Adolph Hitler foi um líder político
alemão nascido na Áustria (1889-1945). Nasceu em Braunau e mudou-se para Viena
em 1907. Em 1913 foi para Munique, na Alemanha, fugindo do alistamento no
Exército de seu país. Com o início da I Guerra Mundial, ingressou no Exército
alemão. Em 1919 filiou-se ao Partido Operário Alemão (DAP), mais tarde
rebatizado Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP),
apelidado de "nazi". Em 1921 passou a chefiar o partido. Foi preso em
1923, após uma tentativa de golpe de Estado – o Putsch de Munique. Na prisão
escreveu o livro Mein Kampf (Minha Luta), expondo suas idéias. Tornou-se
cidadão alemão, assumindo o poder como chanceler em 1933. Começou então a
expansão militarista alemã, a princípio aceita pelas potências ocidentais.
Ao final da I Guerra Mundial, além de
perder territórios para França, Polônia, Dinamarca e Bélgica, os alemães foram
obrigados pelo Tratado de Versalhes a pagar altas indenizações aos países
vencedores. Isso fez crescer a dívida externa e comprometeu os investimentos
internos, gerando falências, inflação e desemprego em massa, criando condições
favoráveis ao surgimento e à expansão do nazismo no país.
O Nazismo foi um regime político de
caráter totalitário que se desenvolveu na Alemanha com base na doutrina do
nacional-socialismo, formulada por Adolf Hitler, que orientou o programa do
Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. De caráter nacionalista,
defendeu o racismo, a superioridade da raça ariana e a luta pelo expansionismo
alemão e negou as instituições da democracia liberal e a revolução socialista.
O Partido Nazista, utilizando-se de
espetáculos de massa (comícios e desfiles) e dos meios de comunicação (jornais,
revistas, rádio e cinema), conseguiu mobilizar a população por meio do apelo à
ordem e ao revanchismo. Em 1933, Hitler foi nomeado primeiro-ministro, com o
apoio de nacionalistas, católicos e setores independentes. Um ano depois se
tornou chefe de governo (chanceler) e chefe de Estado (presidente) Passou a
interpretar o papel de führer, o guia do povo alemão, criando o III Reich.
Com poderes excepcionais, Hitler
suprimiu todos os partidos políticos, exceto o nazista; dissolveu os
sindicatos; cassou o direito de greve; fechou os jornais de oposição; e
estabeleceu a censura à imprensa. Apoiando-se em organizações paramilitares, SA
(guarda do Exército), SS (guarda especial) e Gestapo (polícia política),
realizou perseguições aos judeus, aos sindicatos e aos políticos comunistas,
socialistas e de outros partidos.
O intervencionismo e a planificação
econômica adotados por Hitler não eliminaram, no entanto, o desemprego e
impediram a retirada do capital estrangeiro do país. Houve um acelerado
desenvolvimento industrial, que estimulou a indústria bélica e a edificação de
obras públicas. Esse crescimento deveu-se em grande parte ao apoio dos grandes
grupos alemães, como Krupp, Siemens e Bayer a Adolf Hitler.
Em desrespeito ao Tratado de Versalhes,
Hitler reinstituiu o serviço militar obrigatório, em 1935, remilitarizou o país...
Em 1936 enviou tanques e aviões para amparar as forças conservadoras do general
Francisco Franco durante a Guerra Civil Espanhola. Nesse mesmo ano promoveu o
extermínio sistemático dos judeus por meio da deportação para guetos ou campos
de concentração. Anexou a Áustria e a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia
(1938). Ao invadir a Polônia, em 1939, deu início à II Guerra Mundial.
Hitler anexou vários países da Europa e
ordenou o extermínio de judeus – cerca de 6 milhões são mortos. Quando as
tropas soviéticas cercaram Berlim, já no final da Guerra, em abril de 1945,
matou-se no bunker da chancelaria. Minutos antes se casou com sua amante de
origem judia, Eva Braun.
Terminada a guerra, instalou-se na
cidade alemã de Nürenberg um tribunal internacional para julgar os crimes de
guerra cometidos pelos nazistas, resultando em: 25 alemães condenados à morte,
20 à prisão perpétua, 97 a
penas curtas de prisão e 35 são absolvidos. Dos 21 principais líderes nazistas
capturados, dez foram executados por enforcamento em 16 de outubro de 1946.
Conhecer fatos históricos
como esse é um dos caminhos para se evitar que tragédias semelhantes voltem a
acontecer.
Imagem: Google
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