Falsidade
é a principal característica de quem não é verdadeiro, de quem prefere a
mentira, a dissimulação, o engodo, a calunia, a difamação, a enganação, a
desfaçatez, a esnobação, a antiética. O objetivo, ou os objetivos, de uma
pessoa falsa é obter vantagens, como o mascaramento de vícios, defeitos,
qualidades negativas, enfim, características que tornam as pessoas inferiores
em determinados momentos ou situações da vida. Há, portanto, uma “certa
utilidade” na falsidade.
A
falsidade está impregnada na sociedade como uma praga invisível e que se alastra
silenciosamente, comprometendo relacionamentos, a dignidade das pessoas,
projetos políticos e a própria democracia, bem maior de uma sociedade livre.
A
falsidade está a serviço da classe dominante, dos lideres empresarias e
executivos autoritários e prepotentes, dos profissionais liberais que atentem
aos interesses de grupos que estão no poder, desejam manter monopólios, trustes
e cartéis.
A
falsidade está a serviço do mal amante, dos ciumentos, dos que se sentem donos
de gente, quando cultivar o amor,
respeito, a liberdade...
A
falsidade é má conselheira, é negativa e torna as pessoas indesejáveis. É má
educadora, dando péssimos exemplos para crianças que crescem em ambientes
dominados por ela e passam a pensar que ser falso é natural, é normal, é uma
forma de sobreviver ou de se impor na sociedade.
Não
existe falsidade boa ou útil. Não existe mentira necessária... A falsidade
machuca muito e dói tanto quanto. Mantém a infantilidade das pessoas falsas. Suas
marcas são indeléveis, isto é, eternas, para sempre.
A
falsidade ideológica é a condição jurídica de quem esconde a verdade
oficialmente... É um crime tipificado quando alguém omite documentos, insere
declarações e testemunhos falsos ou adulterados, com o objetivo de dificultar o
exercício da justiça.
Os
falsos, apesar de tudo, não conseguem praticar o “olho no olho”... Por isso não
é difícil detectar quem é ou está sendo falso ou mentido. Basta fixar o “olho
no olho”... É insuportável. A verdade deve vencer sempre.
Para
combater a falsidade é preciso resgatar a verdade em todos os sentidos. A
verdade também dói, também machuca. Mas o seu efeito é de cura, é de paz, é de
crescimento, é de amadurecimento.
Para
encerrar, uma reflexão de Buda: ”Um amigo
falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir o
seu corpo, mas um falso amigo irá ferir
sua alma”.
Está
dito...
Imagem:
Google
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