sexta-feira, 22 de agosto de 2014

AJUDANDO AJUDAR


Não seremos bons pelas leis que criamos, mas pelos sentimentos, gestos e atitudes. A lei é objetiva, orienta a organização da sociedade, cria regras, normas, procedimentos, mas não nos transforma em pessoas boas.

Já comentamos muitas vezes que os filósofos clássicos já ensinaram que “nenhum ser humano é uma ilha”. Portanto, ninguém vive só. Alguém sempre precisa de alguém... Até para gerar filhos.

Há a interdependência... Uns ajudam aos outros e vice-versa (mesmo sem a intenção pré-estabelecida) para o bem ou para o mal. Há tantas boas influências, como as más são até mais intensas. Os perigos são enormes. E agora, com a internet, a situação piora em muito.

A lei existe praticamente para os maus. Os bons estão acima dela. Um exemplo: a lei que proíbe fumar em determinados locais não tem validade para quem não fuma... e assim por diante!

Bom seria, se pudéssemos investir, numa grande e solidária operação para que as pessoas todas não se deixassem influenciar por más companhias, por apelos mundanos, aquelas motivações para viver a vida intensamente, sem muita preocupação com a ética e com a preservação da saúde, com o ambiente. Isso em muito nos entristece.

Os bons ajudando os demais a serem bons... Mas como fazer isso? Difícil, muito difícil. Nada acontece por decreto ou por acaso. Não há nem haverá lei para isso. Dependerá do bom exemplo dos bons.

Gandhi disse certa vez: “Seja você a mudança que você quer ver no mundo”... E de outra feita, Martin Luther King, Jr comentou: “O que me impressiona mais não é a ação dos maus, mas o silêncio dos bons”...

Sem passeatas e quebra-quebras...

Valerá o bom exemplo. Pequenos gestos, gentilezas, sorriso franco, acolhimento, sem preconceitos... Não à violência... Sim ao diálogo franco e constante... Sim à religiosidade.

As pessoas não são más por natureza. Se agem, violentando a si mesmas e aos outros, em muitos casos são movidas por circunstâncias da vida, geradas pela ausência da sociedade, pela banalização de tudo e pela falta de autoridade.

Nesse sentido, se as pessoas não são tão más assim, resta aos bons ajudá-las a fazer o bem.

Se cada um fizer sua parte, ainda que em pequenos passos gestos, no todo, Luther King, Jr não ficará mais tão decepcionado!



Imagem: Google

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