Primeiro
fazer e depois pensar... Ou lamentar as consequências... Consequências da
impulsividade e da impetuosidade.
A
pessoa impulsiva é aquela que tem dificuldade de se autocontrolar e age no
momento de acordo com a presença da adrenalina em sua corrente sanguínea. Os
psicólogos enquadram pessoa assim no TDAH, isto é, Transtorno de Déficit de
Atenção / Hiperatividade.
Pessoas
impulsivas estão em todas as classes sociais e mais intensas nas camadas mais
rudes, sem muitos estudos, que exercem atividades mais físicas que mentais,
onde a força física fala mais alto. Muitas são conscientes e maduras, mas
perdem o controle emocional facilmente e tomam decisões precipitadas, sem
avaliar corretamente os riscos e as consequências.
O
trânsito caótico das grandes e mal organizadas cidades, o estresse diário das
contas a pagar, os compromissos os filhos em idade escolar, adolescentes e
familiares idosos, as intempéries que dificultam o deslocamento, são fatores
agravantes das tensões diárias que descarregam adrenalina no corpo. Qualquer
evento, por mais corriqueiro que seja, pode demandar um palavrão, uma ofensa,
uma ironia fora de hora.
As
reações também podem ser diferentes, como aquelas que levam as pessoas
impulsivas a comer exageradamente ou a comprar supérfluos desmedidamente.
Impulsão...
Na
esteira da impulsividade vem a impetuosidade. Esta é a ação inesperada, movida
pela força chamada ímpeto. Nesse caso a razão fica mesmo em segundo plano. Só
depois que a “poeira baixar” é que a pessoa vai verificar o estrago que foi
feito.
Uma
paixão repentina, sem dúvida, deixa um impulsivo e o impetuoso em “mal
lençóis”, pois em sua lógica, não há tempo a perder. Mas a razão diz: “Há,
sim!”. Quantos barcos furados... Quantos carros com defeitos graves... Quantos
negócios mal feitos... Quanta ruína nas famílias, impactando vidas inteiras.
Não há
saídas diferentes do autocontrole, do autoconhecimento, da disciplina, da ajuda
profissional.
Tanto a
impulsividade quanto a impetuosidade podem ser forças positivas se canalizadas
para o bem próprio e, também, da sociedade. Trabalhos voluntários, ações de
benemerência, atuações em instituições de acolhimento social, de orientação de
vida, trabalhos enfim que exigem disciplina e obediência a regras, são
extremamente úteis pafa a reeducação dessas forças vitais.
Ah!
Sim, não vamos nos esquecer dos exercícios físicos, dos exercícios de meditação
e encontros com amigos a quem devemos escutá-los... Com paciência.
Imagem:
Google
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