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"O amor é isso: Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço". Mário Quintana
domingo, 31 de janeiro de 2016
sábado, 30 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS DE MASLOW
Abraham
Harold Maslow (nasceu em 1908 e faleceu em 1970), psicólogo americano, ganhou
notoriedade no mundo da psicologia do trabalho por estudar as necessidades
humanas, a partir de suas observações e dos reclamos das pessoas em seu
consultório.
Muita
gente, hoje em dia, na aceitam as suas ideias ou as acham ultrapassadas, porém,
elas continuam influenciando as políticas de recursos humanos de muitas
empresas.
Maslow
explica que as pessoas são motivadas no trabalho, e na vida, por suas necessidades,
começando pelas necessidades básicas, relacionadas à sobrevivência e segurança.
A partir do momento em que essas necessidades são satisfeitas, as exigências
mudam, as necessidades passam a ser sociais e de autorrealização. Então, Maslow
sistematizou sua teoria, chamando-a de Hierarquia das Necessidades Humanas. Na
sequência apresentamos uma síntese dessa hierarquia.
As
Necessidades Básicas, também chamadas de Fisiológicas, são aquelas ligadas à
sobrevivência e são as seguintes: alimentação, abrigo (ou casa para morar),
acesso a saneamento básico, repouso, sexo, recursos materiais mínimos para
garantia da realização dessas necessidades. As pessoas precisam exercer o seu
direito à vida e ao trabalho. Enquanto o não acontecer elas não pensam em outra
coisa.
Uma vez
satisfeitas essas necessidades fisiológicas, a motivação passa para âmbito da
segurança. As pessoas passam a pensar em garantir a proteção de sua casa, com
grades, muros e outras formas de proteção. Pensam, também, em seguro de vida,
planos de saúde, estabilidade no emprego, com a busca de cursos de
aperfeiçoamento e definição de carreira.
O
terceiro estágio das necessidades acontece com a satisfação das questões de
segurança e passam para o âmbito social. As pessoas passam a buscar grupos de
relacionamento, procuram acesso às redes sociais, desejam ampliar os círculos
de amizade com associação em clubes esportivos e sociais, atuação em
instituições de voluntariado, religiosas ou não.
No
estágio seguinte, o quarto, as pessoas já integradas socialmente, se motivam
para realizarem necessidades pessoais e passam a se preocuparem, por exemplo,
com autoestima, partindo, por um lado, para a melhoria da apresentação pessoal,
com o consumo de cosméticos, seguir a moda, consumir produtos de marca; e, por
outro, esperam o reconhecimento por parte das outras pessoas, principalmente
dos chefes, de suas capacidades de trabalho e de iniciativas. Sonham com
promoções e com a consolidação de suas carreiras e posições sociais.
No
quinto e último estágio, uma vez superadas e alcançadas as necessidades
anteriores, as pessoas se motivam e direcionam seus objetivos para a
autorrealização, isto e, desejam concretizar seus sonhos, realizar algo
grandioso, não só ser reconhecido socialmente,
como se sentirem adequadas e satisfeitas consigo mesmas detendo o
conhecimento holístico, que e o saber amplo e irrestrito.
Maslow
não previu uma rigidez nessa hierarquia, porque a própria realidade sempre
mostrou as pessoas vão superando suas necessidades e evoluindo em direção do
crescimento, cumprindo as etapas à medida em elas vão se apresentando. Não é
linear... Assim, aquisição da casa própria, por exemplo, pode demorar um pouco mais, até a
consolidação da carreira, ou a conclusão dos cursos superiores e de
pós-graduação.
As
ideias de Maslow continuam, sim, atuais...
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
A DIGNIDADE DO TRABALHO
A palavra trabalho vem da raiz
latina trabs, trabis = trave que se colocavam nos escravos para
obrigá-los a trabalhar. Isso na época da Civilização Romana. Por isso que os
povos outrora dominados pelos romanos conservaram a raiz latina associada a ideia
de trabalho escravo, ou trabalho mais pesado: travail, trabajo, trabalho
Já outros povos que sofreram a mesma
influência italiana conservaram a raiz latina associada a atividades nobres: labor em latim, que deu origem a lavoro em italiano, labour em inglês e que em português aparece apenas na forma mais
aristocrática de labor, lavor, laborioso.
Mas, o trabalho pode ser definido
como uma ação desempenhada por seres humanos, supondo um gasto de energia,
dirigida a um fim determinado e conscientemente desejado, executada mediante
uma participação da inteligência, utilizando-se de instrumentos e
ferramentas e que de algum modo produz
efeito sobre o seu executante.
O fim prático do trabalho e que é o
seu aspecto mais importante, exige sempre: execução de uma utilidade e o
progressivo domínio do homem sobre a natureza.
O trabalho é exercido principalmente
para se obter a subsistência e, de acordo com as exigências para o seu
exercício, pode ser: qualificado e semiqualificado. Também pode exigir uma
aprendizagem técnica, uma formação universitária ou simplesmente uma iniciação
a partir da experiência imediata.
Algumas formas de trabalho exigem
maior dispêndio de energias espirituais,
como o trabalho do cientista e do administrador; outras exigem mais energias
físicas, como o do servente da construção civil.
Buscar o trabalho é dever de todo o
homem, qualquer que seja sua concepção moral ou religiosa. E também direito,
reconhecido, solenemente pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Qualquer forma de trabalho humano
tem uma dignidade inalienável, por isso mesmo é uma atividade de um ser
racional e livre. Seu valor não se mede apenas pela categoria a que pertence
cada um, mas principalmente pela perfeição com que ele é realizado.
Da
mesma forma que o trabalho honesto dignifica o ser humano, melhora sua
autoestima, o desemprego é uma indignidade. O capitalismo selvagem dá pouca
importância ao emprego, como dá poça importância à pessoa humana. O trabalh0 é
apenas ferramenta de produção de lucros. As ferramentas se desgastam, tornam-se
obsoletas. Sob o ponto de vista capitalista, os seres humanos, especialmente
aqueles que trabalham também. E chega o
momento da substituição e isso acontece de maneira fria e calculista. As
ferramentas são descartadas. As pessoas não poder ser descartadas. É preciso
uma preparação, ma orientação, um tratamento no mínimo digno.
O
constrangimento da demissão, necessária em determinados momentos, não pode ser
tão degradante...
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
RELIGIÃO, PRECEITO E SENTIMENTO
Uma passagem bíblica:
Lucas
18, 10-14: “Subiram dois homens ao templo
para orar. Um era fariseu, o outro, publicano. O fariseu, em p é, orava no seu
interior desta forma: Graças de tou, o Deus, que não sou como os demais homens:
ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas
vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém,
mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia
no peito, dizendo: ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este
voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.
Não resta dúvida de que a religião é muito importante para o ser humano. Difícil dizer que ela é um freio social... Não... Não é isso. Porém a religião, vivida com consciência, com maturidade, com vocação, como fruto de uma escolha, produz na pessoa um sentimento de bem, de fazer o bem, não o mal. A religião é uma ótima conselheira.
Leva ao
altruísmo, que é a vontade quase inata de contribuir para um mundo melhor,
ajudando as pessoas, dedicando-se ao voluntariado. As religiões de índoles
cristãs chamam isso de caridade.
A
religião é, sim, uma ótima conselheira. Mas precisa ser vivida corretamente. Ou
melhor, de forma equilibrada, sem exageros, de maneira que produza no espírito
os benefícios indicados no trecho do Evangelho de Lucas, mostrado no início
deste texto.
A
moderação começa pelo equilíbrio entre o exercício da espiritualidade e o rito.
A espiritualidade é vivenciada como aquele publicano que, humilde, se coloca no
fundo do templo e se predispõe a ser perdoado e a receber as graças que merece.
Já o fariseu vive o rito, mostra-se aos demais que é puro e bom e bate no peito
para que todos vejam. O fariseu é arrogante. Os arrogantes nunca serão
justificados (ou abençoados). Há fortes indícios de que os fariseus quando
recorrem ao templo, deixam um rastro de indignidade pelo caminho: injustiças
cometidas, lares desestruturados,
sofrimentos, tristezas, abandonos, exclusões sociais.
É
injusto julgar. Não devemos assim proceder. Mas é o indicativo do trecho citado
do Evangelho. Com a palavra os exegetas e teólogos.
O
grande lance do equilíbrio entre rito e fé é o equilíbrio entre fé e vida. A
vida de fé deve se projetar na vida social, a começar no micro ambiente
familiar. Isso evita o trágico comentário de que “na igreja é bonzinho, na rua é uma peste”. Ou, “...quem vê o jeito daquela pessoa na igreja,
nem imagina o que ela faz em casa. Os parentes que o digam!”
Religião, preceito, sentimento e fé, bem vividos é fonte de
felicidade, de paz de espírito e de maturidade.
Imagem: Google.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
O HOLOCAUSTO
Roupas dos judeus empilhadas em cena do documentário
“Noite e Neblina” (1955)
Termo que, originariamente,
designava um rito religioso pagão, no qual uma pessoa era queimada inteira em
oferenda aos deuses ou a um determinado deus, protetor de uma atividade
específica. O Cristianismo, sem abolir totalmente o ritual, substituiu o
sacrifício humano por sacrifico de animais.
Ao ser usado como nome
próprio, remete à política de extermínio dos judeus, residentes na Europa,
desenvolvida pela Alemanha Nazista.
Quando o regime nazista
chegou ao poder, em janeiro de 1933, adotou de imediato medidas sistemáticas
contra os judeus, considerados como não pertencentes à raça ariana. Os órgãos
do governo, os bancos e o comércio uniram esforços para afastá-los da vida
econômica. A transferência contratual de empresas judias a novos proprietários
alemães recebia o nome de “arianização”. Em novembro de 1938 todas as sinagogas
da Alemanha foram incendiadas, destruídas as lojas de comerciantes judeus e
milhares deles aprisionados. Este acontecimento, conhecido como a Noite dos Cristais marcou o início da
política de extermínio da raça judia na Europa.
Ao ter início a
II Guerra Mundial, o exército alemão ocupou a metade ocidental da Polônia.
Os judeus poloneses foram obrigados a transferir-se para guetos que já se
assemelhavam a campos de concentração. Em junho de 1941, os exércitos alemães
invadiram a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), realizando
execuções em massa de judeus no território recém-ocupado. Um mês depois Hermann
Wilhelm Goering ordenou a execução da ‘solução final da questão judaica’. E foi
criado um novo método de extermínio: os campos de concentração.
Na Polônia foram
construídos campos, equipados com instalações de gás com imensos crematórios
para incinerar os corpos das vítimas, apagando vestígios do extermínio. As
deportações foram realizadas em toda a Europa ocupada pelos alemães, muitas das
quais gerando problemas políticos e administrativos. As mais numerosas
aconteceram, durante o verão e o outono de 1942, para os campos de Kulmhof,
Belzec, Sobibor, Treblinka, Lublin e Auschwitz. O transporte das vítimas para
os "campos da morte” era feito por trem e, sempre que possível, os alemães
tomavam posse de todos os pertences dos deportados. O número de vítimas de
Auschwitz ultrapassou a cifra de um milhão.
Ao terminar a guerra,
milhões de judeus, eslavos, ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová,
comunistas e pessoas pertencentes a outros grupos haviam morrido no Holocausto.
Mais de cinco milhões de judeus foram assassinados. Com o fim da guerra
inúmeros dirigentes nazistas foram condenados, alguns executados, pelo Tribunal
Internacional de Crimes de Guerra, em Nuremberg.
Nazismo, ou qualquer outra
doutrina semelhante, não combina com Cidadania e Direitos Humanos.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
HITLER E O NAZISMO
Adolph Hitler foi um líder político
alemão nascido na Áustria (1889-1945). Nasceu em Braunau e mudou-se para Viena
em 1907. Em 1913 foi para Munique, na Alemanha, fugindo do alistamento no
Exército de seu país. Com o início da I Guerra Mundial, ingressou no Exército
alemão. Em 1919 filiou-se ao Partido Operário Alemão (DAP), mais tarde
rebatizado Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP),
apelidado de "nazi". Em 1921 passou a chefiar o partido. Foi preso em
1923, após uma tentativa de golpe de Estado – o Putsch de Munique. Na prisão
escreveu o livro Mein Kampf (Minha Luta), expondo suas idéias. Tornou-se
cidadão alemão, assumindo o poder como chanceler em 1933. Começou então a
expansão militarista alemã, a princípio aceita pelas potências ocidentais.
Ao final da I Guerra Mundial, além de
perder territórios para França, Polônia, Dinamarca e Bélgica, os alemães foram
obrigados pelo Tratado de Versalhes a pagar altas indenizações aos países
vencedores. Isso fez crescer a dívida externa e comprometeu os investimentos
internos, gerando falências, inflação e desemprego em massa, criando condições
favoráveis ao surgimento e à expansão do nazismo no país.
O Nazismo foi um regime político de
caráter totalitário que se desenvolveu na Alemanha com base na doutrina do
nacional-socialismo, formulada por Adolf Hitler, que orientou o programa do
Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. De caráter nacionalista,
defendeu o racismo, a superioridade da raça ariana e a luta pelo expansionismo
alemão e negou as instituições da democracia liberal e a revolução socialista.
O Partido Nazista, utilizando-se de
espetáculos de massa (comícios e desfiles) e dos meios de comunicação (jornais,
revistas, rádio e cinema), conseguiu mobilizar a população por meio do apelo à
ordem e ao revanchismo. Em 1933, Hitler foi nomeado primeiro-ministro, com o
apoio de nacionalistas, católicos e setores independentes. Um ano depois se
tornou chefe de governo (chanceler) e chefe de Estado (presidente) Passou a
interpretar o papel de führer, o guia do povo alemão, criando o III Reich.
Com poderes excepcionais, Hitler
suprimiu todos os partidos políticos, exceto o nazista; dissolveu os
sindicatos; cassou o direito de greve; fechou os jornais de oposição; e
estabeleceu a censura à imprensa. Apoiando-se em organizações paramilitares, SA
(guarda do Exército), SS (guarda especial) e Gestapo (polícia política),
realizou perseguições aos judeus, aos sindicatos e aos políticos comunistas,
socialistas e de outros partidos.
O intervencionismo e a planificação
econômica adotados por Hitler não eliminaram, no entanto, o desemprego e
impediram a retirada do capital estrangeiro do país. Houve um acelerado
desenvolvimento industrial, que estimulou a indústria bélica e a edificação de
obras públicas. Esse crescimento deveu-se em grande parte ao apoio dos grandes
grupos alemães, como Krupp, Siemens e Bayer a Adolf Hitler.
Em desrespeito ao Tratado de Versalhes,
Hitler reinstituiu o serviço militar obrigatório, em 1935, remilitarizou o país...
Em 1936 enviou tanques e aviões para amparar as forças conservadoras do general
Francisco Franco durante a Guerra Civil Espanhola. Nesse mesmo ano promoveu o
extermínio sistemático dos judeus por meio da deportação para guetos ou campos
de concentração. Anexou a Áustria e a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia
(1938). Ao invadir a Polônia, em 1939, deu início à II Guerra Mundial.
Hitler anexou vários países da Europa e
ordenou o extermínio de judeus – cerca de 6 milhões são mortos. Quando as
tropas soviéticas cercaram Berlim, já no final da Guerra, em abril de 1945,
matou-se no bunker da chancelaria. Minutos antes se casou com sua amante de
origem judia, Eva Braun.
Terminada a guerra, instalou-se na
cidade alemã de Nürenberg um tribunal internacional para julgar os crimes de
guerra cometidos pelos nazistas, resultando em: 25 alemães condenados à morte,
20 à prisão perpétua, 97 a
penas curtas de prisão e 35 são absolvidos. Dos 21 principais líderes nazistas
capturados, dez foram executados por enforcamento em 16 de outubro de 1946.
Conhecer fatos históricos
como esse é um dos caminhos para se evitar que tragédias semelhantes voltem a
acontecer.
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domingo, 24 de janeiro de 2016
SEMPRE JOVEM
Não precisa ser ou fazer tudo isso... Mas o exemplo serve para para que não desanimemos antes da hora. Por mais dificuldades que enfrentamos, é bom sabermos que existe vida la fora.
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sábado, 23 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
O PRINCÍPIO DA AUTORIDADE
“Manda quem pode, obedece que tem juízo”... Essa é a máxima que circula por aí quando o assunto é
autoridade... É uma definição arcaica de autoridade, eivada de tradicionalismo,
absolutismo e arrogância. Coisa dos tempos dos coronéis quando a truculência
baseada nas armas falava mais alto.
A definição
moderna de autoridade é bem diferente, mas não é tão recente assim, pois
remonta aos tempos de Jesus Cristo. Não, não vamos fazer proselitismo, mas o
grande líder dos cristãos deixou uma série de ensinamentos sobre liderança e
autoridade que vale a pena relembrar e cultivar.
Não
vamos entrar em aspectos exegéticos bíblicos, mas é importante ressaltar que
para os cristãos a grande autoridade vem de Deus, criador de tudo e maior que o
universo visível e invisível. Jesus o Filho de Deus, herdou do seu Pai o grande
princípio da autoridade, expresso no poder dos milagres relatados nos
evangelhos, inclusive aquele de sossegar o vento e a tempestade, e o poder fundamental
do exemplo. É isso mesmo o exemplo!
O
primeiro da autoridade de Jesus vem do seu exemplo: primeiro ele fez e, depois,
nos orienta a fazer o mesmo. Jamais, Jesus mandou, ordenou, antes de da o exemplo,
que por atitudes próprias, quer por parábolas, o seu belo método pedagógico.
O
exemplo, o primeiro fazer exigem conhecimento, sabedoria, consciência da
posição que ocupa na estrutura social, na
organização, na família, na instituição.
Não se
pode exercer a autoridade sem conhecimento, sem cultura, sem a sabedoria
holística (já tratamos disso neste blog). Jesus tinha sabedoria holística.
A
autoridade, portanto, vem do exemplo de servir... Da humildade, pois o
verdadeiro líder quanto mais conhecimento tem mais humilde ele é... E melhor
serve os seus liderados. Como diz Thomas C. Hunter, no livro O Monge e o
Executivo, “o verdadeiro líder influencia
as pessoas”... Os liderados o seguem por amor, por paixão, pois sentem que
estão sendo transformados por ele. A autoridade é uma referência.
Portanto,
exercer a autoridade é muito mais que simplesmente mandar e se fazer obedecer. A
autoridade transforma as pessoas, as fazem crescer, as fazem melhores e
construtoras de uma sociedade melhor.
Assim,
se o mundo vai mal, se a sociedade não vai bem... Se há excluídos, violência,
educação de má qualidade, sistema de saúde precário, é porque há carência da
verdadeira autoridade, do verdadeiro líder... Da autoridade transformadora...
Do líder servidor.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
IDEOLOGIAS? QUAL?
Circulam
pelas redes sociais frases como essas (sem que sejam identificados seus
autores): 1) “Uma mentira repetida muitas
vezes transforma-se em verdade”. 2) “Uma
mentira repetida muitas vezes não pode se transformar numa verdade”. È
lasca, não?
Pensamos
em ideologia ou ideologias... Que são ideologias? Ah! Tem muitas definições nos livros de
filosofia, sociologia, política, antropologia e a religiosos...
O certo
é que esse termo começou a ser usado mais fortemente com o filósofo Frances
Antoine Destutt de Tracy e aprofundado pelo alemão Karl Marx, ambos
relacionando o termo ao conjunto de ideias que tentam consolidar o domínio de
uma classe social sobre a outra.
Então,
a ideologia é a todo o conteúdo de uma comunicação que serve para viabilizar e
legitimizar a posição da classe dominante, visando adequar e submeter a classe
dominada ou as classes dominadas às suas vontades.
Ao longo
da historia muitas ideologias aconteceram no mundo: A Ideologia Democrática, A
Ideologia Absolutista, A Ideologia Liberal, A Ideologia Conservadora, A
Ideologia Nazifascista, A Ideologia Nacionalista e a Ideologia Capitalista.
Qual está vigorando hoje? Qual a melhor? Com certeza a Ideologia Capitalista. E
a melhor não sabemos...
Estamos
em pleno Capitalismo, tendo o consumismo como mensagem. O Capitalismo pode ser
bom, pois Aparentemente respeita os Direitos Humanos e permite uma série de
liberdades. Há controvérsias.
Como
Marx já havia adiantado, o Capitalismo privilegia uma classe, a classe dos empresários,
dos industriais, dos banqueiros, os quais detendo os Meios de Comunicação podem
manipular a informação, dirigir ou direcionar o consumo e monopolizar a classe
política. Aí está o grande problema dessa ideologia: a exclusão dos “incapazes”
de consumir. Pois no Capitalismo quem não tem poder de compra não faz parte do
sistema.
A
exclusão social, os marginalizados, as vítimas de desastres naturais, os qie
não têm acesso à saúde, à segurança, à educação de qualidade, compõem o grande
painel de desrespeito aos direitos humanos. Sinal que a Ideologia é falha.
Sim,
falho. O Capitalismo não é perfeito, porque permite a pobreza, as exclusões. E
se somos humanistas, isto é, se colocamos os seres humanos em primeiro lugar,
em prioridade absoluta de qualquer ideologia, de qualquer sistema político,
econômico ou social, não podemos aceitar ou colocar qualquer ideologia que não
se coaduna com o nosso pensamento.
Portanto,
qual ideologia? A melhor ideologia é aquela que engendra em seu âmago o ser
humano como prioridade essencial. Nela não deverá haver desigualdades,
exclusões ou misérias.
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Google (Livrepensadores.net)
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
VALORES E PRINCÍPIOS
A vida
hoje em dia pode ser muito simples: basta vivê-la! Pois é, basta vivê-la... Parece
tudo livre, tudo pode, pois tudo é banal, passageiro... O que hoje é, amanhã
pode não ser... Mas, e os valores, os princípios? Então, não é bem assim... Vamos
considerar algumas coisas...
Na vida
há também os valores e os princípios que norteiam a vida em comunidade. Há
também a ideia da “liceidade”, que juridicamente se define como a liberdade de
se fazer tudo, mas dentro da lei. Dentro da lei, significa que exercer a
liberdade até não ofender a liberdade dos outros. Assim, é, em essência, o
ideal da vida em sociedade.
A
História da Humanidade registra a evolução dos Direitos Humanos, que começa
efetivamente em 1215. Mas, já na antiguidade com os filósofos gregos e romanos,
com as conquistas políticas da plebe romana, com os profetas hebreus, se
esboçava uma luta pela valorização da pessoa, especialmente os empobrecidos e excluídos.
Esse movimento ganhou força a partir do Século XVII, passou pela Revolução
Francesa e se consolidou com a Declaração Universal dos Direitos Humanos em
1948, na ONU – Organização das Nações Unidas. “A Teoria na prática é outra”, já dizia Joelmir Betting. Pouca
coisa aconteceu de prático até agora, porque ainda há empobrecidos, ainda há
excluídos, ainda há guerras e violência.
O grande
valor dos Direitos Humanos, na teoria, é a ideia dos Direitos Naturais, isto é
aquele que independem da vontade da pessoa, pois a precedem, existem antes dela.
Desses direitos o mais importante é o direito à vida e à sua inviolabilidade.
Dele decorrem os demais. E ele está consagrado em praticamente nas
constituições de todos os países.
“Pobreza sim, miséria não!” sempre bradou
D. Hélder Câmara, Arcebispo de Olinda e Recife, cuja santidade está prestes a
de ser reconhecida pelo Vaticano.
Liceidade,
valores, princípios, respeito à vida, não combinam com “o tudo pode”, “com o
viver a vida a qualquer custo”, “com a banalização”, “com o desrespeito”, “com
a violência”, “com as drogas”, “com a fabricação de armas”, com as guerras”,
enfim... Não combinam com uma educação medíocre, que não valoriza o humano, a
cultura, a consciência política... Com uma educação, digamos, pró-forma.
Não combinam
com uma lei frágil, com a justiça lenta, com o sistema político fundamentado na
mentira, na falsidade do discurso, na política profissionalizada, com os
desmandos da administração pública.
Valores
são essenciais, especialmente os valores da pessoa humana. Os princípios
derivam da firmeza de caráter desses valores. Ambos sustentam o equilíbrio da
sociedade. Relativizar tudo isso é transformar a sociedade num barco à deriva.
Qualquer
semelhança com a realidade atual não é mera coincidência.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
NO LIMIAR DO INFINITO... A SOLIDÃO
No
limiar do infinito, a solidão... Duas postagens neste blog, a do Padre Fábio de
Melo no dia 09 de Janeiro deste ano e o clipe da música “No More Boleros”, em 16 de janeiro, remete-nos a uma reflexão sobre
a ideia do amor vinculado à utilidade e à solidão.
Lembramo-nos
dos tempos em que a exploração do espaço
sideral era uma novidade, os livros de ficção científica tinham grande
penetração popular e os filme como Jornada nas Estrelas, aquela que era exibida
emTVs preto e branco, fazia, igualmente muito sucesso.
A
maioria dos temas referia-se ao silêncio e à solidão da imensidão sideral, especialmente
no limiar, isto é, nos limites do infinito.
O tempo
passou e a exploração espacial tornou-se rotina, apesar das imagens cada vez
mais espetaculares chegarem até nós via telescópios potentíssimos e naves
espaciais que especulam os limites do universo. As perguntas continuam sem
respostas. Não se encontra Deus nessas paragens, obrigando os entendidos a
encontrarem uma nova dimensão para o criador do universo e das maravilhas nele
contidas. Permanece o silêncio e a solidão nesses confins.
De
repente baixamos os olhos e contemplamos o entardecer da vida, a decrepitude, o
definhamento da consciência, o enfraquecimento físico e o aumento considerável
da dependência.
O Padre
Fábio lembra o perigo de amarmos as pessoas pelo interesse e pelo grau de
utilidade que as mesmas representam para a nossa vida. O envelhecimento diminui
lenta e constantemente o poder das pessoas de serem úteis, aumentando
seriamente o risco de ficarem sós.
“No More Boleros” reflete a solidão de
quem ama e perde a pessoa amada, gerando um vazio em sua alma. Porém, a vida
fica sem sentido, pois nela “não há boleros”
Assim,
como a busca dos limites do universo reforça a solidão do infinito, a chegada
do entardecer da vida também reforça a solidão, não a solidão do infinito, mas
a solidão do finito.
Percebemos
a solidão do abandono... A solidão do esquecimento... A solidão do medo de
ficar só... A solidão da dificuldade de se comunicar... A solidão do
desapontamento... A solidão da exclusão. Um preço alto do envelhecimento.
Que
mistérios povoam o além dos limites do universo? Que mistérios povoam a mente
das pessoas solitárias nos asilos, nos leitos dos hospitais, nos quartos de
fundo ou nas cadeiras nos cantos das casas?
Onde
está Deus? Deus tem a dimensão maior que o universo sensível aos olhos humanos
ou aos equipamentos tecnológicos. Ele está muito próximo de quem O ama e muito
distante de quem O rejeita.
E com
certeza, bem juntinho dos solitários que esperam o momento de ultrapassar os
limites do finito e adentrar na imensidão infinita.
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sábado, 16 de janeiro de 2016
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
O OLHAR 360, A CRUZ E O FUTURO
Uma
reflexão de fundo cristão, mas nada proselitista.
A cruz
pode significar muitas coisas: sofrimento, morte, castigo, punição, um passo
para a salvação, redenção e tantos outros. Destacamos, porém, um simbolismo que
bem sociológico e humano e que tem a sua relação com a visão de futuro.
A cruz
tem duas hastes: a vertical que aponta para o alto e para o infinito e é um elo
com o sobrenatural, com o místico, com os sonhos, com os horizontes distantes.
A haste horizontal, ainda que pregada na parte alta da haste vertical,
simboliza o humano e suas necessidades de viver em comunidade. Por isso lembra
os braços abertos dispostos a acolher, a juntar e juntar-se, para a caminhada em
direção dos objetivos colimados.
A haste
vertical é ideológica, busca os conhecimentos, a cultura, a sabedoria. Para os
cristãos a fonte da fé.
A haste
horizontal lembra, sabiamente, que nenhum ser é uma ilha e que nada consegue
sozinho. Um precisa do outro, daí a noção de comunidade. Quem vive só, isolado,
morre logo (ou já morreu, quando tomou a decisão de isolar-se, apesar de ser um
direito de escolha). Pois, se alguém, de fato, quiser chegar a algum lugar na
vida, sozinho não vai conseguir.
A cruz
lembra ainda, e isso é muito importante, o despojamento. Cristo morreu
despojado, inclusive do seu aspecto humano. Todos os outros condenados do
Império Romano ao suplicio da cruz foram igualmente despojados de tudo, da sua
liberdade, da sua vida. A morte de cruz é cruel.
Para alcançar
objetivos na vida, sonhar alto, vivenciar as ideias, viver em comunidade, buscar
os horizontes, é preciso renúncias e despojamentos. Renunciar ao que pesa e
dificulta a comunidade e o relacionamento com outras pessoas. Despojar-se da arrogância,
do autoritarismo, da metidez e revestir-se da humildade e disposição para o
diálogo.
A haste
horizontal, também, sendo puramente ideológica, remete a Salomão, que do alto
de sua sabedoria, permitida por Deus, recomenda que “...Teus olhos devem olhar à frente, para que tua vista preceda teus passos”.
Vamos
traduzir essas palavras como um alerta, nesse mundo pleno de surpresas, violência,
e inovações tecnológicas constantes. É preciso a visão 360º, isto é, antes de
qualquer atitude, qualquer opinião, qualquer julgamento, qualquer passo à
frente, primeiro, um olhar em tudo o que nos cerca, exatamente na dimensão 360º.
É prudência mesmo!
O olhar
360 torna-se melhor e mais profundo na perspectiva da cruz, com todos os seus
simbolismos, com todos os seus ensinamentos que vão muito além daquele
acontecimento perdido da História da Humanidade, mas vivo na memória dos cristãos,
naquela sombria sexta-feira, no Monte Calvário.
Imagem:
Google
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
TEMPO E VIDA
Por
esses dias circulou nas redes sociais, numa foto montagem, uma frase que nos
chamou a atenção, apesar de não ter sido identificado na publicação o autor da referida
frase. É a seguinte:
“Não dê tempo ao tempo, dê vida ao tempo!”
(Desconhecemos
o autor)
(Ilustração
acima)
Imaginamos
que o propósito desta mensagem se coaduna com os propósito do nosso blog, que é
a valorização das atitudes humanas positivas, pois somos partidários da ideia que
a vida é um dom divino, um presente do Deus de nossa crença, e que, portanto,
deve ser vivida com dignidade do começo ao fim, fazendo valer a pena os “investimentos”
feitos em nós por Deus, por nossos pais e por todos aqueles que acreditaram em
nós.
Há
muita gente que pensa no sentido da não pressa acreditando que o tempo é o
senhor de tudo, pois tudo resolve, tudo cura, tudo esquece A espera desse
milagre causa letargia, zona de conforto e faz com que as pessoas deixem de
viver a vida como ela bem merece e não conquiste as vitórias que lhes estão
reservadas.
É muito
fácil perder o bonde da história. Basta sentar sobre o passado e passar a lamentar
tudo o que não foi feito. Já dissemos aqui, em postagens recentes, que o
passado só tem importância quando é fonte de ensinamento para fortalecer o
presente e ser alavanca para o salto rumo ao futuro. Assim o futuro passa a ser
sempre presente.
Realmente
é preciso dar vida ao tempo. As oportunidades não devem ser desperdiçadas. As
águas passam apenas uma vez por aquela ponte, por aquele moinho. As
oportunidades, como águas correntes escapam apenas uma vez pelos vãos dos
dedos.
Dar
vida ao tempo não é vivê-lo desordenadamente como se o mundo fosse acabar
amanhã. Temos repetido aqui a ideia do equilíbrio, da prudência, do projeto de vida, das estratégias
e dos passos a serem seguidos para a consecução dos objetivos. Nade ir com sede
ao pode.
Nada de
exageros, de aventuras perigosas...Dar O
importante é respeitar os valores humanos, as pessoas, aceitar as diferenças,
dizer não à violência, arrogância, ao
autoritarismo.
Dar
vida ao tempo é amar a vida, respeitando-a como direito inalienável, portanto
intocável... É amar as pessoas, respeitando-as como gente, como iguais. Dar
vida ao tempo é ser solidário, empático, acolhedor, amigo de verdade. Até um
político pode dar vida ao seu tempo, assumindo, de fato, sua vocação e seu ideário
e trabalhando para a promoção do bem comum, isto é, defendendo honestamente os
direitos de seus eleitores e trabalhando para a conscientização e amadurecimento
político de roda a sociedade.
Todos os
seguimentos sociais tem sua parcela de contribuição para dar vida ao tempo de
todos: médicos, juízes, jornalistas, profissionais liberais, trabalhadores
industriais, servidores públicos, gente da iniciativa privada e prestadores de
serviço.
Basta viver
bem as vocações que abraçou...
Imagem:
Facebook
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
EXORCIZAR FANTASMAS
Alguma
lembrança não lhe sai da cabeça? Fatos e
coisas surgem em sua mente no momento em que você vai tomar decisões
rumo a sua felicidade? Se as respostas são “sim”, é sinal que fantasmas no seu
passado estão ainda assombrando a sua vida. É preciso exorcizá-lo!
O maior
inimigo que temos de enfrentar em nossa vida somos nós mesmos, dizem os especialistas.
E uma das maiores dificuldades nesse embate é o autoconhecimento. Quando
olhamos no espelho, fixamo-nos nos nossos traços físicos e na nossa aparência,
não podemos fugir ao que está em moda.
Precisamos nos manter na moda para não perdermos o trem. Assim prega o
capitalismo consumista.
Ninguém
se preocupa com os traços físicos que revelam as características da alma. Alma
é “animus”, é sopro de vida, é essência, é a determinante inconsciente das
ações conscientes. Alma boa se revela no consciente físico com gestos se
atitudes boas. O contrário também é verdadeiro. Essência ruim, ou ruim na
essência, na alma, gestos e atitudes ruins, maldosos.
A chave
é, repetimos, a compreensão, o autoconhecimento. Conhecermos a nós mesmos é o
grande desafio, a grande luta. Pior: é a mais solitária das lutas...
Pois,
quem conhece a si mesmo sabe controlar os seus sentimentos, suas atitudes, suas
reações diante das incertezas da vida, especialmente no que se refere aos
relacionamentos pessoais Mas os benefícios são enormes, imensuráveis, com
consequências infalíveis na alegria, na felicidade e, sobretudo, no equilíbrio
da vida.
Essa
guerra é plena de grandes batalhas, entre elas o enfrentamento dos nossos
fantasmas. Fantasmas não existem fisicamente, mas podem nos assombrar
emocionalmente. São traumas, decepções, frustrações, abandonos, perdas,
situações com as quais não soubemos lidar na nossa infância ou mesmo na vida
adulta.
O
grande lance é a reconciliação com o nosso passado. “Águas passadas não movem moinho”, é o dito popular extremamente
verdadeiro e que se encaixa perfeitamente no tema de hoje. O passado só tem
importância quando ele fortalece o presente, solidificando-o. Então, nada de
remoermos situações, fatos e coisas que não têm mais solução.
Fantasmas
nos assombram e nos impedem de ver a realidade da vida presente tal como ela é:
muitas vezes exatamente consequências desses fantasmas não exorcizados.
Monte
uma estratégia. Enfrente os fantasmas um de cada vez, cada um com as
ferramentas emocionais apropriadas. Solicite ajuda. Não exagere, não crie
dependências, especialmente das drogas lícitas e ilícitas. Aprofunde sua
religiosidade, sua amabilidade, seu acolhimento, sua amizade. As decisões são
suas, solitariamente suas.
Tudo o
mais virá por acréscimo.
Imagem:
Google
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
PAZ E FORÇA NÃO COMBINAM
Quando
se fala em paz... Quando se recorda frases impactantes sobre a paz, como essas:
“A paz não pode ser mantida pela força.
Somente pode ser atingida pelo entendimento”. Albert Einstein
“Se a paz não puder ser mantida com honra
deixa de ser paz”. (Bertrand Russell)
“Não há um caminho para a paz. A paz é caminho”.
(Gandhi)
...
logo vem à tona questões maiores como as relações internacionais, nas quais a
paz está vinculada ao entendimento entre as nações, entre os povos, entre as
civilizações.
De
fato, paz lembra guerra, anterior ou não. Aliás, o está sempre em guerra. Com
efeito, desde há séculos, a guerra é uma constante na vida da humanidade. Foram
(e são) guerras motivadas por interesses de nações mais poderosas (fracas), cujas
sociedades necessitam de produtos cujas posses estão nas mãos de nações menos
poderosas e menos ricas.
As
guerras são sempre imperialistas, isto é, de conquista e dominação. Em cima
dessa ideia, tem sentido e motivação as frases de Einstein, Russell e Gandhi. A
História tem mostrado que a paz é sempre conseguida com a aceitação da
dominação de uma nação fraca pela não forte, portanto, uma paz sem honra. Uma
paz conseguida pela força apenas adia a continuação da guerra.
O fim
das grandes e pequenas guerras se dá pelo entendimento, pela negociação justa.
O mesmo
princípio da conquista da paz pelo entendimento e não pela força pode (e deve)
ser aplicado no micro universo das relações humanas, especialmente no micro
universo do lar.
Nesses
ambientes, essenciais para o equilíbrio social, Paz e força não combinam, como
não combinam a presença da desigualdade, da exclusão, do domínio do forte sobre
o fraco.
Não é
possível uma amizade perfeita sem a aceitação da igualdade. Como não é
possível, também, a paz e a harmonia do lar sem a igualdade, sem o respeito,
sem a aceitação do papel de cada um nesse micro universo.
Os pais
devem se amarem intensamente. Esse amor gera segurança e de equilíbrio nos
filhos. O amor deve ser a base da autoridade equilibrada que os pais devem
exercer sobre os filhos. Não a autoridade que massacra, mas a autoridade que
convence. A paz chega como corolário de todo esse processo...
Esse é
o caminho, como ensina Gandhi. A paz assim conseguida espalha-se pela sociedade
e, pelo caminho da utopia, pode chegar às nações.
Um
sonho quase impossível. Mas um sonho que faz caminhar.
Imagens:
Google
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
PESSOAS ÁCIDAS
Hoje
vamos comentar um pouco sobre a acidez. Não, não vamos entrar nos meandros da
.química e suas fórmulas. Sabemos o quanto a química é importante para a nossa
vida, nossa saúde, e a para no nosso tão maltratado ambiente.
O nosso
blog trata de coisas humanas. Hoje, vamos dar uma palhinha sobre comportamentos
originados de pessoas ácidas.
Os
ácidos devem ser compreendidos e utilizados da maneira correta. Porém, quando
pensamos em “pessoas ácidas”, de imediato, ocorre a ideia de pessoas corrosivas,
pois muitos ácidos são corrosivos. É isso mesmo. Pessoas ácidas, polêmica à
parte, são corrosivas.
Há,
porém, quem veja algo de positivo nessas pessoas: honestidade, sinceridade,
agem prontamente. Elas mesmas se defendem das acusações negativas afirmando
essas qualidades. São como os ácidos orgânicos que fazem bem à saúde.
Esquecem-se que existem os ácidos inorgânicos que não ofensivos ao organismo
humano e ext4remamente perigosos, apesar de também agirem prontamente, causando
até à morte.
Pessoas
ácidas matam os relacionamentos saudáveis. Grande parte dos ácidos são, sim,
corrosivos. Vide as chuvas ácidas, fruto da poluição atmosférica, que destroem a natureza, prédios, pontes.
A
grande verdade é que pessoas ácidas são amargas, frustradas, irônicas, sarcásticas,
desdenhosas, arrogantes, autoritárias, ofensivas... Posturas terríveis que
detonam diálogos construtivos, relacionamentos saudáveis... Interrompem
amizades verdadeiras.
Pessoas
amargas e frustradas ainda não amadureceram o suficiente para reconciliarem-se
com o seu passado... Pessoas irônicas, sarcásticas e desdenhosas, são inseguras
e ao mesmo tempo chatas, de difícil convivência... Pessoas arrogantes,
autoritárias e ofensivas se acham acima do bem e do mal e falta-lhes a
necessária humildade... Todas essas dificuldades de relacionamentos superam em
muito as possíveis qualidades relacionadas às pessoas ácidas.
O
melhor exercício para contrapor a acidez das pessoas é a gentileza, tanto de
quem é “ácido” quando para quem é “obrigado” a conviver com elas. Mas é muito
difícil “amadurecer” uma pessoa infantilizada, que não cresceu emocionalmente.
Vai depender então da paciência.
Ou se
tem paciência e tenta ser gentil ou condena a pessoa (ou ela se condena) ao
ostracismo, ao esquecimento. Azar de quem? De quem não cresceu. Pena que isso
só fará crescer essa “acidez”.
... E o
mundo e a vida continuam girando!
Imagem:
Google
domingo, 10 de janeiro de 2016
sábado, 9 de janeiro de 2016
PE. FABIO DE MELO: O AMOR, A UTILIDADE E O VALOR (*)
ESTAMOS REPETINDO ESTA POSTAGEM POR ACHARMOS OPORTUNA
(*) Título nosso
Vídeo: YouTube
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
VARIAÇÕES SOBRE O MUNDO ATUAL
Uma
visão pratica do mundo atual. Na postagem anterior comentamos sobre os
paradigmas. E o que faremos hoje será uma tentativa de compreendermos um dos
paradigmas que condicionam a nossa vida na atualidade.
Nada
científico, mas uma visão desinteressada e desfocada das grandes teorias
sociais, políticas e filosóficas.
Assim,
iniciando as considerações, o mundo atual é “apelativo”, fruto da massificação
via meios de comunicação, com apelos insistentes ao consumo. No fundo á um “apelo”
repetitivo no sentido do comprar: “Compre”... “Compre”... “Compre”... Tudo é marketing...
Tanto que uma das mais promissoras atividades na atualidade é a propaganda e
suas agências.
O mundo
atual é egocêntrico, com forte incentivo ao individualismo. Houve um tempo
recente em que os livros de autoajuda estavam em alta e enriqueceram muitos
autores especializados em crescimento pessoal. Paralelamente e em contraste o mundo
atual apela para o voluntariado e dá especial valor aos trabalhos de assistência
social, que ele chama de Terceiro Setor.
O mundo
atual prega o “levar vantagem em tudo”. Que a motivação “é ter Deus dentro de
si” e que o sucesso vale qualquer sacrifício. O mundo pertence aos melhores.
No
mundo atual o primado é da beleza pessoal, Nesse quesito sobressai o culto ao
corpo, o narcisismo, a sensualidade e o sensualismo.
O culto
ao corpo é uma bela postura no que se refere à saúde, mas é uma bela fonte de
renda para a indústria de complementos alimentares e de cosméticos. O narcisismo
evoca a admiração de si mesmo, o apego ao ego. A sensualidade está ligada à
indústria do sexo e ao sensualismo, à banalização dos valores.
Diante
de tais condições, o mundo atual é extremamente materialista, vítima do
capitalismo selvagem, eu tem o consumismo e a ideia do “ter” antes do “ser”,
como características essenciais.
Como
resultado, vivemos num mundo virtual onde predomina o distanciamento pessoal e
a frieza das relações humanas. Há uma nova linguagem, o internetês, na qual só
quem está envolvido e familiarizado com o manuseio dos equipamentos eletrônicos
tem condições de participar.
O mundo
atual fala muito sobre a questão ambiental, porém nada faz. É uma espécie de
cortina de fumaça para encobrir a destruição do planeta que segue célere. Há
quem diga que em 60 anos a produtividade do planeta cairá a zero.
Portanto,
as notícias não são boas. Vivemos o mundo da indiferença, do isolamento
pessoal, do distanciamento da religião, das novas formas de pobreza, dos ricos
cada vez mais ricos e dos pobres cada vez mais pobres.
Ah! Sim...
Nessa situação confusa florescem as religiões de varejo, isto é, aquelas que
prometem milagres e curas fáceis, mas apenas enriquecem seus mentores. É uma
realidade da qual não podemos fugir.
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