quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

QUEM MANDA NO MUNDO


(“Este gráfico mostra as interconexões entre o grupo de 1316 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia mundial”.)

Difícil saber hoje quem manda no mundo. Uma viagem à História da Humanidade nos mostra que ela sempre teve um centro de poder, ou vários centros de poder. Havia uma referência.

Na Pré-História e nos primeiros tempos da civilização os poderes eram disseminados. Mais tarde começou a centralização. Os gregos, apesar das Cidades-Estados se expandiram. A Guerra de Tróia, famosa no cinema foi um episódio da expansão grega. Em alguns momentos emergiam grandes líderes que levaram as fronteiras de suas terras para bem longe.

Não temos espaço suficiente para enumerá-los. Os egípcios, os fenícios, os chineses, os árabes constituíram impérios com enormes territórios, como os Romanos. Carlos V, Rei da Espanha e imperador do Sacro-Império Romano Germânico, dizia que em suas terras o “sol não se punha”, pois as mesmas abrangiam desde o norte da Europa, passava pela Espanha, Américas do Norte (Flórida), Central e do Sul.

Napoleão Bonaparte é um exemplo clássico. A expansão Européia rumo à África e à Ásia e outro.

Contra essas autoridades imperiais as sociedades dominadas sempre reagiram e num dado momento solaparam o poder delas e os impérios ruíram. Revoltas, idéias e guerras foram instrumentos utilizados, os quais a própria História registra.

O grande evento que moldou a condição humana e impacta terrivelmente hoje foi o surgimento do Capitalismo. Uns contra outros a favor (a discussão vai longe), o certo é que vivemos o auge do Capitalismo Consumista.

O marxismo foi uma tentativa de barrá-lo. A queda do muro de Berlim, em 1989 abriu caminho para que o Capitalismo passasse a reinar incólume sobre a humanidade. A ideologia política de Marx morreu em 1989.

O poder econômico do Capitalismo completou sua evolução política, iniciada na Revolução Francesa, a Revolução Burguesa e Capitalista por excelência.

Hoje a geopolítica determina poderes políticos locais submissos ao poder econômico global.

Há os conglomerados empresariais. Empresas Holdings, cujos donos são multibilionários, que são também proprietários dos meios de comunicação (rádios, jornais, redes de TV e provedores de internet), suas empresas são patrocinadoras desses meios de comunicação, financiam as campanhas políticas... Portanto, têm tudo na mão, até a justiça.

A coisa funciona assim: uma empresa detém 10% das ações de outra, que detêm tantos % de outra e assim por diante. Todos são donos de todos. E ninguém sabe exatamente onde está o mandatário geral. Eles também fabricam armas... Por isso há sempre uma guerra em algum lugar.

O terrorismo, os golpes de estados, o abandono da África, as doenças insurgentes (como o Ebola), são sinais de que a sociedade e a natureza ainda não estão totalmente submissas a esses “patrões” invisíveis.

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Imagem: Google

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