Conta-se
que um pai e seus três filhos, um de sete, outro de nove, foram assistir a uma
partida de futebol. A regra era a seguinte: até 6 anos o ingresso era gratuito;
até 11 anos meia entrada e acima de 12 (não sendo estudante, entrada inteira. O
pai pediu uma inteira para ele e três meias entradas, uma vez que seus filhos
estudavam e estavam de posse de suas carteirinhas. O bilheteiro, olhando para o
caçula disse ao pai que o menino, por ser franzino, entraria de graça. “Era só falar ao moço da catraca que tinha
menos de 6 anos”. O pai insistiu: “Pode
me vender o ingresso dele, pois ele já tem sete anos e precisa saber que ele
tem de pagar ingresso. Ele precisa aprender desde já a ser honesto!”
A
honestidade parece estar fora de moda... Quem é “nerd”, fiel, honesto,
compromissado, correm o risco de ter rotulado de “careta”. O mundo é dos
espertos... E há quem ache que é melhor ser desonesto, pois é confiável, uma
vez que já não tem mais nada a perder. Já o honesto, infelizmente está sempre n
grupo de risco de cometer um deslize, de falar com a honestidade.
A
convivência humana é regulada por regeras e convenções. Elas são necessárias
para o perfeito funcionamento da vida, nos seus limites, com base no verdadeiro
sentido da liberdade. A desonestidade não ser apanágio especialmente daqueles
que têm o comando político e empresarial. A desonestidade não deve ser o
espelho da melhor conduta dos membros da sociedade.
Honestidade
rima com transparência. Não mentir, não dissimular, não ser cínico, são
características da pessoa honesta.
Os bons
exemplos de honestidade e transparência devem vir de cima e se espalhar por
toda a sociedade. A justiça deve ser honesta, os legisladores devem ser
honestos e os executores da lei também devem ser honestos, os trabalhadores
devem ser honestos, os parceiros devem ser honestos, os filhos devem aprender a
serem honestos.
Só se
pode cobrar atitudes positivas se se pratica atitudes positivas... Há uma
conivência “velada” da sociedade em relação aos pequenos atos de desonestidade.
Um livro não devolvido à Biblioteca Pública... Um grampeador trazido do
escritório da empresa onde se trabalha... a falta de transparência na vida
conjugal. Parecem mais virtudes que desvios atitudinais...
A
expressão “honestidade” vem do grego “honos” que significa honraria, dignidade.
Portanto, é uma glória, um ponto positivo, para quem é honesto. Ela, sim, deve
ser fonte de cofiança, pois é disso que a sociedade precisa, especialmente no
campo da política. Mas ela é absolutamente necessária em todos os ramos das
atividades humanas.
Quem
reflete sobre a honestidade sempre se lembra das palavras de Rui Barbosa
proferidas início do Século XX, que conclui que o “...O homem chega a ter vergonha de ser honesto”. Palavras atuais!
Precisamos
cuidar para que a banalização da honestidade não continue...
Imagem:
Google
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