gastos, eles tão aí, escancarados... E as autoridades se virando para explicar.

As autoridades ao se candidatarem à realização da Copa, tacitamente se comprometeram às atender às exigências da FIFA. E o que se viu foi isso: a FIFA imperou soberana, exigindo, chamando a atenção publicamente e até ironizando a nossa capacidade de realização. O país teve que abrir as... comportas do dinheiro.

Eis o mais importante aprendizado! O país se curvou diante de um poder superior, como tem se curvado ao longo da História...  Porém, numa democracia, o poder superior “emana do povo”. A voz do povo é a voz de Deus. O povo precisa saber que as autoridades vêm depois dele. É ele quem escolhe quem vai governá-lo. Portanto, o poder soberano é do povo. Porém, este deve exercer este poder que lhe é inerente, pelos meios legais, via justiça, via leis justas e aplicáveis a um sem número de situações.

Violência não! Não à violência! A violência, as depredações, os quebra-quebra, apenas enfraquece o povo. Devemos aprender com a FIFA. É exigir, pelos caminhos legais. E eles atendem... E eles fazem... Basta saber como fazer a pressão... Sem violência!

Os estádios têm padrão FIFA. Quanto as obras de infra-estrutura exigidas pela FIFA, não sabemos, pois a maioria não estão concluídas. Os aeroportos remendados.

Mas há tantas coisas para serem feitas com o padrão FIFA. Excluindo-se os estádios, praticamente tudo. Nada mais têm o tal padrão FIFA. Educação, saúde, estradas, saneamento, pessoas com fome, obras de recuperação pós-tragédias, serviços públicos (energia, saneamento, transporte, mobilidade urbana)... Ufa! Problemas, problemas, problemas que não acabam nunca!

E se a seleção for eliminada, ou perder na final? Onde iremos estacionar nossos cavalos?

Cala-te boca... Vamos torcer como nunca. Não podemos pagar mais esse mico!


Imagem: Google


terça-feira, 10 de junho de 2014

SOLIDARIEDADE


Solidariedade geralmente é definida como um sentimento que conduz uma pessoa a interessar-se por outra, especialmente motivada a ajudá-la da melhor maneira possível.

Solidariedade... Esta palavra tem a mesma raiz de sólido, solidificar, construir, fortalecer. Significa “aquilo que tem consistência, que não é oco e que não se deixa fluir facilmente”. Daí ser um sentimento extremamente importante para social e o desenvolvimento de uma sociedade. Nada tem de política, mas tudo a ver com simpatia, ternura, piedade pelos excluídos e desprotegidos, tendo em vista o propósito de levar conforto, consolo, enfim solidificar as relações, com vista ao bem de todos.

Há outras interações ou implicações da palavra solidariedade. Numa sociedade para fins econômicos (negócios) aqueles que assinaram o contrato de constituição da empresa são solidários quanto ao lucro, às despesas, aos compromissos legais e aos eventuais prejuízos.

Sociologicamente, os entendidos dizem que para o funcionamento ideal da sociedade global existe uma divisão social do trabalho, isto é, uns de uma região produzem determinados produtos para o consumo de todos, outros, de outras regiões produzem outros produtos, e outras,  e outros... Assim há uma solidariedade entre todos... Cada um contribuindo de uma maneira ou de outra para o bem geral. Essa é a sociedade ideal. Se na prática isso não acontece, já pertence a outro departamento.

O que interessa mesmo é a solidariedade entre as pessoas. Pessoas solidárias têm a coragem de se aproximarem de gente sofredora e necessitada, colocando-se no lugar dela e, assim, rebaixando-se ao nível delas e subir juntos.

A solidariedade tem o dom da propagação. Começa numa relação bilateral e se expande como uma onda, motivando e desinstalando mais e mais pessoas. Tal sentimento não pode e não deve ficar na superficialidade, sendo explicada simplesmente por atos voluntários e humanos. Ele tem algo maior, vocacional, místico, espiritual. Ela surge de uma escuta interior e remete à resposta de um chamado, de um eco inspirado e vocacional. Sim, solidariedade é resposta...

Na verdade quando pessoas se aproximam, conduzidas pela solidariedade, não se sabem bem quem é mais solidaria que a outra. Se uma precisa de ajuda, de amor, de caridade, a outra tem a necessidade de se projetar, de eclodir, de expandir, a força do amor ágape que brota de sua alma... É impossível ter e exercer uma fé inquieta, que vem da relação vertical com o divino, não se projetar em direção ao próximo, no sentido horizontal, humano.

É a mística da cruz e a sua dimensão social, divinizando o humano.

Pessoas solidárias... A sociedade e a paz agradecem as suas existências!



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segunda-feira, 9 de junho de 2014

MEU "AMAR" É ASSIM


São tantas as definições de amor... Não quero me prender a nenhuma delas! O meu amor é único... O meu “amar” é único!

O meu “amar” é especial, mas não amo diferente... Amo para preservar, amo para cuidar, amo para fazer feliz...

O meu “amar” me faz sentir o frio na espinha, quando percebo que o meu amor está doente... Que o meu amor está triste, que meu amor está preocupado... O meu “amar” é inquieto, ainda que gere paz em mim...

O meu “amar” é inquieto, porque a felicidade do meu amor é tudo e esse tudo é inacabável, pois ele merece muito mais... Sempre mais...

O meu “amar” é inquieto pela espera, mas extremamente alegre pela chegada. O meu amor é feliz por estar junto, mesmo que o silêncio se faça necessário...

O meu “amar” é contemplação, sublimação! Meu “amar” é doação...

O meu “amar” é feliz por estar junto, por conversar alegremente, fazer pilhéria das dificuldades inerentes à vida, e rir, rir muito... Até cansar!

O meu “amar” é feliz por estar junto, por rezar junto todos os dias, agradecer muito mais que pedir, para sermos fortes nas dores, prudentes da alegria, conscientes nos deveres, na transparência, na paz, na verdade, na compreensão mútua...

O meu “amar” é parceria... É respeito... É olho no olho... São sonhos juntos colimados!

O meu “amar” transcende às conveniências, à lei humana e sua burocracia. A lei existe, faz parte da nossa vida... Mas eu e meu amor estamos acima de tudo isso. 

O meu “amar” é pela beleza, apesar da consciência de que a beleza física muda, mas a beleza que vejo é outra, enxerga a alma...

O meu “amar” é pela admiração, pois tenho a convicção que jamais haverá decepção, a admiração é pela a história de vida, de luta, das vitórias e das circunstâncias do seu viver. E isso já está consolidado.

O meu “amar” é apenas amar, pois ele vem da estrita confiança de que foi Deus que nos preparou para esse encontro. Estava nos planos d’Ele...

Ainda que o tempo seja inexorável, implacável, mas ele não vai tocar no meu amar. O tempo é submisso a quem o criou, exatamente aquele que me ensinou a amar.

O meu “amar” é simplesmente amar... E isso é tudo!



Imagem: Google

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A COISIFICAÇÃO DAS PESSOAS

Muito se fala sobre o amor, sobre o amar e o ser amado, sobre o amor em tempos de mudanças, sobre o amor desvinculado dos valores humanos (contradição?), sobre a banalização do amor, sobre o conflito entre o amor e o sexo.

Há quem diga que o amor à moda antiga, de fato, hoje, se fosse concreto, seria peça de museu. Polêmica? Nem tanto... Banalização, sim. As relações humanas estão pautadas pelo imediatismo, pela superficialidade, algo parecido como todas as coisas hoje em dia: descartável. Não deu certo? Larga-se, vai p’ra outra. Aventuras, aventuras, aventuras...

E os sentimentos? Ah! Isso é coisa de museu! Ledo engano... As banalidades, as vulgaridades, os superficialismos, os artificialismos, geram, isto sim, vazios nas almas... Pessoas saudáveis fisicamente, malhadas, torneadas, bronzeadas, sobrancelhas em alinhamento com o rosto, cútis bem cuidadas, mas tristes, solitárias, ansiosas, olhos perdidos no horizonte... Estresse à vista...

O consumismo como panacéia, fazendo a alegria dos capitalistas... A coisificação das pessoas é o grande mal do mundo atual. Ninguém percebe. Essa constatação apenas acontecerá no futuro, sendo, então um dos grandes desafios para os historiadores sociais.

Pessoas existem para amar e serem amadas... O amor é nobre, humaniza o divino e diviniza o humano, mesmo que os pragmáticos torçam o nariz. Não dá para fugir da beleza do amor da mãe que amamenta o seu filho. Dos olhares brilhantes dos adolescentes que se descobrem amando. Das mãos que sobrepõem complementando as promessas de amor eterno. Não, não dá para esconder a importância do amor, como essência humana.

Coisas são objetos de consumo.  Estas são manufaturadas para servirem às pessoas, como utensílios necessários para o desenrolar da vida. Não são feitas para serem acumuladas, guardadas como troféus supérfluos e depois de algum tempo transformadas em lixo.

Porém, como já está provado que quem está inserido no paradigma não o percebe e dele não se dá conta, o mundo atual continua com os valores invertidos. E essa é a fonte do caos reinante. As pessoas permanecem sendo usadas e as coisas mais amadas que nunca.

Durma-se com um barulho como esse!



Imagem: Google

quinta-feira, 5 de junho de 2014

ZONA DE CONFORTO


“Não vou mudar... Sempre fiz assim... E tem dado certo... Não tenho motivos para fazer diferente...”

Esta é uma frase típica de alguém que está na zona de conforto. E então, o que é isso? Zona de Conforto é uma postura de pessoas que estão conformadas com o que são e com o que têm na vida.  Estão acostumadas com o jeito de viver, de fazer, de pensar ou sentir. Acham que já estudou o suficiente, já leu o necessário, já conhece quase tudo e, portanto, nada mais é necessário além daquilo...

A Zona de Conforto gera uma espécie de segurança. As pessoas não dão um passo além, pois têm medo de atingir o desconhecido, que é um lugar, ou um espaço, ou um conhecimento, ou uma posição social, ainda não experimentados... E isso gera pânico nelas. Sobrevém o medo, a insegurança e a desistência.

Os especialistas no assunto (na internet há muitos textos a respeito) elencam alguns motivos para as adotarem sua Zona de Conforto: preguiça, quando as pessoas não têm interesse de buscar conhecimentos novos; soberba, as pessoas se sentem que já sabem tudo e de tudo e não precisam agregar mais nada em sua vida; medo, de arriscar-se no desconhecido e miopia, a incapacidade de enxergar as mudanças que estão ocorrendo no mundo e especialmente ao seu derredor.

Permanecer intocável ou incólume na Zona de Conforto é um perigo. O mundo atual é extremamente dinâmico, com mudanças constantes, substituição de verdades e eliminação de dogmas. A Zona de Conforto faz perder o bonde história, é retrógrada, ortodoxa e anacrônica.

A Zona de Conforto pode transformar as pessoas em ultrapassadas. Os pais não compreendem os filhos, os casados não se percebem inseridos numa nova dinâmica familiar, os líderes já não conseguem influenciar seus liderados e perdem seu emprego, da mesma forma que os empregados não se autodesenvolvem colocam em risco seus postos de trabalho. Os professores já não dominam seus alunos, estes muitos anos-luz à frente. Os médicos não se especializam e perdem clientes, da mesma forma que advogados, jornalistas, profissionais liberais e empresários,  viram peças de museus e ficam parados no tempo. O risco de caírem no ridículo é enorme.

Por outro lado, quem acorda a tempo e pratica o TBC (Tira a Bunda da Cadeira), isto é, rompe a Zona de Conforto e vai à luta de peito aberto, corre risco sim, mas tem amplas possibilidades de novas conquistas.

Quem sai da Zona de Conforto bota para fora o talento guardado, melhora sua autoestima e sua imagem, evita o comprometimento da sua saúde, passa a sonhar alto, começa a ler e descobrir novos mundos, estuda novas línguas, aprende a falar em público, melhora a negociação, passa a ter influência no trabalho e no ciclo de amizade. Enfim se transforma em nova pessoa, com certeza muito mais feliz.

O tema é vasto, mas ficamos por aqui. E xô preguiça! Xô medos!... Que venha o mundo novo! Tchau Zona de Conforto!



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quarta-feira, 4 de junho de 2014

O TRISTE FIM DE UM PASSARINHO PREGUIÇOSO E SUAS LIÇÕES


(Adaptação livre  de uma história já conhecida)

Era uma vez um passarinho que odiava migrar para o sul na época do inverno no hemisfério norte. Naquele ano resolveu que não migraria de jeito nenhum. Os seus colegas o alertaram que se não acompanhasse os demais, com certeza morreria de frio. Mas ele insistiu em ficar. E ficou mesmo! (Teimosia pura!)

Nos primeiros sinais de mudança do tempo, seus companheiros foram embora e, ainda, o chamaram  pela última vez. Mas ele ficou.

Passados os dias, o inverno chegou e a temperatura foi caindo bruscamente e o passarinho, percebendo a burrada que fez e resolveu partir, na esperança de alcançar os demais do bando.  Porém, sua decisão foi tardia, pois assim que alçou vôo o frio já era muito e suas asas começaram a ficar pesadas e começaram a congelar. Tentou voar mais um pouco, com um grande esforço, mas começou a perder altura e ser balançado pelo vento gelado. Foi caindo, caindo, caindo até que despencou e foi parar dentro de um curral.

- Triste fim, pensou. Estou com frio, sozinho e com fome!

Como estava num curral, uma vaca que caminhava placidamente, ruminando seu delicioso capim, soltou sobre ele um pesado pacote de estrume.

- Que susto! Agora piorou! Além de tudo vou morrer sufocado por esterco! Ai meu santo protetor das aves desgarradas!

Mas de repente o passarinho percebeu que o calor do estrume não o sufocou. Pelo contrário, aquele calor lhe devolveu a força, o ânimo e a vontade de viver. Ficou tão feliz que começou a cantar e cantar forte. Mas nem tudo foi felicidade. Um gato que estava por perto, ouvindo aquele cantar tão bonito, foi atrás e, remexendo aquele monte de estrume, descobriu o passarinho preguiçoso e nhact! Comeu o agora infeliz e desafortunado! Triste fim de um bichinho preguiçoso!

Moral da história (ou lições para nós, humanos):

1)    Nem sempre aquele que joga sujeira (m...) sobre você é seu inimigo;
2)    Nem sempre aquele que tira você da sujeira (m...) é seu amigo;
3)    Se você está quentinho, confortável, mesmo que esteja na sujeira (m...), mantenha o bico calado; e
4)    Quem está na m... não canta!



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terça-feira, 3 de junho de 2014

TORNE-SE MAIOR DO QUE VOCÊ IMAGINA


Todos nós temos sonhos, alimentados desde criança. E eles são muitos e mudam de acordo com o nosso crescimento, com a nossa educação, com a nossa maneira de viver, com a nossa rede de relacionamentos que vamos construindo ao longo de nossa vida.  Os sonhos são, portanto, mutáveis num primeiro momento, pois a nossa vida, nesses momentos iniciais é extremamente variável, instável, principalmente na adolescência.

Passado esse período de maior instabilidade, chega a hora de uma definição. Torna-se imperativo responder algumas perguntas que começam a martelar em nossas cabeças, tais como:
- O quê você realmente vai ser quando crescer?
- Quais seus planos, por exemplo, para daqui a 5 anos?
- Para daqui a 10 anos
- 20 anos?
- Para o “pós-carreira”?

Então surge o questionamento: Como? Tenho que pensar nisso agora? Não sei não! Agora tenho mais é que curtir a vida, sou jovem, tenho uma vida inteira pela frente! Nem quero pensar nisso agora.

Acontece (e como já aconteceu com tanta gente) que o tempo passa. E de repente a “água bate na bunda” e chega a hora de correr, de decidir, de compensar o tempo perdido, de minimizar o prejuízo.

Temos que retomar os sonhos. E a principal decisão é estabelecer uma meta. E cada um tem a sua. Escolheu? Parabéns! O importante mesmo é ir além, tornar-se maior daquilo que imaginou.

Para isso, além dos processos normais, sintetizados no estudar muito, discernir sobre a real vocação, prospectar o mercado de trabalho, atualizar-se constantemente, é preciso mais... É preciso:

Não se conformar com a normalidade, manter-se inquieto com as inovações, com a melhoria constante.

Não se deitar sobre os louros do sucesso. Esta é apenas uma conquista, mas nada garante. Tenha sempre em mente os caminhos que levaram ao sucesso e não os menospreze.

Ler muito mais, especialmente a literatura inerente ao seu campo de atuação. Ela contribui para a solidificação dos conhecimentos e dá abertura para que novos possam ser acrescentados.

Manter uma network (rede de contatos) formada de amigos e especialistas na sua área de atuação.

Ler biografias, além da literatura normal. As biografias trazem exemplos de superação e revelam caminhos que levaram os biografados ao sucesso. São exemplos de vida.

Construa uma base financeira para um período sabático, isto é, um tempo para a formação externa, no exterior. É bom escolher uma cidade onde haja estrutura de cursos de seu interesse, principalmente o aperfeiçoamento da segunda língua. Faça isso em comum acordo com a família. Por exemplo, a esposa, que certamente tem sua atividade própria, também poderá se aperfeiçoar na sua área de atuação. O enriquecimento cultural, mental e da autoestima é extraordinário. Na volta para casa, ambos estarão prontos para a arrancada final...

...E ai, sim, fazer a diferença.


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segunda-feira, 2 de junho de 2014

NUNCA ACHE QUE ALGUÉM É MELHOR QUE VOCÊ


...E jamais se considere melhor que ninguém!

Até parece conversa de auto-ajuda, mas não é não! É uma questão de postura, de autoestima.

O certo é que ninguém pode oferecer o que não tem, levando-se em conta que a vida só tem sentido se acontecer em comunidade. Ninguém vive só, ninguém é uma ilha. É a ideia da auteridade, da existência do outro. Eu só existo em função do outro. É uma complementariedade.

Alguém só complementa o outro se esse alguém estiver inteiro, pleno, com saúde de alma e de corpo, conhecendo a si mesmo, as suas potencialidades, seus sonhos, os caminhos que escolheu para seguir, os recursos e as pessoas com quem pretende contar para viver a vida. Se estiver resolvido consigo mesmo.

E quem é inteiro jamais deve se sentir menor. E nunca entrar por baixo em qualquer relacionamento, quer de amizade, para negócios ou para construção de uma vida amorosa.

E o grande segredo para ser inteiro e agregar valor às suas relações sociais, é a consciência de que precisa aprender sempre. Tudo se transforma, as novidades, as mudanças são uma constante, especialmente num mundo tão agitado e imprevisível como o atual. Aprender sempre e apreender sempre. Ser proativo e tomar decisões firmes e resolutas. É a fórmula da complementariedade e ser importante e necessário para os que estão em derredor. Principalmente se sua ausência seja sentida.

A humildade, porém, também é fundamental nesse processo de viver. A humildade é a base para não se sentir melhor que ninguém. Isso é petulância... Isso é arrogância... Venenos que comprometem e fazem entrar em colapso uma rede relacionamento bem construída.

Ninguém é metade, que é apenas uma parte. A outra metade não existe nas outras pessoas, que devem igualmente ser inteiras. Todos devem ser, então, inteiros, para que inteiros possam fortalecer as relações mantidas.

Pessoas inteiras, completas, plenas têm direitos e deveres. Direitos que se resumem no respeito à sua integralidade e deveres que igualmente levam ao respeito à integralidade dos outros. Assim se consolida a harmonia social.

Respeito, humildade, simplicidade, aprendizado, ética. Receitas para que ninguém seja menor ou maior que ninguém. Assim a sociedade amadurece. Que esperança!



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