segunda-feira, 30 de junho de 2014

DESEQUILIBRIO EMOCIONAL


A crônica policial veiculada atualmente pela mídia, especialmente a televisiva, tem bombardeado a nossa cabeça com noticias que dão conta de crimes cada vez mais violentos. A cada fato noticiado temos certeza de ainda não vimos tudo nessa vida. Estamos vivendo um verdadeiro caos, uma verdade guerra.

Na base de tudo está a banalização: dos valores, dos costumes, da família como instituição fundamental para a paz social, da vida, enfim. E a banalização quando combinada com o desequilíbrio emocional, é capaz de gerar atos humanos de tamanha barbárie, que são mortes por motivos fúteis, esquartejamentos, sobrinhos menores amantes dos tios e juntos matando as tias, jovens perdendo a vida em troca de celulares... Desequilíbrio Emocional, o fantasma que ronda as pessoas.

Não vamos entrar no mérito científico do Desequilíbrio Emocional...

Porém, é difícil prever quando ele vai entrar em ação, isto é, quando uma pessoa, até então normal (ou aparentemente normal), se altera, perde o controle da reação e parte para violência ou toma atitudes intempestivas, com conseqüências geralmente trágicas.

Lidar com as emoções é um desafio diário para os seres humanos. A grande maioria entende que são maduros o suficiente para manter-se equilibrando diante de situações difíceis e inesperadas da vida e que lhes causam um forte abalo emocional. Mas não é assim. O desequilíbrio corre quando não entendem ou não aceitam que, de fato, não são capazes de sair ilesos desses abalos. A reação pode ser imediata e inesperada.  Falam o que não devem, agridem, violentam, entram em pânico ou em crise de choro, de medo, de prostração. Outros sofrem da síndrome do avestruz, enterrando a cabeça na areia e deixando o traseiro exposto. Resultado: sangue, dor, lágrimas e ranger de dentes. Pior, há casos em que a pessoa em crise, no instante seguinte, simplesmente alegam que “não se lembram de nada”.  Mas já causaram tragédias, destruíram famílias, infelicitaram pessoas para o resto de suas vidas.

O desequilibrado emocionalmente perde totalmente credibilidade, quando não vão direto para a cadeia (para lamentar o “branco” mental).

A solução do desequilíbrio emocional no adulto passa necessariamente pelo médico especializado e pela terapia. Porém, antes de tudo pela toma de consciência da existência do problema e da aceitação da ajuda externa. Exercer uma religiosidade, fazer o bem, atuar como voluntário e ter uma elevada autoestima são o objetivo final, cujo resultado é o equilíbrio.

Pais, professores e agentes de catequese podem e devem identificar crianças com esse desequilíbrio. São crianças ciclotímicas, Ora são extrovertidas demais, ora introvertidas ao extremo. São egoístas e não sabem dividir coisas básicas. Brigam facilmente, choram por qualquer coisa.

Orientadas a tempo, levadas ao autoconhecimento, poderão ser adultos normais, equilibrados, maduros, com autoestima alta, felizes, aceitas e integradas socialmente.



Imagem:  Google

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