Roupas dos judeus empilhadas em cena do documentário
“Noite e Neblina” (1955)
Termo que, originariamente,
designava um rito religioso pagão, no qual uma pessoa era queimada inteira em
oferenda aos deuses ou a um determinado deus, protetor de uma atividade
específica. O Cristianismo, sem abolir totalmente o ritual, substituiu o
sacrifício humano por sacrifico de animais.
Ao ser usado como nome
próprio, remete à política de extermínio dos judeus, residentes na Europa,
desenvolvida pela Alemanha Nazista.
Quando o regime nazista
chegou ao poder, em janeiro de 1933, adotou de imediato medidas sistemáticas
contra os judeus, considerados como não pertencentes à raça ariana. Os órgãos
do governo, os bancos e o comércio uniram esforços para afastá-los da vida
econômica. A transferência contratual de empresas judias a novos proprietários
alemães recebia o nome de “arianização”. Em novembro de 1938 todas as sinagogas
da Alemanha foram incendiadas, destruídas as lojas de comerciantes judeus e
milhares deles aprisionados. Este acontecimento, conhecido como a Noite dos Cristais marcou o início da
política de extermínio da raça judia na Europa.
Ao ter início a
II Guerra Mundial, o exército alemão ocupou a metade ocidental da Polônia.
Os judeus poloneses foram obrigados a transferir-se para guetos que já se
assemelhavam a campos de concentração. Em junho de 1941, os exércitos alemães
invadiram a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), realizando
execuções em massa de judeus no território recém-ocupado. Um mês depois Hermann
Wilhelm Goering ordenou a execução da ‘solução final da questão judaica’. E foi
criado um novo método de extermínio: os campos de concentração.
Na Polônia foram
construídos campos, equipados com instalações de gás com imensos crematórios
para incinerar os corpos das vítimas, apagando vestígios do extermínio. As
deportações foram realizadas em toda a Europa ocupada pelos alemães, muitas das
quais gerando problemas políticos e administrativos. As mais numerosas
aconteceram, durante o verão e o outono de 1942, para os campos de Kulmhof,
Belzec, Sobibor, Treblinka, Lublin e Auschwitz. O transporte das vítimas para
os "campos da morte” era feito por trem e, sempre que possível, os alemães
tomavam posse de todos os pertences dos deportados. O número de vítimas de
Auschwitz ultrapassou a cifra de um milhão.
Ao terminar a guerra,
milhões de judeus, eslavos, ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová,
comunistas e pessoas pertencentes a outros grupos haviam morrido no Holocausto.
Mais de cinco milhões de judeus foram assassinados. Com o fim da guerra
inúmeros dirigentes nazistas foram condenados, alguns executados, pelo Tribunal
Internacional de Crimes de Guerra, em Nuremberg.
Nazismo, ou qualquer outra
doutrina semelhante, não combina com Cidadania e Direitos Humanos.
Imagem:
Google
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