Estou te
imaginando, Palhaço, meu amigo...
Estou
te vendo, pois estás sempre em minha mente.
És
simpático, és alegre...
Conheço
tua história...
Tens andado
pelas estradas, pelas vilas, pelas cidades, pelas praças,...
Alegrando,
animando gentes de todas as idades, especialmente as crianças.
Lá na
Roma Antiga, estavas nas esquinas fazendo estripulias, alegrando as multidões,
fazendo-as esquecer os desmandos dos imperadores.
Andastes
pelos palácios, onde já fostes “bobos da corte”, desentediando aqueles
ambientes frios, políticos, marcados pela etiqueta e pela corrupção.
Ah! Meu
amigo palhaço...
Tua
vida não tem mudado. Vieram os circos. Ganhastes mais platéias.
Tua
maquiagem o diferencia....
Tuas
roupas extravagantes, antigamente cheias de palha, permitem-lhe as
“palhaçadas”...
Que
divertem as crianças,
Que
fazem rir os grandes,
Que
geram fantasias, sonhos...
Ah! Meu
amigo palhaço...
Causas
medos, traumas, superstições, nunca superados...
És
amado, nunca odiado, às vezes evitado.
És
ingênuo...
Uns te
acham não tão confiável...
És
comparado aqueles que não levam as coisas a sério
Ah! Meu
amigo palhaço...
Sei que
és humano...
Sei que
sonhas... És responsável...
Sei que
choras, ri, preocupa-te com aqueles que amas.
Sei que
amas: tua gente, teu trabalho...
Sei que
no palco dás tudo de ti, que és autêntico, puro de alma...
Ah! Meu
amigo palhaço...
Não
desistas de tuas palhaçadas,
Não te
preocupes com os medos,
Continues
fazendo sonhar, rir, chorar, pois tu és aquele que ainda ajuda a fazer a vida
ter sentido.
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