domingo, 25 de janeiro de 2015

O PLANETA TERRA PEDE SOCORRO

Se alguém pudesse contemplar o planeta terra a partir de um ponto qualquer do espaço sideral, com os conhecimentos históricos, geográficos, ecológicos, econômicos, filosóficos, religiosos, humanos e de outras áreas científicas desenvolvidas aqui mesmo, chegaria facilmente à idéia de que o planeta que já foi definido por Yuri Gagarin, o primeiro astronauta, como “Azul”, agora em chamas, está definhando muito antes do tempo.

Que o planeta vai morrer um dia isso é certo. A terra depende única e exclusivamente da energia solar e da luz solar para viver. E como o sol é uma estrela (de pequena grandeza), ele está se autoconsumindo, como acontece como todas estrelas do universo.  As estrelas são grandes fornalhas que queimam seu próprio material, As grandes explosões solares, cujas partículas invadem a o nosso planeta, causando transtornos nas comunicações e nas viagens aéreas, são uma prova disso.

Muitas estrelas já morreram. Outras tantas ainda vemos suas luzes, mas elas já não existem mais. Quando uma estrela completa seu ciclo de autoconsumo, ela se apaga momentaneamente, mas o peso de seu material “queimado” é tanto que ela explode, brilhando intensamente. É o seu “canto do cisne”. A partir daí, em pouco tempo ela se apaga definitivamente.

É bom lembrar que o tempo estelar, o tempo no espaço sideral, as distâncias, são praticamente inimagináveis e incompreensíveis ao ser humano comum. Por isso a existência de intenso misticismo em torno das idéias a respeito da imensidão do universo e seus confins.

Com o sol vai acontecer a mesma coisa num tempo futuro inimaginável e não estaremos aqui para testemunhá-las. Sim o mundo vai acabar quando o sol morrer.  Isso “está escrito nas estrelas”, num processo normal e natural, sem os mandos e desmandos dos seus habitantes.

O planeta está em chamas e pedindo socorro. É o que o observador espacial constata. Mas será que precisamos ir tão longe para chegar a essas conclusões?

O planeta pede socorro. Está na UTI... É preciso uma ação urgente. Após a “Queda do Muro de Berlim”, o Capitalismo nada de braçadas, manda e desmanda. Já não há mais uma única autoridade, nem duas, nem três. O mundo está nas mãos do poder econômico. A transnacionalidade é uma autoridade real, mas virtual. Existe, é obedecida, mas ninguém sabe quem e, nem onde está.

Vivemos como se estivéssemos na Idade Média. Lá a Igreja mandava e os reis obedeciam. Hoje, não é o Papa, mas o poder econômico que é a autoridade supranacional. Ele manda e os governantes obedecem. Fazem reuniões em palácios luxuosíssimos, como em Davos, na Suíça. Discutem, discutem, e nada resolvem, pois tudo já está decidido de antemão.

Enquanto isso o planeta terra continua pedindo socorro...  Ele e seus habitantes, os seres humanos, não querem perecer antes do tempo previsto.
ojeH



Imagem: Google

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