Uma das
mais importantes regras da maioria das religiões e que tem impacto direto na
vida social é o amor ao próximo. No Cristianismo ele é muito forte, pois foi
expresso pelo próprio fundador Jesus Cristo na célebre frase “ama teu próximo como a ti mesmo”. E Ele
ensina em várias passagens descritas pelos Evangelistas a forma de expressá-lo
na prática.
Muitos
homens e mulheres assumiram a condição de amar plenamente as pessoas, tornaram-se
ícones e fizeram essa idéia sobreviver no
tempo e ainda hoje é tão forte quanto necessário. Ninguém esquece, e são unanimidades as figuras
de Madre Tereza de Calcutá, no mundo e de Irmã Dulce, no Brasil. Outros
exemplos estão por aí. Basta um olhar mais atento ao nosso redor e na História
da Humanidade.
Não vou
entrar no mérito das definições de amor. Quero apenas me fixar no “no amor ao
próximo”, que hoje é o mesmo que solidariedade e altruísmo.
Para
que eu possa me dedicar às pessoas que necessitam de mim, preciso ter, antes de
tudo, uma disposição íntima, um desprendimento, uma humildade, uma
simplicidade, para poder olhar para quem está do meu lado e sentir que essa
pessoa precisa de mim. Eu preciso desejar para as pessoas o que eu quero p’ra
mim. Eu preciso fazer para elas que eu desejo que elas me façam.
Hoje,
há as formas modernas de necessidade, não apenas a necessidade clássica,
marcada pela pobreza. Pessoas de qualquer nível social necessitam de algo, em
algum momento. Todas as pessoas precisam de nosso amor-doação, que é a
solidariedade, o amor-ágape.
Há “n”
formas de amar ao próximo. Jamais devo me sentir ou me apresentar superior às
pessoas. A solidariedade me leva a me colocar ao lado delas.
E nem é
necessário perguntar às pessoas se elas estão precisando. Basta olhar para
elas. Os olhares tristes, perdidos em algum ponto no horizonte, comunicam muito
mais que palavras.
Ativo
minha solidariedade na partilha do tempo, no ouvir as angústias das pessoas,
suas tristezas, suas alegrias, suas decepções e esperanças. Orientá-las quando
as situações exigem ou possibilitem.
Expressar
o meu amor, na assistência às necessidades materiais momentâneas, uma eventual
falta de dinheiro, de remédio, de uma viagem emergencial; ou temporárias,
orientando-as na busca de um emprego ou aperfeiçoamento profissional para se
predispor a uma melhoria salarial ou busca de novas oportunidades.
São
incontáveis as possibilidades. Todos passam por situações assim. Todos. Não
precisa ser religioso praticante... Basta despertar esse sentimento de amor,
que muitas vezes está adormecido dentro nós.
É
triste, muito triste, ver pessoas sofrendo, principalmente os mais próximos e
especialmente os amigos.
São
João da Cruz, um dos mais importantes doutores da igreja assim se expressou: “...No entardecer da vida seremos julgados
pelo amor...”.
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